Saúde Integral

Vencendo apesar do câncer

Mulher com bandana na cabeça se olhando no espelho de mão
123RF / Jean-Paul

O câncer é o resultado de um crescimento desordenado e múltiplo das células de nosso organismo. E são muitos os pesquisadores que tentam estabelecer relações entre o surgimento de um câncer com causas psicológicas. Nota-se que devido à alta complexidade das variáveis envolvidas, os resultados ainda não são suficientemente conclusivos.

O câncer pode ter várias causas, fatores externos ou internos ao organismo contribuem para o desenvolvimento da doença.

As causas externas estão relacionadas ao meio ambiente, aos hábitos, costumes e qualidade de vida da própria pessoa. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente predeterminadas e estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas.

No caso das variáveis que incidem na progressão do câncer, encontramos também algumas que exercem efeitos diretos (desamparo, desesperança, depressão) e outras que o fazem de maneira indireta (detecção tardia, não cumprimento do tratamento, ou escassez de apoio social).

Duas mulheres se abraçando e sorrindo, uma com pano na cabeça.
123RF / Lightfieldstudios

Alguns estudos indicam que a maior possibilidade de agravar o câncer surge de uma combinação do chamado estresse com o padrão de personalidade tipo 1.

Este padrão de personalidade se caracteriza por um elevado grau de dependência em relação a alguém ou algo, assim como uma inibição para estabelecer a intimidade emocional com estas pessoas.

Acredita-se que isso se deva a um aumento nos níveis de cortisol, substância que favorece a imunossupressão e favorece assim o desenvolvimento tumoral.

É importante dizer que nem todo tumor é igual. Os tumores benignos tendem a comprimir os tecidos que os rodeiam, mas não penetram em seu interior. Podendo ser necessário removê-los para que não causem anomalias funcionais ou estruturais. Já os tumores malignos, penetram no tecido adjacente e se estendem pelo interior do nosso organismo, podendo chegar a passar pela corrente sanguínea, ou pelos canais linfáticos.

Os tumores são classificados em 4 tipos:

Carcinomas: os que se formaram a partir de células que recobrem as superfícies como a pele, o intestino, a membrana do sistema respiratório, urinário e gastrointestinal. São os mais comuns.

Sarcomas: os que provêm de regiões mais profundas, como a cartilagem dos ossos ou os músculos.

Linfomas: são tumores que se originam no tecido linfático (pescoço, virilha ou axila).

Leucemia: câncer gerado no sistema sanguíneo.

As manifestações emocionais mais comuns em pacientes com diagnóstico de câncer incluem a ansiedade relacionada ao tratamento, pensamentos negativos a respeito da doença, sensação de esgotamento, alterações do sono, conflitos nos relacionamentos, sentimentos de vulnerabilidade e dúvidas existenciais, incluindo a questão da morte. Mesmo após o tratamento, costuma persistir a ansiedade, dessa vez, relacionada ao medo da doença voltar.

É necessário que as manifestações emocionais sejam avaliadas, pois podem ser graves, influenciar na qualidade de vida do paciente e até mesmo a reação ao tratamento.

Existem diversos tipos de câncer, abaixo estão destacados os principais:

Câncer anal, câncer da bexiga, câncer de boca, câncer colorretal, câncer do colo do útero, câncer do esôfago, câncer do estômago, câncer do fígado, câncer infantil, câncer de laringe, leucemia, linfoma de Hodgkin, infoma não-Hodgkin, câncer de mama, câncer de ovário, câncer de pâncreas, câncer de pele, melanoma, câncer de pele não melanoma, câncer do pênis, câncer de próstata, câncer do pulmão, câncer do testículo, tumores de Ewing.

Agora fica a pergunta: Quais variáveis psicológicas devemos cultivar para frear tanto o surgimento quanto o desenvolvimento do câncer?

Mulher com câncer em sofá com rosto apoiado na cabeça e olhar vazio
123RF / Katarzyna Białasiewicz

Podemos pensar em algumas estratégias:

Aquelas estratégias de enfrentamento das dificuldades vitais que nos ajudarem a aumentar nossa autoestima, reduzir a depressão e garantir a diminuição do cortisol associado ao estresse.

Manter um estilo de vida equilibrado que nos mantenha longe do estresse, garantindo assim níveis saudáveis de cortisol.

Trabalhar para poder obter um elevado grau de autonomia pessoal própria e alheia. Em outras palavras, não depender em excesso de nada nem ninguém para sermos felizes, somente de nós mesmos.

Estabelecer boas relações com aqueles que nos rodeiam.

Deixar de fumar, de ingerir álcool, de nos expor ao sol e a elementos carcinogênicos em excesso.

Você também pode gostar de:

Não estabelecer contatos sexuais pouco saudáveis.

Consumir alimentos ricos em fibras e manter uma dieta saudável e equilibrada.

Caminhar e fazer exercícios diariamente que nos ajudem a manter o corpo e a mente ativos.

E principalmente, buscar um conforto e amparo espiritual. Busque ac Deus e coloque suas dúvidas, preocupações e até estilo de vida nas mãos amorosas da força que o criou! Independente do desfecho, ELE o irá amparar espiritual, mental e até fisicamente. Viva com qualidade o melhor tempo possível, pois desta vida ninguém ficará para semente. Alegre-se, ame, perdoe e a-gra-de-ça ao Pai das luzes sempre que puder. Isso fará diferença no seu dia a dia e no de todos que o rodeiam!

Abraços fraternos a todos!

Sobre o autor

Daniela Duarte da Silva

Jornalista pós graduada em marketing, com foco em comportamento, saúde e atualidades.