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Feminismo: Contra ou a favor?

Mulher segurando cartaz escrito em inglês "o futuro é feminino"
lightfieldstudios / 123RF
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Ainda que no século XXI, as sociedades mundiais não se apresentem de forma igualitária quanto aos direitos de gênero, muitas foram as conquistas femininas provocadas pelo feminismo, no sentido de as mulheres terem um lugar mais respeitado na sociedade, diferente do que foi no passado. Mas há muito o que se conquistar. Conheça sobre o feminismo, para refletir e se posicionar contra ou a favor!

O que é o feminismo?

O feminismo é um movimento social, filosófico e político que tem como objetivo a equidade de direitos entre os gêneros e a ruptura e libertação feminina da opressão dos padrões patriarcais, por meio do empoderamento feminino.

História do feminismo

Mulher abraçando livro
Polina Zimmerman / Pexels

A história do feminismo vem se desenvolvendo em três grandes etapas: a primeira ocorreu no século XIX e início do século XX, a segunda nas décadas de 1960 e 1970 e a terceira na década de 1990 até os dias atuais.

O feminismo alterou principalmente as perspectivas predominantes em diversas áreas da sociedade ocidental, principalmente na Cultura e no Direito.

As primeiras mulheres ativistas, conhecidas por sufragistas*, lutaram pelos direitos ao voto e à elegibilidade, seguidas pela luta dos direitos de contrato e direitos de propriedade.

Posteriormente, já nas décadas de 1960 e de 1970, as ativistas femininas lutaram pelo direito da mulher à sua autonomia e à integridade de seu corpo, quanto ao aborto e em relação aos direitos reprodutivos, especificamente relacionados ao acesso à contracepção e aos cuidados pré-natais de qualidade.

A partir da década de 1990, a luta feminista tem como foco a proteção de mulheres e de meninas contra a violência doméstica, o assédio sexual, o estupro, os direitos trabalhistas, incluindo a licença-maternidade e salários iguais, e o combate de todas as outras formas de discriminação contra a mulher.

Ao longo da história, as líderes feministas eram mulheres brancas de classe média, da Europa Ocidental e da América do Norte, mas coincidindo com o declínio da colonização europeia na África, em alguns países da América do Sul, no Caribe e no Sudeste Asiático, bem como com os movimentos sociais e civis dos Estados Unidos da América, surgiu uma nova proposta, com a liderança de mulheres de outras etnias e classes sociais.

Desde 1980, as feministas alertaram que o movimento deveria estar alerta ao fato de que a desigualdade entre mulheres e homens também encontra eco nas questões que envolvem o racismo, a homofobia, o classicismo e o legado da colonização. Contudo, as feministas chamadas de pós-modernas, argumentaram que é impossível contemplar no movimento, todas as nuances da experiência feminina ao redor do mundo, com suas culturas e suas histórias diversas e complexas.

* As sufragistas foram as primeiras ativistas do feminismo no século XIX que iniciaram o movimento no Reino Unido, a favor da concessão às mulheres do direito ao voto.

Propostas do feminismo

Homem e mulher trabalhando juntos
fauxels / Pexels

O feminismo propaga, entre outras muitas ideias e como base de luta que:

– Mulheres e homens são pessoas e merecem direitos iguais.

– No desempenho da mesma função, os salários de mulheres e homens devem ser iguais.

– As oportunidades de trabalho não devem ser limitadas às mulheres em função dos papéis de gênero que a sociedade estabelece, e elas não devem ser discriminadas no mercado de trabalho pelo fato de serem mulheres.

– Mulheres e homens têm a mesma responsabilidade perante os afazeres domésticos e os cuidados com os filhos, não sendo estas, tarefas de obrigação pura e simples da mulher.

– Os papéis que cada um dos gêneros desempenha não são verdades naturais e universais, porque eles são construídos pela sociedade e não devem privilegiar um em detrimento de outro, permitir que um sofra mais violência do que outro, tenha menos direitos, ou seja, considerado inferior dentro da espécie.

