Convivendo

O desafio de conviver com o desconhecido que habita dentro de si e com as pessoas que amamos – Momento de Reflexão diante do Corona Vírus

Homem e mulher sentados no sofá ao lado de um cachorro.
Unsplash/sarandy westfall
Escrito por Milena Paula

Durante este momento de confinamento devido ao Coronavírus no Brasil, com as discussões do que fazer ou não e o fato de ficar em casa ou continuar a vida que levava são dúvidas que têm permeado a vida do brasileiro e de outras pessoas do mundo, alterando a rotina de cada um e criando a necessidade de adaptação a esse novo cenário.

O número de atendimentos com as terapias complementares aumentou exponencialmente bem como o bom senso de ajudar as pessoas carentes em grupos de apoio, configurando diversas horas de atendimento em busca do bem-estar e equilíbrio das pessoas.

Agora, caro leitor, quais são as grandes questões que assombram os brasileiros? Analise as alternativas abaixo:

Mulher sentada no sofá em sessão de terapia psicológica.
123RF/Katarzyna Białasiewicz

( ) O Coronavírus;

( ) O desequilíbrio financeiro;

( ) A insegurança diante da nova situação vivida;

( ) A política;

( ) A mídia;

( ) A convivência com as pessoas que residem entre si;

( ) A convivência consigo mesmo.

É claro que as 5 (cinco) primeiras alternativas têm um grande peso, mas quem escolheu as duas últimas opções acertou precisamente, pois elas totalizam mais de 95% (noventa e cinco por cento) dos atendimentos realizados.

As pessoas estão descobrindo os filhos, os companheiros, os amigos e, principalmente, a si mesmas. Dos meus clientes, sempre os ouvi dizer que não tinham tempo para diversas coisas, mas, agora, com essa disponibilidade, estão perdidos, sem saber lidar consigo mesmos e com aqueles que o cercam.

Ao conviver com o outro, percebem o que irrita ou o quanto incomodam uns aos outros, têm descoberto ou assumido os relacionamentos em que existia insatisfação. A fidelidade, por exemplo, é outro ponto que vem à tona, o sexo com o parceiro(a) e/ou sua falta, a intolerância com os filhos, é como se brotassem possibilidades e algumas delas geram muitos conflitos.

E quantas pessoas que você conhece ou até você mesmo, impacientes devido à quarentena e com os cuidados e as orientações recebidas, permanecem em casa?

Mas a grande descoberta é não saber lidar com quem é ou não entender o que quer e o que precisa, clientes que estão conhecendo a si mesmos, com as mais diversas reações, como: raiva, tristeza, alegria, inveja, fuga e a maior delas é o DESCONHECIMENTO de si mesmo e/ou o DESCOBRIMENTO dos outros que vivem com ele.

Antes da quarentena

Amigos reunidos sentados em círculo ao lado de uma piscina.
123RF/Eric Nopanen

Este momento trouxe à tona a forma como temos vivido as nossas vidas, quase sempre na seguinte ordem: atendemos às obrigações urgentes (trabalho, família e vida cotidiana); depois, atendemos ao prazer e, quem sabe, cuidamos de nós mesmos, dos sonhos, das metas e dos objetivos (os quais, em alguns casos, ficavam para depois).

Quando algo cansava ou tornava o ambiente maçante, as pessoas saíam de casa, iam ao shopping, faziam curso, viajavam, dançavam, iam à academia, socializavam com outras pessoas etc.

Nesse momento, no entanto, não dá, pois a maioria dos lugares está fechado!

E não dá para distrair ou fugir de quem você convive e de você mesmo!

Você está assistindo a algo ou está “descansando”, há alguém procurando-o e conversando ou até você está entrando nos seus pensamentos e sentimentos em desequilíbrio, brigando ou calando, tudo o que sente.

O resultado de tudo isso é ter que se encarar e encarar os próximos que residem com você.

