“Se parece que isso na sua vida nunca vai passar, eu digo que já passou e você ficou, você passou e o agora não te encontrou”. É pior a dor de uma partida ou a dor de uma conquista?
Prazer, me chamo Nilo Deyson Monteiro Pessanha, filósofo fundador da filosofia da imparcialidade participativa, e irei lhe fazer refletir como talvez há muito tempo você não cogitou ver seu ego no espelho.
Amigo leitor do Portal Eu Sem Fronteiras, neste artigo iremos adentrar em uma reflexão extremamente profunda e preciso que você tenha em mãos caneta e papel e exercite sua crítica sobre o que vai ler a partir daqui sobre seu sofrimento.
Você acha que os animais sofrem? E se sofrem, no quê exatamente eles sofrem? Pense! Imagine um porco sendo levado para o matadouro, neste momento você pensa naqueles gritos do porco e eu lhe pergunto: O que você acha que aquele animal quer dizer com aquele grito? Será que é só isso que sua mente te passou agora mesmo? É só isso?
Você se perdeu de você e da vida, mas irei lhe ajudar a vê o mundo como ele é, entretanto, aceite a proposta de não tentar se sabotar nesta leitura. Leia e reflita.
Imagine uma criança na África que talvez nem lágrimas caem de tanto que aquela criança aceitou a vida que tem, morrendo de fome e de sede, sem água para beber por perto, quiçá um alimento.
Considere o desespero de uma galinha sendo retirada do aviário para ser morta para alimentar um ser humano e a galinha nem sabe o motivo de tanta violência contra ela. Ao se deparar com essa criança com muita fome e um frango prestes a morrer, de quem você sente mais pena?
Por quê?
Será que isso seria querer dizer que seu sofrimento é menor do que os sofrimentos de uma mulher violentada no oriente médio só por pertencer a outra cultura e a outras fontes de crenças? Essas mulheres estupradas são mulheres ou objetos? O que dizer dos navios negreiros que traziam mulheres escravas junto dos homens e todas eram abusadas e postas a serviços escravos? Muitas violências contra mulheres estão a 7 chaves dentro da história e, mesmo sendo bizarro e esdrúxulo, eram tidos como algo natural até mesmo nas escrituras sagradas sobre senhores e escravos, inclusive no novo testamento.
Vamos voltar ao seu mundo.
Hoje, se você pudesse ter o poder de decidir seu ambiente de vida, o que você tiraria do seu dia a dia e de sua mente?
De seu dia a dia talvez não seja tão simples, mas de sua mente sim! Quem controla seu próprio cérebro, mente, emoções e sentimentos é você com a sua permissão.
Se sua atenção é o sofrer por pensar demais, logo você morrerá vazio sem ter vivido a vida em sua essência. Mas aqui não se trata de ajudá-lo a sair deste sofrimento, muito pelo contrário, tem um código que você precisa alcançar para ter um tipo de alojamento aceitável dentro do espaço temporário dos ciclos da vida moderna.
Sempre a vida foi e sempre será um caos total e não adianta a religião, estudos ou meditação sem um preparado inteligente que supere a sensação.
O sofrimento pode trazer benefícios?
Uns dizem que pode modelar e fazer o ser humano tomar decisões mais prudentes após um trauma ou perda. Nenhuma coisa boa tornará seu possuidor feliz a menos que sua mente esteja habilitada com a possibilidade de perda e se ao perceber que perdeu, cuidar para que não lhe cause falta, pois só falta aquilo que achamos que teríamos.
Considere que o universo lhe emprestou absolutamente tudo que você possui e que faz parte de você, seja um familiar, um grande amor, um emprego, posição social entre outros. Supere agora a paixão pelo estado de demência e passe a observar os ciclos no espaço-tempo. Tudo bem se até agora você se sente preso aos seus objetivos sagrados e familiares, cobrando eternidade e estabilidade das coisas. Sua consciência sabe que isso vai passar, vai acabar e que você poderá viver outra dimensão de história, sem tudo isso.
Imagine essa dor que você está sofrendo hoje e que lhe resta a vida que acaba de se apresentar como saudades, tristezas profundas, angústias e ninguém te entende, nunca poderiam lhe compreender neste estágio que você se colocou sozinho.