– Mulher não é propriedade nem posse de nenhum homem, este não tem direito de agredi-la verbal ou fisicamente nem estabelecer o que ela pode ou não fazer.

– Somente compete à mulher decidir como ela vai dispor do seu corpo e da sua imagem, com quem e como vai se relacionar, e como vai viver a sua sexualidade, pois o corpo é direito dela.

– Qualquer ato sexual não consentido pela mulher deve ser considerado como estupro, pois contraria a vontade dela.

– A culpa de estupro ou do ato de violência nunca é da mulher, por mais que seja dada como motivação uma atitude da vítima e não constitui argumento de defesa do réu, pois a mulher está em condição de discriminação.

– A mulher tem direito ao espaço público e ao transporte público sem ser constrangida, humilhada, ameaçada e intimidada por qualquer homem que pratique assédio, pois assédio de rua ou de transporte é violência.

– As mulheres não devem ser tratadas como mercadoria, moeda de troca ou prêmio, pois não são produtos.

– As mulheres não devem ser submetidas à obediência masculina seja do pai, do marido ou do companheiro.

– As mulheres não existem para embelezar o mundo, muito menos em função da aprovação masculina.

– Todas as mulheres são reais, mesmo que não se encaixem em algum padrão de beleza, portanto, não existe o conceito de mulher ideal.

– Sentir-se bem com a própria aparência e amar o próprio corpo não deve depender dos padrões de cor da pele, do peso ou de qualquer outro atributo vinculado a um padrão de beleza preestabelecido.

– Toda a diversidade de mulheres deve ser considerada para o feminismo sejam negras, brancas, indígenas, transexuais, magras, gordas, heterossexuais, lésbicas, bissexuais, portadoras ou não de deficiências, e nenhuma deve ficar “invisível” na mídia, na história ou na cultura.

– A mídia não deve representar a mulher de forma estereotipada, o que desumaniza a fortalecer o patriarcado e configura opressão.

– Todas as pessoas merecem respeito quanto à sua individualidade e à sua identidade, inclusive sexual. Mulheres trans são mulheres e, portanto, pertencem à espécie humana.

– A opinião das mulheres, suas experiências, ideias e histórias não podem ser descartadas ou consideradas menores pelo fato de serem mulheres. A voz das mulheres importa.

– Votar e ser votada é um direito da mulher, assim como ser representada politicamente e ter as questões que permeiam a sua condição e o seu papel, incluídas nas leis e nas políticas públicas, porque o espaço político também é direito da mulher.

– Quaisquer pessoas que decidam viver juntas devem ter a união legalmente reconhecida pelo Estado, sejam duas mulheres ou dois homens.

Símbolos do feminismo

Os símbolos são representações gráficas ou imagens, elementos de comunicação, que sintetizam as ideias, os conceitos e os significados que algo (por exemplo, o feminismo) deseja expressar e carrega em seu contexto.

No feminismo temos os seguintes símbolos:

Mão fechada com o símbolo do feminismo em cima
Vladimir Sukhachev / Canva

Espelho de Vênus — trata-se do símbolo de feminino (♀), círculo apoiado na cruz, extraído da mitologia grega que envolve a deusa do amor e da beleza Afrodite, e remete ao gênero defendido pelo feminismo.

Espelho de Vênus com punho fechado — trata-se do símbolo do feminino, no qual, dentro do círculo, está o punho erguido, mundialmente conhecido como o gesto do movimento negro, usado pelos Panteras Negras e símbolo do Black Power. Dentro do espelho de Vênus, ele representa no feminismo as mulheres negras.

O punho erguido representa a solidariedade, o apoio, a força, o desafio e a resistência, e foi muito utilizado em diversos movimentos. É uma expressão dos oprimidos que lutam contra os opressores e foi popularizado nos anos 1960, durante os protestos feministas do Miss América de 1968, em Atlantic City, quando a manifestação ficou conhecida como a “Queima dos Sutiãs”.

Mulher com punho levantado — trata-se do espelho de Vênus e dentro dele está a figura de uma mulher com o punho erguido, que pode simbolizar a luta de todas as mulheres contra o patriarcado.

