“Diálogo não destrói uma relação verdadeira”, diz uma famosa frase que circula em imagens nas redes sociais. E ela tem razão! Um relacionamento, qualquer que seja — familiar, amizade, afetivo —, só tem a ganhar com um diálogo aberto, honesto e sincero.
E sabe qual é uma das maiores inimigas de uma conversa assim? A insegurança! Quando nos sentimos inseguros, a tendência é que, por medo, vergonha ou receios de outros tipos, evitemos fazer justamente o que deveria ser feito: conversar e resolver a questão com carinho e dedicação, cuidando do que está errado.
Se você está com alguma insegurança pesando o seu peito e quer que isso seja aliviado, leia as razões que listamos e que vão te convencer de que expor o que você está sentindo é a melhor opção para se sentir melhor e resolver os seus problemas de uma vez por todas!
Índice de conteúdo
1. Alivia o peito
Quando temos algo urgente para dizer, não é à toa que temos a sensação de algo está “entalado na garganta”. Essa sensação é um sintoma de crises de ansiedade e estresse. Suor excessivo, mal-estar estomacal e intestinal e dores de cabeça, devido ao aumento da pressão sanguínea por causa do estresse, são outros sintomas.
Quando vencemos a insegurança e, finalmente, falamos o que estamos pensando e sentindo, a tendência é que esses picos de ansiedade e estresse diminuam. Normalmente, imaginamos cenários terríveis como consequência do que vamos dizer, mas, quando vemos que nada disso se concretiza, sentimos imenso alívio.
2. As coisas ficam menos assustadoras
Você já tentou escrever uma ideia que estava assustando, estressando ou deixando você ansioso? Muitas vezes, quando ficamos remoendo pensamentos que nos causam ansiedade ou estresse, tendemos a pensar que o que estamos pensando ou sentindo é a pior coisa do mundo.
E é por isso que escrever ajuda, pois quando escrevemos e colocamos o pensamento “no mundo real”, percebemos que ele não é tão assustador quanto parecia ser em nossa cabeça. Portanto, antes de falar se essa ideia lhe causa insegurança, escreva e perceba como não tem nada de tão absurdo assim.
3. Aprenda a superar
A primeira vez sempre causa medo, não é? Independentemente de qual seja o tema da primeira vez, ela sempre nos assusta, mas aí na segunda vez vamos com menos medo, que diminui na terceira vez e mais ainda na quarta vez, e assim por diante. Conforme vencemos um medo, percebemos que somos fortes e capazes.
Quando você decide expor as suas inseguranças e vencer o receio que isso causa, está fazendo uma espécie de “musculação emocional”, porque suas emoções se tornarão mais resistentes e menos temerosas na próxima vez em que você precisar dialogar para expor o que sente, seja com quem for.
4. Não tenha vergonha de si mesmo
Muitas vezes, nosso receio de expor nossas inseguranças passa pelo fato de que temos vergonhas delas ou sentimos que elas não serão acolhidas pelo outro como merecemos. Entretanto entenda que o outro é importante aqui, mas não mais importante do que você. É claro que você quer expor sua insegurança para que ela seja cuidada por ele também, mas, ao expor a sua insegurança, você está cuidando de si mesmo.
Decidir falar e expor é dizer: “Sim, sou importante, tenho direito à fala e mereço ser ouvido”. Quando você decide se calar, começa a aceitar que os outros podem calar você também, então seja o primeiro a ter ouvidos atentos e um abraço quentinho quando se sentir inseguro.
5. Viva relações mais saudáveis
Diálogo é prerrogativa em qualquer relação. Um casal precisa conversar abertamente, bem como irmãos, amigos, pais e filhos, chefes e subordinados, professores e alunos e por aí vai. Não há relação saudável e livre se não houver a garantia de que todos os envolvidos nela podem ser sinceros sobre o que sentem sem acabar com tudo.
Quando você decide dialogar, mostra para si mesmo que está numa relação saudável e que tem esse direito, além de mostrar para a outra pessoa que essa é uma via de mão dupla e que ela pode fazer o mesmo quando sentir que precisa falar sobre alguma coisa. Suas relações só têm a ganhar com isso!
ATENÇÃO! Se, por algum motivo, você sente que a sua integridade física, emocional e psicológica corre risco por estar vivendo uma relação tóxica ou agressiva, peça ajuda fora dessa relação. Pode ser numa terapia para amigos ou familiares, porém não siga adiante se sentir que essa conversa pode terminar de maneira ruim para você.
Além disso, se mesmo com todos esses motivos, você segue inseguro e sem conseguir superar essa insegurança, talvez seja bom conversar com um psicólogo e começar uma terapia, que vai ajudá-lo grandemente a lidar com essa insegurança, entender a raiz dela e o que pode ser feito para que ela seja diminuída ou mesmo eliminada de vez.
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Esses foram apenas alguns motivos para você deixar os seus medos e receios de lado e decidir falar sobre aquilo que está pensando, sentindo ou incomodando-o. Lembre-se de que relacionamentos saudáveis “sobrevivem” a qualquer conversa, porque relações exigem cuidado, respeito e carinho. Então vá em frente e resolva falar!
