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Dia dos Pais: a pandemia nos afasta ou aproxima?

Pai e filho abraçados no parque
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Escrito por Eu Sem Fronteiras

A pandemia chegou, se instalou e está demorando muito mais do que qualquer um poderia imaginar… O vírus da Covid-19 trouxe, além de muitas perdas, aquilo que ninguém estava a fim de viver: a solidão. Os abraços, os encontros, os tantos momentos vividos de pertinho com quem se ama foram interrompidos por motivo de força maior.

Para esse novo formato de vida foi preciso incorporar as máscaras, o álcool em gel, as inúmeras lavadas de mãos e o distanciamento social, mas também foi preciso aprender a lidar com a saudade de conviver com aqueles a quem tanto amamos, e foi assim que entendemos que o amor não está somente ligado ao contato físico, mas também ao cuidado, à preocupação, às lembranças e à vontade de viver um futuro melhor.

Em meio ao caos instalado, as pessoas precisaram se reinventar, então foi preciso inovar para se fazer presente. Foi assim que as chamadas de vídeo bombaram, que os agrados foram feitos via delivery e que as relações afetivas foram sendo cada dia mais necessárias para enfrentar o medo, conviver com a solidão e a saudade. Não está sendo fácil, mas é preciso pois, além de salvar vidas, a quarentena faz com que esse vírus letal diminua a circulação na sociedade.

O NOVO NORMAL PARA O DIA DOS PAIS

A quarentena fez com que muitas datas comemorativas não fossem celebradas da forma como sempre estávamos acostumados, como o Dia dos Pais.

Pai e filha sorrindo e abraçados juntos
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Como fazer o grande herói da vida de um filho se sentir amado, se sentir querido e que o dia dele seja alegre e inesquecível quando nem um abraço poderá ser dado? Como demonstrar o amor, a gratidão e a fascinação por aquele que sempre foi o porto seguro e o ponto de paz de um filho?

A base para um Dia dos Pais em quarentena é o diálogo. O diálogo diário, compartilhando detalhes do novo normal, comentando sobre os programas, os filmes e tantas outras coisas que você tem em comum com o seu pai. Dessa maneira, a saudade será minimizada pelo fato de pai e filhos estarem presentes, mesmo que virtualmente, nas atividades diárias! O fato de saber que ambos estão bem, seguros e se readaptando já acalma o coração.

PARA QUEM PODE ENCONTRAR SEU PAI:

Aquele almoço de domingo, com o cardápio favorito do papai e com as entregas de presentes, precisará ser resgatado na memória e transformado para preservar a saúde de todos, então é possível cozinhar aquela comida gostosa ou fazer uma sobremesa do agrado do pai, sempre respeitando as medidas do Ministério da Saúde e entregando as delícias feitas… Isso não substituirá um abraço, mas mostrará o quanto os filhos se importam com os pais, o quanto pensam neles com carinho, com amor e o quanto querem resgatar as memórias afetivas por meio de algo simples, como uma refeição.

PARA QUEM NÃO PODE ENCONTRAR SEU PAI:

Pai e filha conversando por vídeochamada no computador
aleksandrdavydovphotos / Canva

Para aqueles que, infelizmente, não poderão encontrar seu pai, que tal fazer uma entrega ou uma chamada de vídeo na hora do almoço, na hora do filme da tarde ou no momento da sobremesa? Isso vai diminuir a tristeza de não estarem juntos e dará espaço ao amor, à alegria e à gratidão por serem pais e filhos.

A ESPERA DO ABRAÇO

As relações de pais e filhos que não moram juntos durante a quarentena podem ser, para muitos, bastante dolorida, mas, ainda assim, o amor criado por esse forte laço afetivo fala mais alto, deixando cada um em sua casa, cuidando-se, cuidando do próximo e sonhando com o fim da pandemia ou até mesmo com a vacinação para que o tão esperado abraço seja dado.

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Pais e filhos podem até achar que o distanciamento social prejudicará a relação entre eles, mas o cuidado é tanto que, aos poucos, perceberão que só intensificou o amor e a parceria entre eles.

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