Hoje, eu quero te dar um conselho pouco dito, nada usual e até um pouco polêmico: desista! Não estou falando que deve desistir de algo que você realmente ama, sonha ou acredita que tem potencial para acontecer. O meu desista aqui é para coisas que não trazem nenhum benefício e só te desgastam. Nesses casos, o melhor a fazer, sem dúvida, é desistir.
Vivemos em uma sociedade que enxerga a desistência como um fracasso, uma derrota pessoal tão mal falada. Fomos criados para lutar por nossos objetivos e enxergamos a coragem apenas em uma insistência sem fim. Mas saiba que, pra desistir, também é preciso uma dose extra de coragem, acompanhada de outra bem grande de sabedoria.
Sei bem que o conselho mais usual sempre é o de continuar lutando que uma hora a recompensa chega, e concordo com isso. Desde que os objetivos sejam certeiros e vindos realmente do seu eu mais verdadeiro e do fundo do seu coração. Digo pra você desistir de projetos que não engrenam por falta de paixão, de relacionamentos que empacaram e que não demonstram mais possibilidades de melhora, de situações que não dependem apenas de você.
Desistir é importante onde existe estagnação. Se existe alguma coisa que emperra sua vida e tira seu sono, eu repito: desista! Caso contrário, você corre grandes riscos de perder oportunidades realmente engrandecedoras e benéficas. Pese sempre os prós e contras, os riscos, crie a coragem e tenha a sabedoria necessária para saber qual é a hora de mudar sua vida.
Insistir em algo sem futuro muitas vezes pode ser burrice. Desista, se preciso for, para continuar vivendo!
Escrito por Roberta Lopes da Equipe Eu Sem Fronteiras