Autoconhecimento Comportamento

Por que gostamos de ouvir som alto?

Imagem de fundo preto e em destaque, vários tipos de notas musicais na cor dourada.
Africa images / Canva
Escrito por Bruna Mac The Wall

O som, em suas múltiplas formas, nos envolve por completo: ativa neurotransmissores ligados à felicidade, massageia o corpo com suas vibrações, reorganiza emoções e pode até curar. O volume elevado intensifica essa experiência, criando imersão, catarse e conexão profunda entre corpo, mente e alma.

O ser humano em geral parece uma simples folha de papel sulfite, só que transparente. Quando olhada ao microscópio, no entanto, revela-se nela um intricado mundo de tecnologia minúscula por meio de um emaranhamento de nono tubos de carbono superanimados e com uma surpreendente função: fazer a vez de alto-falantes.

Essa tecnologia foi apresentada na semana passada por pesquisadores da Isinha University, em Pequim, e, segundo eles, já está pronta para ser vendida às indústrias. Os cientistas já sabiam que os nano tubos de carbono eram resistentes e bons condutores de calor e de eletricidade, mas só descobrirá agora que também são capazes de produzir som.

“Percebemos que aquela folha fina tinha volume do som que aplicamos com uma corrente de audiofrequência” disse om exclusividade á ISTO É Jiang Kaili, um dos responsáveis pela pesquisa. Ao contrário dos equipamentos convencionais, que propagam o som por vibrações, a nanotecnologia consegue aumentar a frequência sonora através de mudanças na temperatura.

Para se entender tal funcionamento é preciso esquecer o modelo tradicional que utiliza campos magnéticos para captar e reproduzir vibrações, mesmo porque no novo alto-falante elas inexistem. Como funciona? Uma corrente elétrica passa pelo material, esquentando-o ( a temperatura chega a 80 C) e a mudança de temperatura faz com que a pressão ao redor também oscile. É essa oscilação na pressão que leva o som e a se propagar.”Efeito semelhante havia sido verificado em uma invenção do final do século XIX chamada termofone”, diz o físico Hélio Chacham, subcoordenador da Rede Nacional de Pesquisa Nano tubos de Carbono. O antigo termofone propagava o som através de folhas de metal mas o som era praticamente inaudível. “Com esse novo material o efeito é muito mais forte”, diz Chacham.

A expectativa é que já em 2009 os protótipos sejam enviados ás industrias . “Serão bem mais baratos do que os convencionais”, diz Kaili. Um dos motivos é que o seu processo de fabricação é muito simples: basta sintetizar a rede de nano tubos e nela colocar dois eletrodos. Por ser transparente fino e flexível, o aparelho pode ir adaptado a diversas situações. “Suas possibilidades se desenvolverão cada vez mais com o tempo”, diz Kalil.

Comentando sobre o artigo de Tatiane Melo observo essa tendencia do ser humano ao almejar o som alto, tanto em Heads lines quanto em caixas externas, e ambos os processos, ocorrem processos internos no ser humano, no que se refere a frequência, obtermos uma transmutação de emoções em duas vertentes além do teor terapêutico em evidencia de cada instrumento, som no corpo, piano para ansiedade por exemplo, obtemos no volume a noradrenalina que é um processo que ativa a felicidade, e o ato de aumentar gera essa impressão de que estamos mais felizes, da felicidade ser aumentada. Logo as caixas de som em ambientes de boates ou sistemas de som por exemplo, observo além do teor terapêutico do som a questão da pressão sonora que é obtida pelas frequências, o caminho que o som faz é possível obter essa “massagem sonora” ao ficar perto de caixas de som por exemplo.

No entanto temos de ter cuidado com nossos ouvidos, e ao praticar “massagens de som agressivas” o recomendado é que usemos protetores auditivos, para poder explorar mais o corpo. Por Bruna Machado de Oliveira que segue contextualizando com comentário o artigo de Cilene Pereira sobre a música no cérebro: “em princípio, pode parecer estranho, mas os cientistas estão descobrindo que todo o cérebro tem sua própria trilha musical”.

É um som único, individual e produzido de acordo com a situação vivida. Quando se enxerga algo. ele tem determinadas “notas”. Quando se está tenso, apresenta outras, diferentes. A descoberta desta “música” cerebral poderá ajudar no tratamento de problemas com o stress e a insônia e no entendimento de doenças como a epilepsia. O som do cérebro é formado a partir das oscilações nos sinais elétricos emitidos pelos neurônios. Um dos grupos de estudam o tema é o de cientistas do Departamento de Ciência e Tecnologia de Segurança Nacional, órgão do governo americano. Eles estão conduzindo um trabalho interessante.

