Na Roma Antiga ocorria a Saturnália, o festival de Saturno, o deus da fertilidade. Durante sete dias as pessoas visitavam-se uma às outras, presenteando-se com velas de cera e pequenas estátuas de cerâmica. Já os hebreus, na época do Velho Testamento, possuíam a mesma festividade, chamada Festa das Luzes. Era um hábito antigo, comum a vários povos.
Por exemplo, os germânicos, os escandinavos, os vikings, celebravam o renascimento do sol, em honra aos deuses da fertilidade, liderados por Odin, o pai de todos os deuses da mitologia nórdica. Essa curiosidade sobre a origem do Natal foi despertada no ocidente, em 274 d.C, pelo imperador Romano Aureliano. Ele estabeleceu o culto a Mitra, o deus do sol, o deus ariano da luz, que declarou a data, 25 de dezembro, como sendo seu aniversário.
No entanto, oitenta anos depois, Roma, por meio de Constantino, se converteu ao catolicismo. Então, em 354, o papa Libório cooptou a data, decretando ser a do nascimento do menino Jesus. Historicamente, não existem dados que comprovam a existência física do Messias; todavia, Jesus Cristo, o mestre da sabedoria, se tornou uma das mais importantes e influentes figuras de todos os tempos.
Dois mil anos depois, a festa continua. O lado bom dessa época do ano é o convívio fraternal das pessoas, que contrasta com os tempos conturbados em que vivemos. Seria bom que esse clima de Natal durasse o ano todo, a irmanização das pessoas, a fraternidade. Essa época do ano é um período que nos desperta bons sentimentos, tempo de alegria e felicidade, que poder ser, em síntese, representada pela animada e contagiante risada do embaixador do Natal, São Nicolau, vulgo Papai Noel: hohoho!