Saúde Integral

Tenho fome o tempo todo!

Escrito por Paola Cariello
Você é do tipo de pessoa que já acorda sentindo fome? Tem a sensação de que a fome continua mesmo após uma refeição?

Nesses casos, muitos fatores precisam ser avaliados. Desde a parte emocional, pois você pode estar “comendo suas emoções”, e até desequilíbrios nutricionais, como a falta de certas vitaminas e minerais.

Quando há um excesso do consumo de carboidratos, o organismo precisa compensar com uma alta liberação de insulina. Se você já começa seu dia com um alto consumo de carboidratos (pães, bolos, sucos de caixinha…), a tendência é que umas três horas depois você já sinta a necessidade de mais carboidrato. Massas, farofa, batatas e arroz em excesso caracterizam um almoço desarmonioso, com baixo consumo de vegetais e proteínas.

Mulher comendo um prato de bolinhos em frente à geladeira.

Esse alto consumo de carboidrato desde o período da manhã estimula a fome e a vontade de comer ao longo do dia. Se não controlado, pode haver o aparecimento de um pré-diabetes ou da resistência à insulina, sendo prejudicial também para o processo de emagrecimento.

Além disso, com a rotina desregulada e a correria do dia a dia, nem sempre há o consumo adequado de alimentos que são fontes importantes de certos nutrientes.
 Magnésio, cromo, zinco e vitaminas do complexo B, por exemplo, são nutrientes que atuam no metabolismo da insulina e de outros hormônios responsáveis pelo controle da ansiedade, da fome e da saciedade.

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Para ajudar no controle da fome, inclua no dia a dia mais fontes de gorduras (abacate, castanhas, azeitonas, sementes) e fontes de proteína (carnes, peixes, frango e ovos); consuma mais vegetais e frutas, que são importantes fontes de fibras e ajudam na saciedade; beba mais água, pois muitas vezes o organismo não difere o reflexo da fome e da sede;

E, principalmente, procure um nutricionista! Somente ele será capaz de avaliar qual é a melhor estratégia para você.

Sobre o autor

Paola Cariello

Sou nutricionista formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e sempre tive certeza da minha escolha assertiva pela profissão. Mas sentia que poderia ir muito além da formação padrão da faculdade.

Busquei a pós-graduação em nutrição clínica funcional e comecei a entender de uma forma mais aprofundada que cada pessoa é um ser único, com individualidade bioquímica e metabólica e que, quando em desequilíbrio, ocorria o aparecimento de sinais e sintomas e o desenvolvimento do processo de adoecimento.

Mas, mesmo após essa formação, eu continuava percebendo que muitos pacientes não conseguiam aderir 100% às mudanças alimentares devido a questões emocionais que interferiam no processo. Como eu não tinha as ferramentas necessárias para resolver o problema, fui estudando e buscando outros cursos que pudessem me ajudar.

Comecei com cursos de coach e mindfulness, passei pelos livros de autoconhecimento e metafísica e finalmente cheguei ao Thetahealing, à aromaterapia e aos florais frequenciais.

Hoje em dia nas consultas avalio individualmente como o desequilíbrio metabólico pode ser oriundo de diversas questões, sendo uma delas o emocional, que, de algum modo (consciente ou não), interfere no desequilíbrio do corpo.

Com isso, além da organização do plano alimentar e da prescrição de suplementos, vou utilizando recursos de coach, mindfulness, aromaterapia e florais frequenciais para ajudar o paciente a ter um (re)equilíbrio entre corpo, emoções e mente.

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