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Sonhos em análise – Parte 3

6952570 - young woman lying in grass dreaming summer day
Escrito por Deva Layo Al-N-Dara
O BEIJO DE UMA ROSA
NA VIDA REAL E NA MÚSICA
– III Parte –

Leia a Parte 1 e Parte 2 deste artigo.

MADURO PARA SER VIVIDO COMO SÍMBOLO E QUEM SABE CONSTELADO NA VIDA REAL…

Continuando a nossa jornada em Kiss From a Rose de Seal, percebemos que o Animus apresentado na música já está maduro, pronto para ser vivido como símbolo. Isso se assemelha, em parte, ao mito do vampiro, e tendo em vista que, os vampiros da atualidade são diferentes em cada conto fantástico hoje escrito – e ressignificado, os criados por Meyer, por exemplo são “vegetarianos” e “bonzinhos”, mal têm presas e andam à luz do dia – esse símbolo oculto na música, representaria a evolução de um Animus anteriormente atávico que atualmente renasce em seus aspectos humanos.

É interessante ainda notar que a música mostra que o lado obscuro do feminino está repleto de ouro e luz. Esse Animus que nos traz Seal como símbolo – para alguns, mas não para todos -, um “feio diferenciado em sua beleza”, percebe a rosa em uma mulher em fase de florescimento, e ele cobiça essa “rosa puella”. Ele sabe que ela crescerá. Ele confessa seu amor e arde pelo seu perfume. Esse é um Animus que sabe o que quer.

Note que a música mostra que o lado obscuro do feminino está repleto de ouro e luz.

Traz ainda, como mostra na música inteira, a rosa como símbolo do feminino, tanto sagrado quanto sexual, pois no botão esconde-se o clitóris, o local de delícias reservado para os escolhidos, revelando que a Anima já tem nível de permissão para acessar a sexualidade de sua própria rosa, assumindo seus espinhos e encontrando tanto nos espinhos quanto na flor, não só sua beleza, mas também sua defesa, plenitude e poder. Esse masculino reconhece esse poder, mas quer passar a impressão para a Anima, de que é ele quem lhe dá o poder… Vamos ficar atentas com isso, meninas?

UMA DONZELA É NOTADA EM MEIO À NEVE

Um outro símbolo interessante e que chama a atenção, é a neve. Símbolo de brancura, e por isso, também pureza, a neve é o conjunto de cristais de gelo que cobre a superfície de tudo no período do inverno, e o inverno representa a morte temporária dos aspectos naturais que precisam descansar para sua posterior renovação e renascimento.

O cristal de gelo é a precipitação de uma forma cristalina de água congelada. É uma elaboração da Solutio (água) psíquica. O cristal de gelo possui uma forma hexagonal, muito presente na Geometria Sagrada da Água. Pode representar emoções congeladas que estão prestes a descongelar dentro da psique feminina, pois esse Animus que a percebe chega evocando sua libido.

O fato deste Animus enxergar melhor a luz de sua Anima quando neva, significa que ele tem seus olhos renovados pela força de purificação do símbolo que a neve representa e que ele também pode se comunicar com a Anima tanto na vida quanto na morte, amparando-a no sentido renovatório de si mesma: sendo a morte o período que mais torna perceptível a renovação por sua brancura e o preparo para o renascimento de sua Anima pelo nascimento da rosa.

Esta mulher está se preparando para vir ao mundo e deixar de ser puella, a fim de se tornar a parceira deste Animus na Coniunctio Alquímica, o Casamento Sagrado com o Animus, que ocorre no processo transformador interno de toda mulher, e somente dentro dela essa alquimia pode ser iniciada. Então, o “agora que sua rosa está desabrochando uma luz atinge a escuridão da sepultura”, evocado na letra, é uma possibilidade real, pois em outras palavras isso significa que “agora que você está desabrochando, eu posso renascer também”.

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Existem outros símbolos presentes na música, assim como as duplas mensagens da psique que ela pode nos trazer, e gostaria que estes outros símbolos fossem analisados pelas próprias leitoras, caso se sintam atraídas ou tenham “escutado o chamado de Seal” (risos) para algumas de nós, pois estes símbolos se tornam extremamente pessoais em cada uma. Estas duplas mensagens serão comentadas na 4ª parte desta série. Até lá!

Sobre o autor

Deva Layo Al-N-Dara

Deva Layo – nome tântrico de Luciáurea Coelho – é autora e arquiteta com especialização em cura de ambientes (Feng Shui, radiestesia e radiônica).

Atua como condutora de percepções, é empata sensitiva consciente e contatada de fenômenos anômalos (UFO), com vasta formação e experiência no segmento artístico, holístico e em espiritualidade: técnicas de dança para educação somática, terapêutica tântrica, terapêutica Yoni Egg, mestria em Reiki, practitioner em ThetaHealing, terapêutica psicanalítica e junguiana, renascimento, leitura de oráculos e condução do sagrado.

É mantenedora da Plataforma de Conhecimento LILITH-BRASIL, criadora da “Jornada para Lilith – de 21 Dias” e mentora do “Lilith Satsang – Encontros com Lilith”, da Escola Psicopompo de Lilith, do Programa Consciência Rúnica (na Rádio StartFM, em 2017), compiladora e transmissora das obras “O Chamado de Lilith”, “Lilith – Rainha da Lua”.

É também autora das obras “A Sombra Que a Gente Tem”, “O Vampiro no Divã”, “Yoni Egg – A Pedra Filosofal da Consciência Feminina”, “Meditação Yoni Egg” e da série de cinco volumes sobre Geometria Corporal Expressiva para Dança do Ventre, disponíveis no Clube de Autores e na Amazon.

Compartilha conhecimentos por meio de seus livros pela expansão da consciência planetária.

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