A graviola não é um fruto muito comum na casa dos brasileiros, mas deveria ser! Esse alimento incomum possui grandes benefícios e sempre foi utilizado na medicina alternativa e fitoterápica. Suas propriedades não estão só no fruto em si, mas também em suas folhas, sementes, casca e raízes. Os primeiros a utilizarem a graviola como remédio foram as tribos indígenas da floresta Amazônica e também do Caribe.
Para combater problemas hepáticos, o chá da folha de graviola é a escolha certa. Já para aliviar dores de reumatismo e artrite, a melhor opção é o óleo das folhas e da fruta ainda verde.
Quando se tem excesso de catarro no pulmão, o chá das folhas de graviola também é uma boa pedida. Além disso, as sementes do fruto e o suco ajudam a combater parasitas. O líquido extraído também serve para aliviar febre e diarreia.
Diversos medicamentos da medicina alternativa são preparados tendo a graviola como base e combatem desde o crescimento de células cancerígenas, até a pressão arterial alta e febre. A graviola também ajuda na luta contra a depressão e no estímulo da digestão.
Ou seja, é um alimento que ajuda a todos que o utilizarem corretamente.
Estudos indicam que a graviola tem propriedades antioxidantes, uma fonte de substâncias antinociceptivas, que auxiliam na redução de dores abdominais e é anti-inflamatória.
Outros estudos também comprovam que a graviola é uma aliada na luta contra a diabetes, pois possui propriedades anti-hiperglicêmicas, ou seja, o extrato de graviola aumenta os níveis de insulina no sangue.
Já na cozinha a graviola pode ser utilizada de diversas formas. Um dos alimentos com base na graviola mais ingeridos é o sorvete, e por ser rico em fósforo, zinco, cálcio e proteína, torna até um alimento conhecido por ser mais gorduroso em algo mais saudável. Além disso, o fruto é rico em frutose e contém vitaminas B1, B2 e C.
Valor Nutricional: em 100g de fruta
– Energia (kcal): 46 – 62;
– Carboidratos (g/100g): 14 – 16;
– Gordura total (g/100g): 0,20 – 0,94;
– Acidez (%): 0,57- 0,94;
– Proteínas (g/100g): 0,80 – 1,00;
– Fibras totais (g/100g): 0,79 – 1,90;
– Vitaminas – B3 – 1,28 mg; B2 – 0,05-0,12 mg; B1 – 0,11-0,17 mg, e vitamina C – 19 – 37 mg;
– Minerais – potássio – 250 mg; cálcio – 10 – 40 mg; fósforo- 19 – 27 mg; magnésio – 23 mg; ferro – 0,2 – 0,64 mg; selênio – 0,60 mg.
(Fonte: DONADIO, L.C.; ZACCARO, R.P. Valor nutricional de frutas.)
Apesar de todas as essas propriedades, as mulheres grávidas não devem ingerir a graviola e pessoas com pressão baixa só devem consumi-la com autorização médica. Para outros grupos de pessoas, é preciso utilizar a graviola com cuidado, pois seu uso prolongado e exagerado pode fortalecer as bactérias no sistema digestivo. Outros efeitos colaterais são: enjoo, sonolência e vômitos.
Curiosidades:
– A graviola é uma árvore pequena, atingindo até 6 metros de altura;
– É mais comum em regiões tropicais e quentes, como a Floresta Amazônica;
– Suas folhas são verdes escuras, brilhantes e grandes;
– Também é conhecida em algumas regiões como guanábana;
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– É muito produzida nos seguintes países: México, Brasil, Venezuela, Equador e Colômbia;
– Cada fruto pode possuir até 500 sementes.