Imagem de fundo azul e em destaque, linhas de ondas sonoras em azul claro.
Natrot de natrot / Canva

Primeiro, gravaram as ondas elétricas produzidas por bombeiros em situação de alerta e de relaxamento. Depois, transformaram os sinais em notas musicais e criaram duas composições, obedecendo ao ritmo do cérebro para cada circunstância. As musicas tem entre dois e seis minutos e na sua maioria são executadas ao piano. “As relaxantes se parecem com uma sonata de Chopin”, diz Robert Burns, coordenador do trabalho. “E as indicadas para alerta têm melodias que lembram Mozart”, conta.

Os voluntários foram instruídos a escutas as canções de acordo com a necessidade. Não há resultados conclusivos, mas os pesquisadores acreditam que as melodias podem acalmar ou melhorar a concentração dos profissionais. Na Inglaterra , cientistas da universidade de Cardiff estão investigando a relação do ritmo cerebral observado quando se enxerga algo com substancia Gaba. Eles descobriram que quanto maior sua concentração, mais altas “notas musicais” fabricadas pelo cérebro. Como o composto está associado a doenças como esquizofrenia e epilepsia, eles acreditam que a informação pode contribuir para melhor compreensão das enfermidades. “Com essa informação, esperamos entender melhor a ação de substâncias como o Gaba”, explicou Krish Singh, autor da pesquisa.

Os cientistas descobriram a respeito do som cerebral : cada cérebro tem uma “trilha sonora”. Ela é composta por uma oscilação nos sinais elétricos emitidos pelos neurônios. A “melodia” é produzida em uma frequência que caria de acordo com a situação ( mais relaxante ou tensa, por exemplo). Dessa forma eu como terapeuta holística, especializada em musicoterapia e produção musical, observo com praticas em clientes, com técnicas pessoais de sound healing nas quais canalizei, venho obtendo resultados significativos e aparentes, nos quais a demanda de clientes envia feedback positivo, especialmente relacionada a stress, tristeza e ansiedade, logo com a radiestesia posso observar o teor de elegibilidade de minhas técnicas pessoais que humildemente agrego em contextualização desses artigos sobre musica pelo mundo, criando esse novo dialogo para compartilhamento, em prol do ser humano.

Como Suzana Hercuno Houzel também explana sobre neuro ciência “O barato da música”, tem site para tudo na internet, e outro dia descobri um que vendia músicas que supostamente induziam “estados cerebrais” semelhantes aos produzidos por drogas. Por alguns módicos dólares, o site oferecia a experiência de uma viagem lisérgica, cocaínica ou canabinoide produzida por seu cérebro em resposta a músicas que você poderia baixar para seu computador ou ouvir lá mesmo.

Um aviso discreto esclarecia, no entanto que o efeito, inclusive o da “amostra grátis” disponível para download, só era garantido se você comprasse os fones de ouvido especiais vendido exclusivamente por eles…. É claro que se tratava de mais um esquema para pegar crédulos incautos com cartões de crédito ávidos por experimentar “efeitos seguros” de drogas. Sim, boas músicas dão “barato” ao cérebro (não era o caso das músicas disponíveis no site, não para o meu cérebro- mas certo eu não tinha fones especiais).

Por definição, a boa música é aquela que dá trabalho ao cérebro na dose certa e leva á ativação do sistema de recompensa: quanto mais intensa essa ativação, mais intensa a sensação de prazer. Cada cérebro tem suas preferências pessoais para o que será considerado boa música, mas alguns critérios são comuns aos mais variados cérebros.

Músicas que chamam nossa atenção possuem uma estrutura melódica e temporal complexa o suficiente para os processos automáticos de análise de padrões que o cérebro faz desde a primeira nota tenham um certo trabalho para criar expectativas sobre como a melodia deve prosseguir.

Imagem de fundo azul claro e em destaque, várias notas musicais.
Jupiterimages / Photo Images / Canva

Esse processo (não consciente) de tentar adivinhar as próximas notas e, eventualmente acertar em um estímulo ao sistema de recompensa, que mantém o cérebro interessado em continuar a brincadeira e faz com que ele goste da música. Por um lado melodias simples demais, como o dó-ré-mi-fá-sol-lá-si-dó de uma escala, tem uma estrutura tão trivial que rapidamente deixam de servir de estimulo ao sistema de recompensa.

No outro extremo, sequencias que seguem padrões complexos demais para serem descobertos pelo cérebro, ou que não seguem padrão nenhum, são frustrantes para o sistema de recompensa – e logo são abandonada, por não oferecerem prazer algum.

Quanto mais músicas ouve mais o cérebro aprende a encontrar e antecipar padrões em melodias e ritmos cada vez mais complexos e assim, mais músicas complexas quer ouvir. O barato da musica vem do trabalho que ela dá ao cérebro.