A origem e o momento em que esse símbolo surgiu são desconhecidos, mas é usado no Brasil como uma figura da Anarquia Feminista, vertente do feminismo que luta pelo fim de todo e qualquer poder autoritário, principalmente o patriarcal.

Transfeminismo — trata-se do espelho de Vênus com punho fechado em riste e a sobreposição do escudo de Ares (♂), voltado para a direita e uma flecha com um traço em cruz, na horizontal, posicionado à esquerda e acima no círculo.

O escudo de Ares foi extraído da mitologia grega que envolve o deus da guerra e amante de Afrodite. Representa o masculino.

No símbolo do feminismo, o espelho de Vênus representa o feminino, o escudo de Ares, o masculino, a flecha à esquerda e acima com o traço em cruz, representa a união dos dois — um terceiro gênero, para as pessoas que não se encaixam nos gêneros padrões, e o punho em riste que traz uma mensagem de luta.

Ele representa a luta das mulheres trans no feminismo e se refere ao transfeminismo.

Esse símbolo pode conter um triângulo rosa ao fundo e foi desenvolvido pela escritora e ativista Holly Boswell, para quem a evolução humana estava além dos gêneros binários.

Lábris — trata-se de um machado, com duas lâminas simétricas, surgido em Creta, na Grécia Antiga, associado a divindades femininas. Na mitologia grega, era usado por Ártemis, deusa da caça e da vida selvagem, para a qual eram dedicados rituais que envolviam o lesbianismo.

Acredita-se ainda que tenha sido um instrumento de sociedades matriarcais como as Amazonas gregas, que como as índias brasileiras Icamiabas, eram independentes, detinham o poder, a liderança e não seguiam o modelo patriarcal.

Mulher de costas usando uma jaqueta e boina
Maryia Plashchynska / Pexels

O Lábris é utilizado desde os anos 1970, tanto no feminismo quanto no movimento lésbico, para simbolizar a força, a resistência e a autossuficiência das mulheres.

Triângulo negro invertido — trata-se de um triângulo isósceles cuja base maior fica para cima, como se o triângulo estivesse de ponta-cabeça e foi utilizado na Segunda Guerra Mundial, nos campos nazistas de concentração, para indicar as mulheres lésbicas, antissociais, prostitutas, feministas, grevistas, alcoólatras, entre outras.

Por volta dos anos 1980, o feminismo e o movimento LGBTQ incorporaram o símbolo para representar a resistência e como forma de homenagear as mulheres que sofreram com o nazismo.

Rose, A Rebitadeira ou We can do it — trata-se de um cartaz com uma operária de macacão azul, lenço vermelho na cabeça e arregaçando as mangas. Ao fundo, é possível ler a frase “We can do it”, que significa “Nós conseguimos”.

É um desenho antigo, criado nos Estados Unidos pelo artista J. Howard Miller, em 1943, a pedido da Westinghouse Electric & Manufacturing Company durante a Segunda Guerra Mundial para engajar as mulheres no trabalho das indústrias, enquanto os homens estavam em combate.

Foi usado como peça publicitária para incentivar a mão de obra feminina, inclusive para trabalhos considerados masculinos, mas elas recebiam salários muito baixos e quando os homens retornaram da guerra, elas eram forçadas a deixar o emprego.

Passou a fazer parte do feminismo nos anos 1980, na chamada segunda “onda”, ressignificado para a força feminina, no sentido de que as mulheres podem fazer o que quiserem.

A moça que aparece no cartaz, conhecida como “Rosie, A Rebitadeira” se tornou um ícone da cultura pop, a ponto de ter o Dia Nacional da Rosie, A Rebitadeira, nos Estados Unidos, a partir de 2017.

A modelo que posou, em 1942, para a ilustração foi Naomi Parker Fraley, garçonete da Califórnia, cuja identidade ficou obscura por mais de 70 anos. Ela faleceu em janeiro de 2018, aos 96 anos, e se declarou feliz e honrada por ter a imagem relacionada ao empoderamento feminino, numa entrevista à Revista People, em 2016.