Evite transferir a culpa e se ponha como protagonista deste seu deserto sem fim lembrando de como tudo começou e agora trabalhe em construir pensamentos positivos, mudanças de comportamento e de rotina. Fazer o que importa: Academia, meditação, Yoga, fazer parte de grupos de atividades sociais, culturais, teatrais entre outros.
Ocupação do dia, gestão do tempo que prioriza você como sendo estrela da vida, protagonista que sabe aceitar com compaixão o sofrer, sim, acolher o sofrimento e usar seus efeitos destrutivos para o efeito reverso onde lágrimas se transformam em criar e cumprir tarefas que possam fazer da sua vida um verdadeiro espetáculo diante do caos, diante das dores mais profundas da alma humana e sem respingar no outro o seu humor de desânimo. É aceitar a dor e chorar, sofrer, sofrer e sofrer, gritar se for preciso, sim, gritar, chorar até se cansar.
O luto purifica sua energia cósmica e te trará para luz do entendimento da consciência das coisas que a partir daqui importam de verdade. Muitas coisas perderam o sentido para você, e lembra de ontem, aquele desânimo; aquela noite de isolamento e tristeza profunda, se lembra!
Foram milhares de sentimentos e até desejo de suicídio devido aos problemas, percas, dívidas, amor não correspondido e partida. Doí muito tudo isso, chega a ser inexplicável demais por tudo que você fez, tanto esforço e agora acontece tudo isso, eu te entendo e você não está sozinho(a) neste instante.
Eu estou aqui em forma de espírito no texto e, dependendo de sua sensibilidade espiritual, você pode sentir minha conexão com teu coração neste instante, onde você se sente pensativo e triste, parece que a ficha não caiu pela proporção que tudo veio como uma avalanche contra seu mundo.
Foram anos construindo sonhos, planejando e se cuidando, mas aconteceu e agora nada terá o mesmo sentido, portanto, dias de céus cinzentos são para lhe preparar para outras dimensões, outros desafios nesta vida de tristezas e alegrias oscilantes.
Quem poderá entender o que se passa em teu coração? Falar o que é teu sofrer, só com palavras não entenderão e você precisa mudar tudo, absolutamente tudo. O sofrimento na humanidade é um tema filosófico muito antigo e muito se fez por tentar explicar essa fase na vida.
Cadáveres adiados que somos, vagamos sonolentos, afogados em pensamentos triviais, inúteis. Somos relógios que deram corda e não sabemos qual o sentido de tudo isso. A grande maioria das histórias de vida são recheadas de sofrimentos inefáveis, tormentos indescritíveis, dores excruciantes.
A morte muitas vezes chega como um grande presente, o fim desta maldição chamada vida, mas essa morte pode ser a partida de um grande amor ou de um fim de um ciclo em uma grande empresa, ou posição profissional, ou social que causa dor.
Não Diminua. Entre gargalhadas e lágrimas segue a vida e não vale eliminar o sofrimento. Os excessos podem também causar o esgotamento e sofrimento na alma e apesar de tocar num ponto crucial da existência humana que é o excesso de vontades, potencializada pelo consumismo capitalista, não resta dúvida de que um homem pessimista pode também superar os infortúnios que aceitar como tal.
A filosofia do “niilismo passivo”, por exemplo, desenvolve uma psicologia do homem ressentido neste quesito. Nietzsche diz que se o mundo não tem sentido, tanto melhor, só assim o homem forte, potente, pode criar valores. O além-do-homem criado por Nietzsche é aquele que se alimenta do niilismo para criar seus próprios valores. “O que não me mata me fortalece”.
Tanto o filósofo Nietzsche quanto o filósofo Schopenhauer, ambos pessimistas, tratando do niilismo, podemos utilizar essa corrente para estabelecer um norte intelectual e, pelo lado do equilíbrio espiritual, podem-se elencar pensadores como Sêneca e Marco Aurélio, filósofos do estoicismo.
Embora outros filósofos, como Sartre e Foucault, tanto no existencialismo quanto no contrato social, podemos pensar que o sofrimento pode ser controlado quando temos posse dos textos destes grandes pensadores. Claro, tratando de contrato social, não posso deixar de citar Hobbes, Locker e Rousseau.
Sobre o sofrimento, também podemos debruçar sobre textos dos filósofos Kierkegaard, dinamarquês cristão que deu muito à filosofia de seus pensamentos sobre a dor humana. Vejam que o sofrimento não é um fim, mas sim uma construção antes de você partir desta dimensão. Outro ponto de Nietzsche:
O sofrimento não é uma experiência necessariamente ruim, pode ser uma forma de potencialização de nossa existência e ampliação de nossas perspectivas de vida. Em seus escritos ele destaca a importância do corpo, dos afetos e do sofrimento como condições para uma vida afirmativa.
