Autoconhecimento

Um pouco de pessimismo, por favor!

Dois copos com líquido verde até a metade
Frank Fennema / 123rf

Pelo título, sei que muitos se perguntarão: como o pessimismo pode me ajudar?

Embora a resposta do sentido de nossa existência seja vaga e impossível, de certa forma, deveríamos nos debruçar na vida.

Ora, qual é a diferença entre o nosso começo e o nosso fim? Não devemos nos preocupar com o que vamos receber, e sim com o modo como devemos viver.

Agora, ofereço alguns benefícios reais que o pessimismo pode nos trazer: uma vida sem filtro.

Quando a situação é desesperadora e maçante, tentamos convencer a nós mesmos de que tudo dará certo quando há inúmeras evidências mostrando o contrário, o que é um malefício para a nossa saúde — e uma verdadeira fonte de ansiedade.

Estamos preparados para vencer qualquer contexto. Como dizia Schopenhauer: “É melhor pensarmos a vida como um processo de desencantamento.”

Querido leitor, não quero dizer que a vida seja chata, sem sentido ou coisa desse tipo, porém, devemos estar atentos a qualquer coisa.

Borboleta colorida pousada em uma mão branca
Jonny Lew / Pexels

Quando observamos que o pior está batendo à nossa porta, no exato momento pensamos na possibilidade de reverter a situação, ou seja, nossa mente já trabalha nas possíveis saídas.

Autoconhecimento, consolo e companhias.

Neste último ponto, espero que meu pensamento fique simplificado e seja entendido corretamente.

O pessimismo que ofereço é moderado e, muitas vezes, chamado de realismo. Prefiro o termo realismo, pois ele não alimenta uma falta esperança, pelo contrário, o mesmo amplia o autoconhecimento. A visão realista sobre a nossa personalidade, ajuda-nos a entender como devemos agir corretamente nos contextos da vida.

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O filósofo Pascal explica que a natureza pode nos oferecer consolo, nos ensinar a enfrentar a realidade e a não fugir dela.

Os desesperos da nossa vida enfrentaremos de cabeça erguida. “A grandeza do homem vem de saber que ele é miserável.”

Os realistas sabem que a raiz do medo é pensar que o nosso sofrimento é único, e isso não é verdade. Assim sentimos que temos companhia e poderemos ajudar ao próximo.

O pessimismo moderado tira a venda dos nossos olhos, assim, o ser humano escolherá o que fazer para mudar sua vida.

Sobre o autor

Jonathan Gomes de Brito

Estudante de administração e Teologia.
tentando chamar um pouco de atenção escrevendo algumas coisas.

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