Convivendo Relacionamentos

Pare de conservar pessoas tóxicas em sua vida

Mulher loira de cabelos cacheados olha para alguém com semblante triste.
Escrito por Giselli Duarte

Conviver. Não é uma tarefa tão fácil, mas é maravilhoso conviver quando há equilíbrio nas relações como um todo.

O equilíbrio, por sua vez, é extremamente importante. Principalmente quando vem acompanhado do respeito e da afabilidade. Todavia, quando lidamos com pessoas tóxicas, essa troca após um determinado período já não existe mais.

A regra número 1 para sempre ter em mente é: parar de se iludir!

Quando você entender que você não mudará ninguém, você vai sofrer menos. O único indivíduo que realmente você consegue mudar é você mesmo.

Homem triste e desconfiado abraçando mulher.

Se estivermos dispostos, alteramos o que achamos que não está legal em termos comportamentais em nós. Nos esforçamos com dedicação e melhoramos nossos atos para nós e pela convivência com o nosso próximo. O caminho inverso não é possível. Podemos no máximo motivar e orientar. Contudo, a escolha de cada um permanece individual.

Por isso, por mais que amemos uma pessoa tóxica, ela é livre para fazer as escolhas dela.

As pessoas tóxicas manifestam a sua dor por meio de comportamentos extremamente agressivos. Existe algo no íntimo delas que ainda não foi curado. Muitas dessas pessoas sequer têm a consciência de que algo precisa ser resolvido internamente.

Foto ampliada de um olho castanho com aspecto triste.

A toxicidade geralmente é projetada para o seu mundo exterior, nas outras pessoas.

A maioria dos empatas tem a sensibilidade de entender que uma pessoa tóxica carrega uma grande dor no seu âmago. Porém, a empatia muitas vezes é vista como alguém fazendo aquele tão conhecido “papel de trouxa”. E por isso os empatas acabam sofrendo mais do que a maioria das outras pessoas.

Lidar com pessoas tóxicas sem dúvida é uma rotina pesada. Elas carregam consigo comportamento de prepotência, fofoca, vitimismo, arrogância, manipulação, inveja, mentira, são controladoras e sem caráter. Infelizmente esse mal pode estar presente em qualquer lugar: na escola ou na faculdade, no trabalho, dentro da família ou no círculo de amizades.

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Quando essas energias densas são direcionadas a nós, a sensação é a de estarmos sendo completamente sugados. Por isso, blindar-se é fundamental para não cair nas artimanhas de uma pessoa tóxica!

Entenda: por mais que queiramos e desejemos sempre o bem a esse tipo de pessoa, muitas vezes o melhor que fazemos para nós é nos afastar. Quando a nossa saúde está sendo afetada por essa razão, cabe a nós escolher entre ficar tentando nos equilibrar na corda bamba da instabilidade emocional daquela pessoa ou manter certa distância para nos fortalecer.

Manter certa distância não significa que não gostamos mais do outro, pelo contrário. Mas primeiro amamos a nós mesmos, nos acolhemos e nos limpamos daquela massa cinza que nos cercava para depois olharmos para o outro.

Mulher sentada na praia, com roupas de frio, segurando um copo de café e olhando para o horizonte.

Olhar para o outro significa antes de tudo emanar boas energias para que aquela pessoa tóxica um dia consiga sair daquele ecossistema sobrecarregado. Pedir assistência ao nosso Criador, que sabe de todas as coisas, e procurar tratar a pessoa sempre bem quando esbarrar com ela, mesmo que por acaso.

O mundo como percebemos é um reflexo de nossa percepção baseado em tudo o que vivemos até aqui. Carregados de crenças, emoções e padrões salvos em nossa memória consciente, mas também inconsciente. É por isso que a vida para alguns é boa e para outros não.

Nenhuma ofensa vinda de uma pessoa tóxica articulada a você é exatamente para você.

Mulher com a mão estendida em frente à praia.

Essas ofensas, verbalizadas ou não, são insatisfações mal resolvidas internamente da própria pessoa. A batalha ali é interna.

Nesses momentos compaixão é fundamental. Não é tão fácil quanto parece, mas com certeza é uma boa prática para fazer constantemente.

Afinal, quanto mais sementes de amor espalharmos por aí, a chance de florescermos um mundo melhor multiplicará. ❤

Sobre o autor

Giselli Duarte

Nunca fui alguém que se contenta em observar a vida passar. A inquietação sempre pulsou em mim, guiando-me a atravessar caminhos diversos, por vezes improváveis, mas sempre significativos. Não se tratava de buscar respostas rápidas, mas de me deixar ser moldada pelas perguntas.

Meu primeiro contato com o trabalho foi aos 14 anos. Não era apenas sobre ganhar meu próprio dinheiro, mas sobre entender como o mundo se movia, como as relações de troca iam além de cifras. Com o tempo, percebi que meu lugar não seria apenas cumprir horários, mas criar algo próprio. Assim, aos 21, nasceu meu primeiro negócio, registrado formalmente. Desde então, empreender tornou-se tanto profissão quanto paixão.

Mas, por trás dessa trajetória profissional, sempre existiu uma busca interior que muitas vezes precisei calar para priorizar o mundo exterior. Foi somente quando o cansaço me alcançou na forma de burnout que entendi que não podia mais ignorar a necessidade de olhar para dentro. Yoga e meditação não foram apenas escapes, mas verdadeiras reconexões com uma parte de mim que havia sido negligenciada.

Foi nesse espaço de silêncio que descobri o quanto a curiosidade que sempre me guiou podia ser dirigida também para dentro. Formei-me em Hatha Yoga, dentre outras terapias integrativas, e comecei a dividir o que aprendi com outras pessoas, conduzindo práticas e compartilhando reflexões em plataformas como Insight Timer e Aura Health. Ensinar, percebi, é uma das formas mais puras de aprender.

A escrita foi um desdobramento natural desse processo. Sempre acreditei que as palavras possuem a capacidade de transformar não só quem as lê, mas também quem as escreve. Meus livros, No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, são registros de uma caminhada que não se encerra, mas que encontra sentido na partilha. Participar de antologias poéticas também me mostrou a força do coletivo, de somar vozes em algo maior.

Cada curso que fiz, cada desafio que enfrentei, trouxe peças para um mosaico em constante formação. Marketing, design, gestão estratégica – cada aprendizado me preparou para algo que, na época, eu ainda não conseguia nomear. Hoje, entendo que tudo se conecta.

Minha missão não é ensinar verdades absolutas, mas oferecer ferramentas para que cada pessoa possa encontrar suas próprias respostas. Seja através da meditação, da escrita ou de uma simples conversa, acredito que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem fim, mas cheio de significado.

E você, o que tem feito para ouvir as perguntas que habitam em você? Talvez nelas esteja o próximo passo para um novo horizonte.

Curso
Meditação para quem não sabe meditar

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