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Ano Novo e isolamento social

Mão mudando blocos de 2020 para 2021
Kefkenadasi / Getty Images / Canva
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Não existem dúvidas de que o ano de 2020 foi excepcionalmente tenso, marcado por uma pandemia que afetou e afeta gravemente muitos aspectos da vida das pessoas. Um ano que começava com tanta promessa acabou se tornando notório pela crise de saúde, que também afetou drasticamente a economia no mundo todo.

Enquanto cientistas estudam o vírus da Covid-19 e se dedicam incessantemente para encontrar uma vacina, o restante da população tenta se adequar a medidas de prevenção, a fim de evitar a contaminação de uma doença cujos efeitos são ainda imprevisíveis e pode ser, em muitos casos, letal. Essas medidas envolvem cuidados com higiene, uso de máscaras e o isolamento social.

Embora regras sobre lockdown e distanciamento social variem de lugar para lugar, aglomerações ainda representam um enorme risco. Há quem descumpra essas normas, sejam elas determinadas pelo governo ou apenas socialmente acordadas, e há quem tenha permanecido em quarentena por meses. Há, também, quem organize pequenos eventos em casa e invista em testes, para certificar que nenhum convidado esteja infectado.

Em geral, o isolamento social e os períodos de quarentena revelaram uma verdade sobre o ser humano: nós temos uma necessidade latente de proximidade com outras pessoas. Passar dias, semanas e até meses sem sair de casa frequentemente afeta negativamente a saúde mental e fica cada vez mais difícil enfrentar datas comemorativas longe de família e amigos.

Homem usando máscara olhando pensativo pela janela
Volkan Cakirca / Getty Images / Canva

Contudo, com vacinas ainda em desenvolvimento e sem previsão certa de lançamento, a única maneira de comemorar essas datas é encontrando formas alternativas de promover a união, o afeto e a comunicação, prezando pelas regras de segurança, com responsabilidade e cautela. Passamos o ano testando e aperfeiçoando o diálogo e as celebrações por meio de telas, por chamadas de vídeo ou por mensagens virtuais, de texto ou de voz.

Claro que, por mais úteis que sejam essas ferramentas, elas não substituem o contato direto, no mesmo espaço físico. É comum, inclusive, que surja uma fadiga, depois de tanto tempo olhando para telas. Então como driblar o desânimo e a saudade, principalmente quando o fim do ano se aproxima?

Não deixe de celebrar

O final do ano costuma ser uma ocasião em que celebramos todas as conquistas do ano que está acabando e fazemos resoluções para o ano que está por vir. É um momento de exaltação, de sentimento de renovação e de esperança. Mas agora que 2020 está em processo de conclusão, é difícil para muita gente expressar sentimentos positivos. Há um acúmulo de emoções fortes e negativas, que incluem luto, preocupação, frustração e revolta, que aflige grande parte da população.

Homem meditando dentro de casa
Valeriia Miller / WorkingFromHome / Canva

A agonia das pessoas é perfeitamente compreensível e exatamente por isso que é importante encorajarmos uns aos outros. No fim de 2020, devemos nos dar a oportunidade para cuidar de nós mesmos, descansando quando possível e celebrando quando possível. O ano novo representa novas oportunidades e novas chances. Podemos nos unir, seja virtualmente com quem está longe ou apenas com quem já coabitamos, para dialogar sobre tudo que pode ser diferente daqui para frente.

O ano novo também serve para colocarmos as coisas em perspectiva. Expressar gratidão pelo que temos e nutrir esperança para alcançar objetivos são bons exercícios que podem transformar nosso humor. O ano de 2021 carrega incertezas, mas também carrega promessas de melhoras. É um lembrete de que tudo ainda pode ser diferente.

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É normal o medo de não colocar as expectativas lá no alto, entretanto uma atitude derrotista não é produtiva para quem quer começar 2021 com força para encarar novos desafios e aproveitar o que o próximo ano pode oferecer de bom. Comemorar não é um ato de frivolidade, é uma prática saudável e necessária, especialmente nesse Ano-Novo. É evidência de resiliência olhar para frente de cabeça erguida e esperar que 2021 possa recompensar, da forma que for possível, as dores de 2020.

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