Montanha-russa do humor

Mulher de cabelos lisos vista de perfil, olhando pela janela.
Unsplash/Danielle MacInnes

E quando o cliente busca o atendimento é como se vivesse uma montanha-russa do humor, acordou bem, brigou com a família, ficou triste, comeu e ficou feliz, discutiu nas redes sociais ficou com raiva, olhou o vizinho da janela fazendo churrasco e ficou com inveja, o filho sumiu dentro de casa e você sentiu medo, o filho foi encontrado debaixo da cama de casal comendo doce e você ficou aliviada, pensou no que quer fazer, mas não teve ação; então, ficou estressado e, assim, se trancou no banheiro para ter tempo para si, mas ficou incomodado com seus pensamentos. Neste sobe e desce de sentimentos, com mudanças de humor bruscas, as pessoas têm passado esse período o qual denomino montanha-russa do humor.

Quando você está oscilando de humor frequentemente, chega um ponto em que ninguém o suporta tampouco você mesmo e é exaustivo viver assim, sei que todos temos alterações, mas viver num sobe e desce ou em um looping é improdutivo e estressante.

Então, a própria pessoa ou sua família procura um profissional para auxiliar nesse momento de forma harmônica.

Lei da frequência ou vibração

Mulher cabelos lisos vista de perfil, com os olhos fechados.
Unsplash/Annika Palmari

Se você está assim, respire fundo, pois tem solução. Existe uma escala de Hawkins, que utilizei muito em práticas diárias, quando entendi que precisava elevar a minha frequência para conquistar o que queria e ser um melhor eu.

A seguir, a escala de Hawkins:

Gráfico em forma de cone invertido que representa a Escala de Hawkings, que ilustra a relação entre as emoções humanas e seus níveis de consciência.
Reprodução

Hoje, ensino meus clientes a entenderem o que passa dentro de cada um para que tenham as suas frequências vibracionais elevadas.

Afinal, o que é Lei da Frequência? Gosto de utilizar a metáfora do Rádio, se você sintoniza em uma rádio que toca somente música internacional na frequência x.x e outra que toca música brasileira na frequência y.y, você não conseguirá ouvir música brasileira na frequência x.x e vice-versa, pois estão sintonizadas em frequências diferentes, ou seja, a x.x SEMPRE tocará música internacional e a y.y SEMPRE tocará música brasileira.

E como descubro qual a minha frequência? O segredo é: o que você está sentindo agora!

Pare e perceba, o que sente: alegria, tristeza, raiva, amor, ansiedade, otimismo, depressão, paz… entre outros.

A sua frequência funciona da mesma forma que o rádio, olhe a escala e perceba o que sente e o que pensa. A escala tem uma variação de 20 a 1000 hertz; se estiver com a frequência baixa, a sua vibração é negativa, você deve elevar a sua frequência e vibrar acima de 350 hertz e subir sempre.

Existem alguns passos que passarei aqui para você.

Respiração

Agora que você sabe de tudo isso, parou, olhou a escala e viu que está sentindo ansiedade e está vibrando em 100 hertz, o que fazer?!

O primeiro passo você já fez, que foi identificar o sentimento e/ou pensamento.

O segundo passo é parar, respirar profundamente e soltar o ar, bem devagar, faça isso, no mínimo, 3 (três vezes)!

A respiração funciona muito, mas calma que tem mais.

O pulo do gato

O terceiro passo é MUITO IMPORTANTE, pois, por meio dele será possível melhorar o seu sentimento diante da realidade experenciada. Recorde uma lembrança feliz da sua vida, a imagem de alguém que você ama e acolha esse momento para o agora e senta tudo como se isso fosse real, sinta o cheiro, o toque, se tiver o gosto, ouça as palavras de incentivo, visualize tudo com muito realismo.

É importante ressaltar que sempre devem ser pensamentos positivos, não busque momentos de humilhação ou revés, pois isso lhe trará algum sentimento, sensação ou imagem negativa e não será eficaz.

Depois, sinta qual a sua emoção e perceba se mudou, mudando e subindo a sua frequência precisa criar e manter ações necessárias, para não cair no mesmo engano.

