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Mitos da Meditação: Desvendando as Verdades por Trás da Prática Contemplativa

Mulher meditando em volta de jardim.
zianlob / Getty Images Signature / Canva Pro
Escrito por Giselli Duarte

Desvende mitos sobre a meditação: não é apenas para espirituais, nem sempre é fácil ou relaxante. Pratique por minutos, não horas, e conecte-se com a realidade, não fuja dela. Descubra como a meditação pode ser acessível e transformadora em sua vida diária.

Nos últimos anos, a meditação ganhou destaque no mundo ocidental como uma prática que promove bem-estar mental, emocional e espiritual. No entanto, com seu aumento de popularidade, surgiram também uma série de mitos e concepções errôneas sobre o que realmente é a meditação e quais são seus benefícios.

Neste texto, exploraremos alguns desses mitos, desvendando as verdades por trás da prática contemplativa.

Mito 1: Meditar é esvaziar a mente completamente

Um dos mitos mais comuns sobre a meditação é que se trata de esvaziar a mente de pensamentos completamente. No entanto, isso não poderia estar mais longe da verdade. A meditação não se trata de parar os pensamentos, mas sim de observá-los sem se prender a eles. É sobre cultivar uma consciência plena do momento presente, aceitando e reconhecendo os pensamentos que surgem, mas sem se deixar levar por eles.

Mito 2: A meditação é apenas para pessoas espirituais ou religiosas

Mulher meditando com as mãos no peito, em uma floresta.
Philippe Degroote / Canva Pro

Embora muitas tradições espirituais e religiosas tenham incorporado a meditação em suas práticas, a meditação em si não é uma prática exclusivamente espiritual ou religiosa. É uma técnica que pode ser praticada por qualquer pessoa, independentemente de suas crenças ou filiações religiosas. De fato, muitos estudos científicos têm demonstrado os benefícios da meditação para a saúde mental e física, independentemente de qualquer contexto espiritual.

Mito 3: Meditar é fácil e relaxante o tempo todo

Embora a meditação possa trazer uma sensação de relaxamento e calma, nem sempre é fácil ou relaxante no momento da prática. Sentar-se com os próprios pensamentos e emoções pode ser desafiador e desconfortável, especialmente no início. Às vezes, a meditação pode trazer à tona emoções difíceis ou pensamentos perturbadores. No entanto, é precisamente através da aceitação e da observação dessas experiências que o verdadeiro crescimento e transformação podem ocorrer.

Mito 4: Você precisa meditar por horas a fio para colher os benefícios

Embora a prática regular seja importante para colher os benefícios da meditação, não é necessário meditar por horas a fio para experimentar seus efeitos positivos. Mesmo alguns minutos de meditação diária podem fazer uma grande diferença em termos de redução do estresse, aumento da clareza mental e melhoria do bem-estar emocional. O importante é cultivar uma prática consistente e encontrar o equilíbrio que funcione para você.

Mito 5: A meditação é uma forma de escapismo

Mulher meditando sozinha. Retrato de práticas de mindfulness.
Eliza Alves / corelens / Canva Pro

Alguns críticos da meditação argumentam que é uma forma de escapismo, uma maneira de evitar lidar com os problemas do mundo real. No entanto, a meditação não é sobre escapar da realidade, mas sim sobre desenvolver uma maior consciência e aceitação da realidade presente. Ao invés de nos desconectarmos do mundo, a meditação pode nos ajudar a nos conectar mais profundamente com nós mesmos e com os outros, permitindo-nos enfrentar os desafios da vida com mais clareza e equanimidade.

Mito 6: A meditação é apenas se sentar em silêncio

Embora a meditação sentada em silêncio seja uma forma comum de prática, existem muitas outras técnicas de meditação que não envolvem necessariamente sentar-se em silêncio. Meditações guiadas, meditações em movimento (como o yoga) e meditações baseadas na respiração são apenas algumas das muitas abordagens diferentes da meditação. O importante é encontrar a técnica que ressoa melhor com você e incorporá-la em sua rotina diária.

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A meditação é uma prática antiga e profundamente transformadora que tem sido praticada em culturas ao redor do mundo por milhares de anos. No entanto, à medida que se tornou mais popular no mundo ocidental, muitos mitos e concepções errôneas surgiram em torno dela. Espero que este texto tenha ajudado a desvendar alguns desses mitos e a esclarecer as verdades por trás da prática contemplativa. Seja você um novato ou um praticante experiente, espero que você continue explorando e desfrutando dos muitos benefícios que a meditação tem a oferecer.

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Sobre o autor

Giselli Duarte

Nunca fui alguém que se contenta em observar a vida passar. A inquietação sempre pulsou em mim, guiando-me a atravessar caminhos diversos, por vezes improváveis, mas sempre significativos. Não se tratava de buscar respostas rápidas, mas de me deixar ser moldada pelas perguntas.

Meu primeiro contato com o trabalho foi aos 14 anos. Não era apenas sobre ganhar meu próprio dinheiro, mas sobre entender como o mundo se movia, como as relações de troca iam além de cifras. Com o tempo, percebi que meu lugar não seria apenas cumprir horários, mas criar algo próprio. Assim, aos 21, nasceu meu primeiro negócio, registrado formalmente. Desde então, empreender tornou-se tanto profissão quanto paixão.

Mas, por trás dessa trajetória profissional, sempre existiu uma busca interior que muitas vezes precisei calar para priorizar o mundo exterior. Foi somente quando o cansaço me alcançou na forma de burnout que entendi que não podia mais ignorar a necessidade de olhar para dentro. Yoga e meditação não foram apenas escapes, mas verdadeiras reconexões com uma parte de mim que havia sido negligenciada.

Foi nesse espaço de silêncio que descobri o quanto a curiosidade que sempre me guiou podia ser dirigida também para dentro. Formei-me em Hatha Yoga, dentre outras terapias integrativas, e comecei a dividir o que aprendi com outras pessoas, conduzindo práticas e compartilhando reflexões em plataformas como Insight Timer e Aura Health. Ensinar, percebi, é uma das formas mais puras de aprender.

A escrita foi um desdobramento natural desse processo. Sempre acreditei que as palavras possuem a capacidade de transformar não só quem as lê, mas também quem as escreve. Meus livros, No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, são registros de uma caminhada que não se encerra, mas que encontra sentido na partilha. Participar de antologias poéticas também me mostrou a força do coletivo, de somar vozes em algo maior.

Cada curso que fiz, cada desafio que enfrentei, trouxe peças para um mosaico em constante formação. Marketing, design, gestão estratégica – cada aprendizado me preparou para algo que, na época, eu ainda não conseguia nomear. Hoje, entendo que tudo se conecta.

Minha missão não é ensinar verdades absolutas, mas oferecer ferramentas para que cada pessoa possa encontrar suas próprias respostas. Seja através da meditação, da escrita ou de uma simples conversa, acredito que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem fim, mas cheio de significado.

E você, o que tem feito para ouvir as perguntas que habitam em você? Talvez nelas esteja o próximo passo para um novo horizonte.

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