Autoconhecimento

O poder das palavras em sua vida

mulher de cabelo azul sorrindo para foto
StockSnap / Pixabay / Canva
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Todos nós sabemos que tudo que dizemos exerce uma influência gigantesca em nossas ações, e não somente está relacionado com nós mesmos. O que dizemos aos outros também pode ser edificante ou completamente destruidor.

Uma crítica pode ser devastadora se não soubermos escolher as palavras certas ou o momento certo para direcioná-la a alguém. Além do que dizemos, importa também como dizemos. E, uma vez lançada a nossa fala, não podemos voltar atrás. Por isso, é importantíssimo termos cuidado com o teor do que falamos.

Seja do ponto de vista psicológico, seja do espiritual, as palavras têm o poder de transformar a vida de alguém – para o bem ou para o mal. E é sobre esse poder que iremos falar neste artigo, além de trazer dicas de como usar as palavras de forma inspiradora, semeando e atraindo coisas boas. Confira nosso conteúdo, que foi especialmente produzido para você!

Afinal, por que as palavras têm poder?

Há diversas passagens bíblicas falando sobre a palavra. Aliás, para a própria Bíblia, a palavra tem um tanta força que apresenta três significados: o conteúdo bíblico, as revelações de Deus, ou mesmo Jesus Cristo. E essa questão fortalece ainda mais a relevância do que sai de nossa boca.

Provérbios 15.2,4 expressa, diligentemente, esse poder: “A língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a estultícia [insensatez]. A língua serena é árvore de vida, mas a perversa quebranta o espírito”.

Devemos valorizar cada sílaba que proferimos, devemos trabalhar nossas falas com cautela e consideração, quando nos direcionamos aos outros, e com compaixão e autorrespeito, quando nos dirigimos a nós mesmos. Uma simples frase pode destruir o dia de alguém. Uma afirmação negativa sobre nós mesmos pode atrair tudo aquilo que não desejamos para nós.

O Universo te responde

E é justamente sobre isso que trata a Lei da Atração, que está relacionada com o que pensamos, fazemos e dizemos. Se você diz: “Isso é impossível para mim, não vou conseguir”, então você vai acabar agindo para realmente não ser capaz de realizar nada. Essas palavras ficam ressoando na sua mente, fazendo você acreditar que tem uma limitação. Mas se, por exemplo, você disser: “Isso é um desafio para mim, vai ser difícil, mas eu vou conseguir”, então sua mente trabalha de modo a te empurrar para a ação.

mulher feliz em campo de girassóis
George Sheravashidze / Pexels / Canva

E assim, o Universo conspira sempre a favor daquilo que pensamos ou dizemos. Se você está proferindo negatividades em sua vida, terá como retorno coisas não tão boas. Se, ao contrário, reproduzir coisas positivas e afirmar potencialidades, o Universo te retribui na mesma – e grata – moeda. Portanto escolha bem suas palavras!

Os haters e as redes sociais

Embora haja quem não se abale com o que ouve dos outros, de alguma forma o que as pessoas nos dizem gera, sim, um certo impacto em nossas vidas. O grau desse impacto vai depender do quanto estamos suscetíveis. E tem muita gente que está bastante disposta a nos dizer as piores coisas, com o simples motivo de machucar mesmo.

Um bom exemplo são os haters nas redes sociais. Tudo que eles falam é com a intenção de ferir, ofender. Usam da palavra para destruir a autoestima dos outros, criticam de forma mordaz, selecionando a dedo tudo de ruim que podem escrever nos perfis de seus “escolhidos”. Em um mundo onde a empatia tem sido cada vez mais escassa, a palavra é usada como uma arma, em vez de funcionar com um bom estímulo.

Assim como não devemos “alimentar os trolls” da internet, também não devemos dar combustível ao que os haters dizem. Silenciar é a melhor estratégia, quando é conosco. E, quando o hate vai para alguém que conhecemos ou seguimos, o melhor que podemos fazer é usar palavras edificantes para elevar o astral dessa pessoa, para que ela foque o que foi dito de bom.

