Autoconhecimento

Você é quem gostaria de ser?

Escrito por Eu Sem Fronteiras

As preocupações com padrões não só estéticos mas também comportamentais são cada vez mais crescentes, principalmente no período da adolescência. É normal que todos nós tenhamos passados por aquela fase em que temos a imagem de alguém, normalmente uma figura famosa ou reconhecida, como exemplo e meta de vida. Essa busca por um guia, uma orientação, é normal nessa fase da vida, precisamos nos autoafirmar e para isso tentamos “imitar” alguém que consideramos perfeito, maravilhoso.

O que muitas vezes acontece é que essa fixação mascara a realidade. Ou seja, a tentativa de tentar ser um outro alguém mascara suas características naturais, seu próprio jeito de ser e faz com que tudo seja feito para modificar, o que pode resultar num processo nada saudável nem prazeroso.

Meu eu

Após certa idade se passa a perceber uma identidade própria e a tendência é se tornar cada vez mais original e formar sua personalidade a partir de um “mix” de convivências e experiências. Aí começa o amadurecimento com julgamento maior sobre seu próprio comportamento e pensamento.

Mesmo assim, muitas pessoas se sentem inseguras sobre sua identidade e continuam a prender-se aos padrões da sociedade. Um grande exemplo está na estética. As roupas que usa são realmente aquelas que gosta e te deixam confortáveis ou são aquelas divulgadas pela mídia e ditas “da moda”?

Outras perspectivas

Esse aprisionamento não se limita à estética. Muitos são os exemplos de bloqueio devido a este medo de ser o que realmente é.

shutterstock_329146031

Até mesmo o pensamento, o expressar de opiniões pode ficar preso a algum círculo de discussão que imponha certas opiniões pressionando sua coragem de expressar sua verdadeira opinião.

A vergonha de mostrar seu corpo também é outro exemplo. Independentemente de estar satisfeito com ele ou não, em processo de mudanças ou não, não é necessário escondê-lo por medo de julgamentos.

Os bens materiais também entram nessa. É muito comum nos pegarmos comparando nossos pertences aos dos outros. Em alguns casos até se passa a consumir produtos de que não necessita ou não gosta por conta de uma “inspiração” superficial em alguma figura que admira ou até mesmo inveja sem perceber.

Você também pode gostar

Original

É muito importante para a autoestima, bem-estar e para o bom fluxo de energia que sejamos nós mesmos. É importante se aceitar e viver sua vida da maneira que julga digna, sem imitar quaisquer outros padrões.

Vivemos em grupo e regras comuns são necessárias, entretanto, este não é fator que deva diminuir suas vontades. Deve-se confiar em si e, mesmo que com exemplos a seguir, ter sua afirmação e opinião próprias.


Texto escrito por Júlia Zayas da Equipe Eu Sem Fronteiras.

Sobre o autor

Eu Sem Fronteiras

O Eu Sem Fronteiras conta com uma equipe de jornalistas e profissionais de comunicação empenhados em trazer sempre informações atualizadas. Aqui você não encontrará textos copiados de outros sites. Nossa proposta é a de propagar o bem sempre, respeitando os direitos alheios.

"O que a gente não quer para nós, não desejamos aos outros"

Sejam Bem-vindos!

Torne-se também um colunista. Envie um e-mail para colunistas@eusemfronteiras.com.br