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Dicas de como desligar o que altera sua frequência

Tela de computador mostrando uma notícia do portal BBC que diz respeito à situação do novo coronavírus.
Unsplash/Annie Spratt

Algumas situações constantes têm agravado o convívio com as outras pessoas. Abaixo, segue uma lista para minimizar a montanha-russa dos sentimentos. Use-a com sabedoria neste momento, para manter o equilíbrio emocional, o bom relacionamento com as pessoas que ama e um melhor relacionamento com você mesmo.

Tenho percebido as pessoas reagindo de forma muito alterada a algumas situações cotidianas, o que diminui a frequência que vibram. Verifique se algumas dessas alternativas afetam você:

  • Assistir a todos os noticiários que passam na televisão ou até nos canais da internet. Entendo que você precise ter informações, mas será que são necessárias tantas informações diferentes ou repetitivas sobre o mesmo fato? Busque informações de órgãos oficiais e talvez limitar-se a um programa apenas seja uma boa medida, para manter a sua energia elevada. Notícias boas também são sempre bem-vindas, o Eu Sem Fronteiras é um exemplo maravilhoso de bem-estar e desenvolvimento pessoal, procure o que é bom.
  • Lidar com Família, Amigos, Vizinhos, Conhecidos, Redes sociais, grupos de WhatsApp etc. que tenham opiniões diversas das suas. Nesta ocasião, que você já está com o humor oscilante, ao conviver com pessoas de opiniões divergentes da sua, abrir suas redes sociais e perceber que estão cheias de notícias desanimadoras, imagens que, para você, são ofensivas e até ideias diversas da sua, há uma grande possibilidade de a sua frequência baixar. Entendo que cada um tem a sua opinião sobre o que está acontecendo e sei que ter a sua voz ouvida é muito importante, até porque somos seres pensantes e diferentes, afinal, queremos entender e lidar melhor com toda a circunstância do momento presente. Você terá brigas dentro de casa, será excluído das redes sociais, será bloqueado no WhatsApp e até retirado de alguns grupos, pois, provavelmente, as pessoas com quem você discutiu continuarão com as mesmas opiniões.

Será que tudo isso o deixará feliz?

Mulher deitada na cama usando o telefone celular, durante a quarentena.
Unsplash/Toa Heftiba

Neste item, quero ressaltar que, se você está em quarentena e, além das questões internas de cunho pessoal, tem trazido as divergências externas para o relacionamento com as pessoas que convive, a situação fica muito desafiante. Entendo que você tem a sua opinião e que, em alguns momentos, sem perceber, o outro nos busca para brigar ou buscamos o outro para discutir por causas diversificadas. Depois, um dos dois cansa e não há como sair de onde estão. E, ao ficar assim, a frequência estará baixa.

Pode ser que você tenha o fortalecimento do seu relacionamento, acerte a rota, para transitar com mais facilidade na vida familiar, ou até tenha a compreensão que manter o relacionamento da forma atual é insatisfatório, pode ter o tempo para tomar sua decisão e gerar uma mudança em sua vida.

O mesmo ocorre com as Redes Sociais e o WhatsApp ao vermos que, quando a nossa frequência está baixa, o que mais o incomoda é o que você não gosta. Se sentir que está muito desafiante lidar com tudo isso, faça algo diferente se possível.

As pessoas que utilizam as redes sociais para divulgar o seu trabalho, mantenham em dobro esse cuidado, pois realizei atendimentos de pessoas que buscaram outros profissionais por divergências de opiniões pessoais visualizadas em redes sociais e WhatsApp.

Novas Possibilidades

Homem e mulher sentados na cama lendo um livro.
Unsplash/Toa Heftiba

Se neste momento você tem a oportunidade de ficar retirado, agora é a hora de fazer acontecer. Com a frequência elevada, o instante é de dedicação para tornar realidade os seus sonhos. Para que tudo isso aconteça, elaborei uma lista de novas possibilidades para experienciar, busque as que o agradam. Se está com a família, faça junto com eles o que for possível.