Fight Like a Girl (Lute como uma garota) — é uma frase que estampa camisetas, perfis nas redes sociais, bottoms etc. e ressignifica a antiga provocação que os homens usavam “você bate como uma garota”, alusiva à crença sexista de que mulheres são fracas, num comparativo com a força masculina e que dá a conotação de inferioridade.

GRL PWR (Girl Power) — trata-se de um termo usado para representar o poder feminino, autossuficiência e independência, que expressa um fenômeno cultural da década de 1990 e início da década de 2000, popularizado pelas Spice Girls nos anos 1990. Está ligado à terceira onda do feminismo.

Não é não — trata-se de uma frase cada vez mais popular, para a qual há um movimento de combate ao assédio, usada em adesivos e tatuagens durante o Carnaval. A frase é alusiva à ideia popular e machista de que “quando a mulher diz não, na verdade ela quer dizer sim”, conotação que estimula o abuso sexual. Faz parte da quarta onda do feminismo, dos nossos dias, muito contemporânea.

Úteros e vulvas — desenhos e ilustrações de úteros e vulvas também são usados como símbolos do feminismo para romper com paradigmas acerca do gênero feminino, no que se refere à genitália feminina, à menstruação, à sexualidade, para quebrar o conceito de que são sujos, frágeis, ou qualquer outra conotação pejorativa sobre o corpo da mulher. São figuras vinculadas à quarta onda do feminismo, portanto, pertinentes aos nossos dias.

Relação entre feminismo e machismo

Duas pessoas de mãos dadas
Anna Shvets / Pexels

Algumas pessoas imaginam que o feminismo seja o oposto do machismo. Contudo, o feminismo é um movimento que tem como objetivo construir condições de igualdade entre os gêneros. Já o machismo é um conjunto de comportamentos que impõe à mulher uma posição de inferioridade ao homem.

Tanto homens quanto mulheres podem adotar comportamentos machistas, pois eles são aprendidos pela experiência na sociedade, fazem parte do patriarcado e se perpetuam ao longo da história, começando pelo relacionamento familiar.

Mulheres e homens podem adotar uma postura feminista, quando entendem a importância da igualdade dos direitos e de uma sociedade mais justa na qual os papéis sociais se complementam, não dizem respeito ao gênero, mas sim à organicidade da sociedade.

O contrário de machismo é femismo, que tenta estabelecer uma relação de submissão do homem à mulher, para que este obedeça, se sujeite e se submeta aos desejos e às suas vontades, desvirtuando a ideia de igualdade entre gêneros e sendo tão nocivo quanto o machismo para o conceito do que é ser humano.

Feminismo em alta

Mulher usando jaqueta de couro com cabelo colorido
Anastasiya Lobanovsk / Pexels

Há algum tempo, o feminismo vem ganhando força graças à tecnologia que facilitou e agilizou a comunicação entre as pessoas e, com isso, as mulheres puderam trocar ideias e informações sobre o que vivenciam no cotidiano, como assédios, discriminações, desvalorização no mercado de trabalho, preconceitos etc., num nível global.

Outro fator é o crescimento de movimentos que acabam inspirando e se vinculando às lutas do feminismo, por exemplo, os movimentos LGBTQ+ e contra o racismo.

Por que se posicionar em relação ao feminismo?

Três mulheres uma ao lado da outra sorrindo
Radomir Jordanovic / Pexels

A desigualdade de gênero vem se perpetuando ao longo das épocas, num círculo vicioso difícil de ser rompido, quer pela desinformação de muitos, quer pelas estruturas patriarcais das sociedades mundiais.

Muitas mulheres acreditam que os homens não podem apoiar o feminismo porque não tem a experiência para embasar a compreensão do que de fato representa a necessidade da igualdade de gêneros, uma vez que não sofrem as discriminações, os preconceitos e as injustiças sofridas pelas mulheres. Entretanto, também essa compreensão é equivocada, pois o feminismo trata da igualdade de direitos com vistas a homens e mulheres serem pessoas humanas.

