Energia em Equilíbrio Yoga

Ojasánas: a posição invertida no Yoga

Mulher em posição de Yoga invertida.
MarcosJ / Shutterstock
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Yoga tem diversas posturas impossíveis de serem catalogadas, todas são chamadas de asanas e tem uma finalidade definida específica. No entanto, algumas posturas são invertidas e fazem o praticamente ficar de cabeça para baixo, estas são chamadas de ojasánas. “Ojas”, em sânscrito significa vigor, o que já dá uma pista da dificuldade destas posições.

Os ojasánas geralmente são praticados no fim da aula, pois exigem um nível de concentração elevado e também são indicados apenas para praticantes experientes e em nível avançado do Yoga, pois denotam força e equilíbrio para serem executados da forma correta. Os mais comuns são Sirsasana (invertida sobre a cabeça), Sarvangasana (invertida sobre os ombros), Vrishkásana (invertida do escorpião sobre os antebraços) e o Maha Kakasana (parada de mão).

Pelo aspecto físico, os ojasánas são revigorantes, pois aumentam o fluxo de sangue no cérebro e nos órgãos do abdômen. Desta forma, estimulam o sistema nervoso e o sistema circulatório. Também têm um papel importante em planejamentos de emagrecimento, pois nesta posição a irrigação do sangue na região da tireoide também é aumentada.

Já no aspecto mental, as posições invertidas promovem uma nova visão de mundo. De ponta cabeça também vemos o mundo todo rearranjado e precisamos estimular princípios de tolerância, aceitação e de adaptação para conseguirmos entender que o que vemos não é imutável. Estas posições também estimulam e fortificam a autoconfiança, segurança e força de vontade, uma vez que não são simples de executar e também exigem uma boa dose de equilíbrio e preparação da infraestrutura muscular de seu corpo.

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Ressaltamos que os ojasánas só devem ser feitos com acompanhamento de um professor especializado e devem ser executados com moderação em pessoas que tenham quadro de hipertensão arterial, problemas cardíacos, glaucoma, hérnia de disco, arteriosclerose ou que já sofreram um AVC. Nestes casos, é necessário um estudo individual para avaliar o caso antes de se tentar atingir uma posição invertida.

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