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Compaixão e Escrita Terapêutica

Pessoa escrevendo algo em páginas de um caderno
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Compaixão pode começar deste ponto, que flui com o autocuidado, saber observar e, além de perceber, agir em direção ao bem próprio e ao bem do próximo. Essa ação direcionada ao bem não é apenas generosidade ou empatia, é sobre ir além de um possível sentimento de piedade; que é sentir pena de si ou de alguém. Ou seja, compaixão é ação e treino diário.

E sendo inerente ao ser humano, a compaixão faz parte de nossa natureza fisiológica e de nosso senso de viver em comunidade. Todos temos a semente da compaixão e trabalhamos em conjunto fazendo parte da natureza humana.

Sabemos, porém, que essa interação – do viver em comunidade – requer coragem para escutar com qualidade o que nem sempre é dito. Ao escutar, conseguimos reconhecer nossa própria responsabilidade diante de algum acontecimento que nos impediu de agir com compaixão.

A boa notícia é que escutar com qualidade é algo que se aprende! Aprendendo, primeiramente, a nos escutar, seremos capazes de escutar o outro. Conhecendo nossos sentimentos, conseguiremos acolher o outro e tudo o que isso implica.

Garota de óculos deitada na cama escrevendo em seu caderno
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Outra boa notícia é que podemos aprender a nos escutar escrevendo, pois, por meio da escrita terapêutica, reconhecemos e nomeamos os sentimentos que nos habitam.

A técnica de escrita criativa e terapêutica permite investigar e compreender como percebemos e atuamos em nossa vida. Por meio da escrita terapêutica, registramos e criamos possibilidades para nosso diálogo interno. Construímos imagens de contemplação para descrever o quanto a vida é bela e abençoada, pois essa prática nos permite aceitar o que é, apesar do mistério.

Na escrita criativa e terapêutica, existe um envolvimento harmonioso de entrega sem renúncia o qual gera uma sensação de eternidade que nasce por tudo que pode ser construído, narrado e compartilhado por meio de palavras.

Mulher sentada no chão do quarto pensando o que escrever em seu caderno
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Essa técnica de escrita conduzida por exercícios nos conduz ao autoconhecimento e nos permite dizer sem censura se falhamos, fracassamos ou abandonamos sonhos. Libera-nos para recomeçar a partir do entendimento de algo que é mencionado nas literaturas e filosofias; existe muito para aprender, para melhorar e isso se chama Vida.

A escrita criativa e terapêutica nos oferece alguns benefícios, dentre eles:

Aceitar o que sentimos faz parte de aceitar o momento presente.

Perceber que, ao acolher as nossas emoções, não estaremos nos identificando com elas.

Escrever amplia nossa perspectiva da realidade.

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Derruba barreiras

Permite-nos agir motivados por atos de verdadeira compaixão.

Praticar autocuidado por meio da coragem de escutar.

Respiro, logo escrevo. Essencial.

Sobre o autor

Cintia Ski Pelissari

Estudiosa de meditação e técnicas de autocuidado há mais de 14 anos.

Formada em Reiki pela Mestre Claudete França, da ABR – Associação Brasileira de Reiki.

Idealizadora dos projetos: Contos e Encontros - Vida criativa; e Contos e Encontros - Conversas sobre o luto.

Oferece workshops, consultorias e atendimento individualizado, com o objetivo de promover a gestão do autocuidado.

Facilitadora da divulgação da mensagem de gratidão de Brother Steindl-Rast, por meio do site viveragradecidos.org

Contatos:

Email: cspelissari@hotmail.com
Instagram: @viver_agradecidos