Logo como sensitiva e Terapeuta Musicista observo esse poder da música em si como falei anteriormente em dois vetores que quero ressaltar nesse artigo, sobre o teor interno e externo, essa troca energética que de obtém com o som externo e “princípios ativos do som” que agem minimalistamente no sistema nervoso central com suas características individuais e exclusivas, o contexto do som de um instrumento, uma frequência, e a pressão do som ao corpo, reverberam de forma positiva, possibilitando o bem estar e até mesmo a cura, como defendi em meu primeiro TCC sobre musicoterapia aplicada a diabetes emocional, uma vez sendo emocional, pode ser curada pelo som.

Por que gostamos de ouvir som alto?

Os textos oferecem quatro respostas complementares para essa pergunta:

  1. A Resposta Fisiológica e Bioquímica (O Prazer Químico)

Liberação de Noradrenalina: Como aponta Bruna Machado, o ato de aumentar o volume do som ativa a liberação de noradrenalina, um neurotransmissor ligado à excitação, alerta e felicidade. Isso cria uma associação direta e química: som mais alto = sensação de mais felicidade.

Ativação do Sistema de Recompensa: Segundo Suzana H. Houzel, a música que nos desafia cognitivamente (nem muito simples, nem muito complexa) ativa o sistema de recompensa do cérebro. O som alto intensifica essa experiência, tornando a “recompensa” (a sensação de prazer) mais potente e imersiva. É o “barato da música” em sua forma mais intensa.

  1. A Experiência Física e Sensorial (O Prazer Corporal)

“Massagem Sonora”: Esta é uma observação crucial de Bruna Machado. O som não é apenas ouvido, ele é sentido. As ondas sonoras de baixa frequência e alta pressão (características de som alto em shows e festas) vibram através do corpo, criando uma sensação tátil que pode ser percebida como uma “massagem”. Essa estimulação física é uma fonte de prazer em si.

Imersão Total: O som alto domina o ambiente sensorial, bloqueando outras distrações e forçando um estado de presença e foco na experiência musical. Isso cria um ambiente imersivo que facilita a conexão com a música e as emoções.

  1. A Resposta Psicológica e Emocional (A Catarse)

Transmutação de Emoções: O som alto é uma força poderosa. Ele pode sobrepor e “abafar” ruídos internos (pensamentos ansiosos, estresse) e facilitar a liberação de emoções reprimidas, funcionando como uma forma de catarse.

Modulação da “Trilha Sonora Cerebral”: Conectando com o artigo sobre a “música do cérebro”, podemos inferir que ouvir som alto é uma maneira potente de alterar nossa “trilha sonora” interna. Se o cérebro está numa frequência de estresse, uma música alta e energética pode forçar uma mudança para um estado de euforia ou liberação.

  1. A Perspectiva Terapêutica (O Potencial de Cura)

Princípios Ativos do Som: Bruna Machado defende que cada som e frequência tem “princípios ativos” que atuam no sistema nervoso. O volume alto pode ser visto como uma “dose” mais forte desses princípios, capaz de gerar efeitos mais rápidos e evidentes no bem-estar, como ela observa em suas práticas de sound healing.

Em resumo, gostamos de som alto porque ele oferece uma experiência totalizante. Ele nos recompensa quimicamente com felicidade (noradrenalina), nos desafia cognitivamente para gerar prazer (sistema de recompensa), nos toca fisicamente com vibrações (massagem sonora) e nos permite externalizar e transformar nossas emoções (catarse), abrindo portas para um profundo bem-estar e até mesmo para a cura.

Sobre o autor

Bruna Mac The Wall

Graduada em Hotelaria e Turismo pela Anhembi Morumbi, especializada em Lazer e Bem- Estar, Pós Graduada em Naturopatia pela Humaniversidade, com cursos de extensão em Terapias Vibracionais Bioenergéticas EMF e Sound Healing.

O autoconhecimento pela troca de energia no trabalho com outro ser humano, de fato faz nossa sabedoria expandir, a medida que nos colocamos como observadores quânticos onde a resposta para tudo está em todas as coisas ao nosso redor.

A proposta de escrever e expandir é uma forma de tornar aspirações e experiências disponíveis a outros seres humanos que estão dispostos a compartilhar também a medida que estão abertos a novos insights e conhecimento, possibilitando essa troca.

Atuo com atendimentos individuais com massoterapia ( Shiatsu, Thai Massagem , Ayurvedica, Thiyur, Detox ) , acupuntura ( com e sem agulhas) , consultas Florais e Fitoterápicas, sessões individuais e coletivas de Sound Healing, Bioenergética, Yoga, Meditação, eventos de Bem - Estar em espaços e empresas, Retiros Detox Zen.

Atuo também com consultoria de Spas e Resorts , Social Mídia, Foto/ Vídeo/ DJ.

Linha de Produtos Naturais Orgânicos, Saboaria e Cosmética Natural.

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