Convivendo

A importância de um abraço

Homem e mulher brancos se abraçando.
Chermiti Mohamed / Unsplash
Escrito por Fabiano de Abreu

O abraço é uma emoção em variadas potências e, como tudo na vida, é necessário alcançar um ponto de equilíbrio em todas as suas nuances e intensidades.

“Um abraço com um ‘aperto esmagador’ incomoda; um abraço leve demais é má vontade.”

O abraço é tão revelador que, por meio dele, cognitivamente entendemos a intenção de quem abraça e a recepção do abraçado. O abraço torna-nos tão transparentes que não conseguimos esconder a realidade dentro desse ato.

É como se, sempre, o abraço surpreendesse.

Um dos fatores é porque o toque é algo muito íntimo, o outro fator é por ser raro. Não estamos todos os dias abraçando pessoas pela rua, pelo menos a maioria não.

Abraço é um afeto que é um fenômeno emocional, agradável ou desagradável, produzido por uma influência exterior de quem abraça e revela a resposta da emoção e do sentimento da pessoa que é abraçada. Promove a sensação de bem-estar se o receptor estiver também na mesma sintonia.

Homens negros se abraçando.
Erika Giraud / Unsplash

Há quem não goste do abraço, seja pela cultura, seja pela infância. Pessoas que convivem com pais que evitam o contato físico, pensar em ser abraçado pode deixá-las desconfortáveis. E há também o comportamento oposto por necessidade e falta. Crianças cercadas pela falta de toques físicos podem crescer com a necessidade de suprir essa carência e, portanto, são mais propensas a querer abraçar.

Abraço não pode sair dando por aí.

É importante que evite abraçar alguém ao menos que tenha intimidade com a pessoa. O abraço se torna necessário em certas situações, mas pode tornar-se demasiado e evasivo em outras. Sem contar que o seu abraço será mais valorizado quando raro do que quando praticado sempre. Claro, tirando o abraço fraternal, que é diferente.

Temos que reconhecer o sinal do outro e responder igual ou estaremos, quem sabe, extrapolando o limite da intimidade.

O abraço nos filhos

Mulher branca segurando bebê.
Elijah Hiett / Unsplash

Ao abraçar nossos filhos, estamos desde já alimentando um futuro adulto com uma elevada autoestima e ajudando na produção da ocitocina, que é responsável pelo desenvolvimento da personalidade.

O abraço amigo

Mulher e homem brancos se abraçando.
Tani Eisenstein / Unsplash

Aquele seu amigo que te faz sorrir e está sempre ao seu lado. Um bom abraço num momento de empolgação, mesmo aquele meio de lado, não faz mal nenhum. Claro, é um abraço sem jeito, mas que pode significar o quanto você o aceita e o quanto ele é importante.

Abraço na paquera

Mulher e homem brancos se abraçando.
Jakob Owens / Unsplash

Tem que ter cuidado com esse tipo de abraço. Pois caso esteja apaixonado, o abraço pode revelar a intenção e a resposta não pode ser agradável. Tem que saber a hora de abraçar, pois as intenções logo reveladas podem pôr fim ao mistério, que é o que abastece a paixão. As intenções devem ser demonstradas aos poucos e sem excesso e sem se tornarem sufocantes.

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Abraço na pessoa amada

Mulheres branca e negra abraçadas.
Anna Selle / Unsplash

Esse é o tipo de abraço que podemos dar muitos. Quando o amor é mútuo, o abraço revela a saudade, mesmo que num curto espaço de tempo sem se verem. O abraço de duas pessoas que se amam revela a intimidade e confirma a intenção. O abraço de duas pessoas que se amam é uma confirmação de que o amor ainda está ativo e evidente.

Sobre o autor

Fabiano de Abreu

Fabiano de Abreu Rodrigues é um jornalista, psicanalista, neuropsicanalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e especialista em neurociência cognitiva e comportamental, neuroplasticidade, psicopedagogia e psicologia positiva.

Pós PhD em Neurociências e biólogo membro das principais sociedades científicas como SFN - Society for Neuroscience nos Estados Unidos, Sigma XI, sociedade científica onde os membros precisam ser convidados e que conta com mais de 200 prêmios Nobel e a RSB - Royal Society of Biology, maior sociedade de biologia sediada no Reuno Unido.

É membro de 10 sociedades de alto QI, entre elas a Mensa, Intertel, ISPE, Triple Nine Society, coordenador Intertel Brazil, diretor internacional da IIS Society e presidente da ISI e ePiq society, todas sociedades restritas para pessoas com alto QI comprovados em testes supervisionados. Criou o primeiro relatório genético que estima a pontuação de QI através de teste de DNA e o projeto GIP - Genetic Intelligence Project com estudos genéticos e psicológicos sobre alto QI com voluntários.

Autor de mais de 50 estudos sobre inteligência, foi voluntário em testes de QI supervisionados, testes genéticos de inteligência e estudo de neuroimagem já que atingiu a pontuação máxima em mais de um teste de QI em mais de um país corroborando com os demais resultados genéticos e de neuroimagem.

Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional.

Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo, criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil.

Lançou os livros “Viver Pode Não Ser Tão Ruim”, “Como Se Tornar Uma Celebridade”, “7 Pecados Capitais Que a Filosofia Explica” no Brasil, Angola, Paraguai e Portugal. Membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo, Fabiano foi constatado com o QI percentil 99, sendo considerado um dos maiores do mundo.

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