A tomada de consciência em favor do feminismo não frutifica se não houver um posicionamento que gere ações que contribuam para quebrar esse círculo vicioso da desigualdade de direitos entre os gêneros e, mais ainda, que comecem a refletir as mudanças na ideologia das sociedades.

Portanto, se posicionar em relação ao feminismo significa entender qual a proposta do movimento, a sua importância social e humanitária, e romper, por meio de ações individuais e coletivas, com os padrões estabelecidos para gerar uma relação agregadora entre os gêneros e que diz respeito à humanidade.

Empoderamento feminino

Mulher segurando uma flor
Kristina Paukshtite / Pexels

O empoderamento feminino é a tomada de consciência coletiva para o fortalecimento das mulheres no alcance da equidade de gênero, de forma que elas sejam livres para serem quem são, independentes dos padrões impostos socialmente sobre como devem ser, agir, aparentar, amar, e para terem as mesmas possibilidades que os homens desfrutam na sociedade.

No feminismo, o empoderamento feminino é fundamental. Ele apoia as ações contra os preconceitos, as discriminações e as injustiças combatidas pelo movimento, extrapola esse contexto e atinge a sociedade, e assume as características de fortalecimento ideológico para que tudo o que foi combatido não se perpetue. Ele tem a condição de romper os padrões patriarcais.

Qualquer grupo minoritário da sociedade, em condição de opressão, pode ser fortalecido para a tomada de consciência sobre o seu poder, alcançando, assim, o seu empoderamento.

O empoderamento pode ser individual e ocorrer com indivíduos em condição de vulnerabilidade ou fragilidade, cujo poder ou domínio sobre si encontra-se latente e adormecido.

O empoderamento feminino e a equidade de gênero em todas as atividades sociais e da economia garantem o fortalecimento econômico, impulsionam os negócios, promovem a melhoria da qualidade de vida para toda a sociedade e para o desenvolvimento sustentável.

As mulheres representam uma grande influência no setor econômico e há muito tempo acessaram o trabalho nas empresas, indústrias e organizações, que influenciam diretamente a economia.

Com base no fato de que as empresas têm papel importante no crescimento das economias e para o desenvolvimento humano mundiais, a ONU Mulheres e o Pacto Global criaram os Princípios de Empoderamento das Mulheres, que é o conjunto de considerações que apoiam a comunidade empresarial a incorporar em seus negócios, valores e práticas que contribuam para o empoderamento feminino e para a equidade de gêneros. Veja quais são esses princípios:

Mulher segurando um lenço na praia
Retha Ferguson / Pexels

1. Estabelecer liderança corporativa sensível à igualdade de gênero, no mais alto nível.

2. Tratar todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não discriminação.

3. Garantir a saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens que trabalham na empresa.

4. Promover educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres.

5. Apoiar o empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento das mulheres por meio das cadeias de suprimentos e marketing.

6. Promover a igualdade de gênero por meio de iniciativas voltadas à comunidade e ao ativismo social.

7. Medir, documentar e publicar os progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero.

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O empoderamento feminino também pode ser observado no cotidiano, quando uma mulher adota um posicionamento de repúdio ao assédio, sem culpar a vítima, ou quando, simplesmente, encoraja a outra a buscar realizar o que deseja independentemente da etnia, da classe social, da idade ou similar. Ele está presente quando uma mulher fortalece a outra a se aceitar com toda a beleza particular do seu corpo, a desafiar-se numa posição de liderança dentro da empresa e quando ela diz ao seu filho que — seja a sua mãe, a sua irmã, familiar ou amiga — toda e qualquer mulher merece respeito não em função do gênero, mas porque é um ser humano, tal qual ele próprio.

Agora que você já conhece um pouco sobre o feminismo, inspire-se em buscar mais informações, se julgar necessário, e reflita sobre que posicionamento pode adotar, considerando que você é parte da sociedade, recebe influências dela na sua vida e que com o seu jeito de ser, de pensar e de agir também contribui para torná-la mais ou menos justa. Boa reflexão!


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