Comportamento Nutrição

A importância da nutrição corporal para diagnósticos de doenças crônicas

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Quando um paciente é diagnosticado com uma doença crônica, como diabetes, hipertensão, câncer, entre outros, a alimentação torna-se um dos fatores mais importantes para que ele tenha uma boa vida e um bom tratamento. Por meio da nutrição correta, o paciente garante maior qualidade de vida, reduzindo sintomas e possíveis complicações.

Em casos crônicos, em que a pessoa terá que conviver com determinada doença, a equipe que trabalha para o seu bem-estar deve estar sempre alinhada. O nutricionista é um dos profissionais que fazem parte da equipe multidisciplinar que acompanhará todo o percurso de tratamento do paciente, assim como médicos e enfermeiros.

Cada profissional possui o seu papel e cada um complementa com o seu conhecimento e a sua aptidão. É de extrema importância que todas essas áreas da saúde estejam ligadas e unidas para que o melhor serviço seja oferecido aos pacientes que precisam de um tipo de acompanhamento diferenciado.

Imagem de amêndoas assadas distribuídas sobre uma mesa branca e também dentro de um pote pequeno de porcelana branco.
Imagem de Steve Buissinne por Pixabay

Qual é o impacto que a nutrição tem em pacientes com doenças crônicas?

Imagine só se uma pessoa com diabetes não diminuir o consumo de açúcar? Ou se um indivíduo diagnosticado com doenças hepáticas não reduzir o consumo de gorduras? Acho que a partir dessas perguntas você pôde refletir um pouquinho sobre a importância da nutrição diante de diagnósticos crônicos. A alimentação é o principal fator que poderá garantir a recuperação da saúde e o fortalecimento do organismo de um paciente.

Entenda a importância da nutrição corporal e do papel de um nutricionista nessas horas:

1 – Conter a ingestão de substâncias nocivas

Pacientes com doenças crônicas precisam se atentar aos alimentos que ingerem. É preciso controlar rigorosamente a alimentação, pois existem muitas substâncias contidas em determinados alimentos que podem comprometer o organismo e até mesmo piorar o seu quadro clínico. Assim sendo, o nutricionista faz um plano de alimentação baseado em cada paciente para que ele não seja prejudicado com a falta de nutrientes e, ao mesmo tempo, não receba em excesso tudo o que pode ser nocivo à sua saúde. Exemplo: pessoas hipertensas precisam de uma dieta com menos sódio; diabéticas, com menos açúcar; cardiopatas, com menos gorduras, e por aí vai.

2 – Consumir nutrientes específicos

Assim como o nutricionista auxilia no controle das substâncias que podem causar malefícios aos pacientes crônicos, ele também auxilia na escolha daquelas que podem contribuir para um equilíbrio maior de algumas funções do metabolismo. Pelo vasto conhecimento dos profissionais da nutrição, é possível encontrar alimentos que, quando ingeridos, minimizem o efeito de outros. Ter um nutricionista cuidando da alimentação é extremamente fundamental para que a saúde seja mantida por meio da alimentação.

Imagem de um prato com alimentos favoráveis para uma reeducação alimentar. O prato é composto por suco,  salada, frutas e pão integral.
Imagem de Bernadette Wurzinger por Pixabay

3 – Mudança de hábitos

Além de cardápios específicos e da reeducação alimentar, tanto o nutricionista quanto os médicos e os enfermeiros têm o papel de apoiar e orientar as pessoas que foram diagnosticadas com doenças crônicas. Além de indicar o melhor alimento a ser consumido, é preciso aconselhar qual é o melhor modo de preparo para cada um, a quantidade que deve ser ingerida, o tempo em que se deve comer, entre muitos outros.

O estímulo que um paciente recebe dos seus médicos faz uma diferença enorme durante o tratamento. Ter um contato humanizado com as pessoas faz com que os médicos compreendam a dor de cada um e, dessa forma, possam adotar estratégias para promover ânimo e fazer com que o paciente entenda a importância de ter uma alimentação regrada.

4 – Estímulo de hábitos saudáveis

Ser saudável é um assunto que gera muitos questionamentos na sociedade. Quando existe um problema crônico que precisa ser tratado, a pessoa que recebeu o diagnóstico precisa urgentemente mudar os seus hábitos de vida. Nessa hora é preciso confiar completamente nos médicos e seguir as recomendações do nutricionista. A partir da confiança, abre-se um espaço para que o profissional exponha as vantagens de ter hábitos diferentes e inspire o paciente a aceitar não só o que um médico lhe propõe, mas também a vida.

Um organismo com doença crônica precisa de mudanças para que consiga se recuperar e renovar as funções orgânicas.

Imagem de uma mala repleta de horaliças, frutas, legumes e outros alimentos com nutrientes para uma alimentação saudável.
Imagem de Dominik & Frederike Schneider por Pixabay

5 – Potencializar o tratamento médico

Doentes crônicos precisam de terapias medicamentosas, pois essas “drogas” serão responsáveis pelo controle dos sintomas, pela consolidação do quadro e pela minimização de possíveis complicações. Como você já sabe, a alimentação potencializa o tratamento e também age como um importante complemento.

Ninguém vive apenas de remédios. Desde o ventre da mãe, o ser humano se alimenta. Os alimentos são fontes de nutrientes e de energia para o corpo humano e é por meio deles que problemas podem ser prevenidos e também combatidos.

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Por esses fatores, podemos entender de forma mais clara a importância da nutrição corporal para os diagnósticos crônicos, pois uma alimentação correta faz com que o organismo se reequilibre e retome cada vez mais as suas funções naturais, o que promove melhor resposta aos medicamentos, pois, quando é bem nutrido, o corpo se torna mais resistente e automaticamente mais saudável. Quando o sistema imunológico está forte, todos esses fatores contribuem para uma melhor qualidade de vida!

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