“Nietzsche recupera o sentido de afirmação do corpo, de afirmação da vivência, e de afirmação dos sentidos. Mesmo, e em particular, como afirmação do sofrimento e da finitude. Como modo natural de potencialização da vida, e de promoção de uma superabundância de suas forças, pela afirmação da potência do retorno da vida.”
Para Nietzsche, o sofrimento pode ser algo bom, assim como a doença. A dor não é uma objeção à vida, por atravessar diversos momentos de sofrimentos em sua vida, ele entende esta como uma condição que possibilita perceber melhor a si. A doença exige uma parada, e essa parada permite uma revisão de sua vida, seus valores e atividades.
A experiência do sofrimento pode potencializar novas maneiras de viver, entendendo a vida como experimentação. Quando afirmamos a vida, em sua ordem e em seu caos, em sua beleza e feiura, em sua harmonia e desarmonia, afirmamos também a saúde e a doença, ampliando nossas potências em favor da experiência, ao invés de evitar a dor podemos fazer algo dela, criando novos modos de vida.
É preciso, portanto, perceber e reconhecer o sofrimento, e dessa experiência avaliar o que é bom e o que é ruim para nós mesmos a partir de nossa própria perspectiva. É por meio desta avaliação que percebemos o que nos faz bem e o que não faz. Ao invés de partir de razão ou de uma moral estabelecida, ele propõe avaliar a partir do corpo e dos afetos, permitindo uma revisão dos valores a partir das vivências, de modo a experimentar valores que afirmam a vida em suas contradições.
Certas substâncias no cérebro são produzidas a partir do que o ser humano se alimenta na mente. “O sofrimento não é um doutorado nem um canudo de se vitimizar, mas sim, o sofrimento é a liberação do ser honesto na espera inconsciente que vai acender na essência após o evento da perda, em haver uma nova fase, um ser perdido”. – Filósofo Nilo Deyson Monteiro
Quanto a filosofia da imparcialidade participativa, da qual o filósofo Nilo Deyson criou, se tratando do sofrimento, essa sensação é inevitável, porém suportável, quando o ser entende que o ciclo está como um meio e não como um fim, porquanto a vida é caótica e cruel, porém, o ser humano possui uma energia infinita que sequer explorou e essa energia pode o colocar sobre o meio, observador, onde mora a consciência, exatamente o nasce a ataraxia, isto é, paz intacta em estado permanente quando a consciência está sobre o controle do ser condicionado.
Para o filósofo Nilo Deyson, sofrer é crescer em silêncio e isso não pode ser visto como vitimização quiçá como comiseração, ao contrário, sofrer é um presente divino após um ciclo de afã ou de rotina estável; contudo, o despertar deixará o homem consciente de que o discernimento lhe dará instruções e no seu espírito intuitivo ele compreende que acabou um ciclo e que precisa acolher com compaixão e compreensão o sofrimento. Ser paciente, cuidar, portanto, de se recuperar após a dor, após essa ferida tão dolorosa.
Não é fácil, ter que superar após suportar o impacto de um caos, um furacão que acabou de acontecer e pode ser que a recuperação dure anos. Estamos na geração mais fraca de todos os tempos, onde os medicamentos tarjas pretas estão sendo vendidos como se fossem um remédio para dor de cabeça, tudo devido à agonia e aos milhares de sentimentos e pensamentos misturados com emoções.
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O motivo que importa é você fazer tudo novo, deixar claro seu objetivo de vida, uma vez que tudo que se perdeu passou muito rápido e agora é unânime a necessidade dentro da sua consciência de que você precisa reagir para não entrar em depressão e caso tenha entrado, preserve o seu espírito e se perca dentro de sua inteligência, sem aumentar o monumento da dor.
A sala da sua mente precisa aumentar a sobra do tempo ocupado, conseguindo fazer um decorado de como pretende perder o medo de ser você mesmo. Entenda que a vida é o que você vende para si como a vida ideal.
“Confiança e superação, admire a si com orgulho, pois você é mais importante que qualquer coisa no universo, pois sem você, sua vida perde sentido e com você, a vida tem uma chance de ser outra dimensão de prioridades e metas.”