  • Um bom começo é ter metas e objetivos, liste seus sonhos e entenda quais passos são necessários para torná-los realidade;
  • Coloque em prática o que é possível do seu passo a passo para os sonhos. O vou fazer é agora;
  • Fique atento às suas resistências, você quer muito algo, mas não quer fazer o que precisa ser feito para que isso aconteça. Ação precisa existir para gerar resultado ou talvez você perceba que não é o que você quer;
  • Trabalhe mesmo dentro de casa, todos os dias tenho trabalhos diversos aqui;
  • Se busca uma nova profissão ou um novo rumo, veja o que gosta e pesquise, estude e questione profissionais da área de interesse;
  • Organize suas finanças, perceba quais são as suas prioridades ou até busque orientação de um profissional para lidar com este momento;
  • Se for possível para você, entre em contato com as pessoas que ama e verifique se precisam de ajuda;
  • E o inverso é válido se para você está muito desafiante; ofereça os seus serviços como pode e abra o jogo caso precise de ajuda;
  • Se estiver com a família, estabeleça formas de comunicação para ter o seu momento e faça isso para quem convive com você;
  • Se estiver sozinho, converse com outras pessoas on-line, reúna a família ou amigos e tenha contatos constantes virtuais;
  • Ouça músicas diferentes, pode até procurar músicas binaurais para elevar a sua frequência;
  • Organize e limpe o seu ambiente;
  • Desapegue do que não serve e do que não usa;
  • Dance, cante, brinque ou faça exercícios com a sua família;
  • Divirta-se, se gostar ouça ou conte piadas. Rir torna tudo mais leve;
  • Cozinhe algo diferente;
  • Conserte coisas quebradas se tiver esse dom;
  • Estude! O que quiser, uma língua, uma profissão ou um passatempo;
  • Volte a redescobrir a si mesmo, o que gosta ou o que não gosta;
  • Saia da zona de conforto, faça algo bem diferente do que está acostumado, sei que vai pensar em algo;
  • Medite;
  • Leia um livro, ou vários;
  • Escreva uma história ou até a sua;
  • Cuide do seu corpo e da sua imagem, por prazer;
  • Agradeça e una a família para agradecer, pode ser em um caderno, ou na mesa de refeições, ou da forma que você sente que serve para você. Mas separe no seu dia um momento para praticar Gratidão;
  • Conecte-se aos seus sentimentos, olhe para o seu interior e descubra diariamente quem é você.

Claro que, como todo o ensinamento, alguns servirão para você e outros, não; no final, está tudo sempre certo.

A frase do livro “O mágico de Oz”, do escritor Lyman Frank Baum, em que Dorothy Gale diz: “Não há lugar como a nossa casa”, é emblemática e traduz a atual realidade, visto que reflete muito mais do que o ambiente que você vive, pois a casa ou o lar sempre esteve dentro de você, dentro do seu coração e nunca fora.

Sobre o autor

Milena Paula

Sou Milena Paula, transformo a vida e os ambientes das pessoas, cuidando de suas energias. Trabalho com terapia complementar, especificamente com as técnicas de constelação familiar xamânica, thetahealing, barras de acesso da consciência, reiki Usui, Teramai, Karuna e xamânico, mandalas radiônicas, radiônica, radiestesia, Feng Shui, geobiologia, geoacupuntura e rede Hartmann. Realizo atendimentos, consultorias, palestras, workshops, estudos e limpeza de ambientes (empresas e residências). Sou advogada de formação e leitora voraz. Percebi que tinha uma grande sensibilidade, mas devido aos preconceitos de como deveria atuar quem possui intuição aflorada não a utilizava, até que o dia foi escurecendo e de repente virou noite profunda, e então eu precisei realizar mudanças. Levantei, conheci diversas técnicas. Ao procurar o autoconhecimento, percebi que poderia estudá-las para cuidar de mim, fiz cursos, retiros, participei de palestras e comecei a colocar em prática tudo que vi e aprendi. Hoje atendo em Campinas, Paulínia, São Paulo e em outras cidades de São Paulo. Dou dicas de bem-estar na TS Rádio e adoro acordar para exercer esse ofício sempre com muito amor e respeito ao próximo, sem julgamento. Continuo estudando e investindo em técnicas de autoconhecimento.

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