O filme Matrix, lançado em 1999 e dirigido pelos irmãos Wachowski, além de efeitos especiais inovadores para a época, trouxe também reflexões filosóficas de como seria o mundo futurístico no qual máquinas teriam vencido os homens, dominando a superfície terrestre. A história propõem que, na verdade, o mundo conhecido por nós é um programa de computador, ou seja, tudo seria uma simulação criada e controlada pelas máquinas. O mundo real teria sido devastado nessa guerra entre homens e máquinas, em que a maioria de nós viveríamos meio que em um estado de “hibernação”, servindo de fonte de energia para essa inteligência artificial. Essa existência simulada seria a Matrix e o filme aborda a transição de um homem desse mundo fictício para o dramático mundo real. Apesar de incrível, a base dessa história tem raízes muito mais antigas.
A trilogia foi um sucesso, embora os dois filmes seguintes não tenham superado a repercussão do primeiro. Se você já assistiu, fica a recomendação para ler o livro Neuromancer (1984), escrito pelo estadunidense William Gibson, que é a principal fonte do enredo descrito por Matrix. Se o enredo tem como base um livro dos anos 80, a discussão filosófica de que não estamos vivendo realmente no mundo real é milenar.
Quando um desses homens consegue escapar, percebe que a fogueira era responsável pelas sombras das estátuas. Maravilhado pelas descobertas que fez no mundo fora da caverna, esse homem retorna para oferecer a verdade aos seus amigos. Pelo fato de nunca terem saído da caverna, os seus amigos não conseguem compreender as novidades trazidas pelo fugitivo. A verdade trazida por ele é rejeitada pelos outros prisioneiros, que não aceitam a realidade e ameaçam matá-lo se insistir em desmentir aquilo que acreditaram por toda a vida.
- Texto escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras.