Autoconhecimento Comportamento Convivendo

Qual é o seu tipo de carência?

Jovem mulher atraente sentada em uma janela com humor solitário
Freebird7977 / Big Stock
Escrito por Jéssica Sojo

Em maior ou menor grau e por um longo ou curto espaço de tempo todos nós sentimos algum tipo de carência, seja a afetiva, física, moral ou espiritual. Com base nas nossas crenças, todos nós vivemos em estado de carência a todo o momento e em qualquer circunstância sem o menor conhecimento do prejuízo que venhamos ter – justamente por não sermos treinados desde crianças a aprendermos a suprir as nossas necessidades como deveríamos.

Nosso ego faz com que busquemos migalhas espalhadas pelos cantos a ponto de acharmos que supriremos as nossas lacunas espalhadas interiormente nos envolvendo com pessoas que de longe pretenderíamos nos relacionar, só e pelo simples fato do nosso ego ter medo da solidão. Iludimo-nos com qualquer pessoa, ocupação ou o que for – só para estarmos salvo da carência, não nos dando conta de que essa pequena lacuna nunca será preenchida se não seguirmos determinada cartilha.

A carência é algo muito complexo e segundo o nosso grande amigo Aurélio, significa: “Falta do que é preciso. 2 Necessidade. 3 Privação.” Claro que existem tantos outros tipos, mas eu te pergunto: o que é necessário para sermos felizes e não carentes? É preciso nos privar de algo só pelo medo do que vão pensar de nós? De imaginarmos determinadas coisas e não sabermos ao certo o que realmente queremos com isso? De sentimos necessidade extrema de ser o sucesso dentro da sociedade? De seguirmos “padrõezinhos” só para sermos aceitos? De camuflarmos a nossa essência só pelo medo do nosso ego ser exposto?

Forget all troubles. Gloomy thoughtful beautiful woman folding her legs and sitting in the arm chair while her husband sitting in the background

É primordial que tenhamos certa defasagem sobre o que nós imaginamos e o que nós queremos de fato. Então, quando sentir necessidade extrema de que o outro supra algo que você deve preencher por si só, lembre-se do quanto é incrível sendo você mesmo.

Em como você brilha sem precisar seguir esses estereótipos ditos pela sociedade. Valorize suas qualidades e até mesmo os seus defeitos – por lhe tornarem a pessoa que hoje você é. Faça coisas diferentes a cada novo dia.

Separe algum momento do seu dia e agradeça por tudo o que tem te acontecido até o instante momento. Saia do quadrado e viva através do retângulo, triângulo, redondo e qual forma geométrica você quiser explorar.

Abuse e use a sua criatividade. Ame a si mesmo como ao outro e não se importe com o que o outro vai pensar sobre você. Afinal, o outro é só o reflexo do que você está sendo hoje.

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Lembre-se sempre e quando surgir o sentimento de carência de que não importa o quê, onde, quando, nada – o que realmente importa é o seu roteiro e a sua felicidade, só. Não seja migalha. Seja completo. Seja você.

Com carinho e um abraço no coração,

Namastê.

Sobre o autor

Jéssica Sojo

É custoso descrever quem sou eu, já que constantemente lapido, modifico e me transformo em um pouco de tudo e muito de cada pouco. Inicialmente posso compartilhar dizendo que sou extremamente curiosa, apaixonada pela comunidade surda, pela Língua de Sinais e por tudo que envolve a linguística e audiologia.

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