Usando o poder das palavras

É aí que entra a questão de como usar as palavras para o bem. Seja com os outros, seja com você mesmo, sempre procure se preencher de positividade, para ter algo bom a dizer para alguém ou para si.

Seja bom e cordial com os outros e com você mesmo. E verá como as coisas mudarão – para melhor – na sua vida.

Peça, e o Universo atenderá

A partir do momento em que você passar a usar as palavras certas sobre si, perceberá que a sua mudança operou uma mudança ainda maior, na sua perspectiva de vida e na forma como as coisas acontecem para você.

Portanto evite se descrever por palavras ruins: “Eu sou burro”, “Eu não sou bom o suficiente”, “Eu tenho o ‘dedo podre’ para o amor”, entre outras coisas negativas. Afirme a si mesmo todos os dias que você é forte, que as dificuldades fazem parte da vida e que você se esforçará para transpor cada uma delas.

mulher sorridente de cachecol
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Além disso, tudo que falamos ecoa, o Universo nos ouve, retribuindo na frequência das nossas energias. Se você ficar proferindo coisas negativas a seu respeito ou sobre algum plano ou desejo, seu retorno será nessa mesma vibração.

Aqui estão algumas afirmações que você pode fazer, para atrair coisas boas para si:

  • Eu acredito na minha capacidade.
  • Eu não sou perfeito, e tudo bem.
  • Eu me amo e me aceito completamente.
  • Eu tenho coragem para encarar a vida.
  • Eu confio no meu poder de cocriar a minha realidade.
  • Todos os dias, me esforçarei para ser alguém melhor.
  • Eu mereço as coisas boas que a vida tem me dado.
  • Eu sou grato por tudo que sou.
  • Sou grato por minhas conquistas, minha saúde, meus amigos, minha vida.
  • O amor é parte do meu ser.
  • A vida é maravilhosa.

“Meça suas palavras, parça”

Pode ser um meme, mas é a pura verdade. Em vez de criticar alguém de forma rude ou ofensiva, busque palavras de apoio, que sejam construtivas e não apontem um erro ou magoem essa pessoa. Seja edificante, o mundo já tem muita gente amarga. Por outro lado, seja bom e cordial com você mesmo.

Veja alguns exemplos de como construir uma fala positiva com as pessoas:

  • Nunca aponte o dedo: se a pessoa errou, em vez de acusá-la ou dizer “Você errou” – ou algo parecido –, seja empático, diga que está do lado dela para encontrar uma solução.
  • Nunca fale sem pensar: no momento da raiva, acabamos por dizer coisas que não queremos, que, na maioria das vezes, são pesadas, ofensivas e podem machucar alguém, num caminho sem volta. Respire, pense duas vezes, conte até dez. Diga que não quer discutir naquele momento.
  • Elogie: construa o hábito de elogiar as pessoas, diga a elas o que elas têm de bom. Você não faz ideia de como isso transforma o dia delas. Para alguém cujo dia está indo mal, uma palavra amiga e positiva pode fazer toda a diferença.
  • Não defina as pessoas com as palavras: é muito comum que os adultos usem palavras para se referir a crianças como se elas fossem definidas por essas palavras. Por exemplo, “Você É desastrado”, “Você NUNCA vai conseguir ser alguém com uma atitude dessas”. As crianças guardam tudo isso e levam para a vida. Experimente orientá-las, trazer ideias de aprimoramento pessoal e correção das possíveis falhas sem julgá-las pelos erros que elas cometem.
  • Guarde sua opinião para você: se você achou o corte de cabelo de alguém feio, se não curtiu uma roupa que a pessoa está usando ou considera qualquer outra coisa negativa, guarde para si. Além de ser uma atitude deselegante, ela é desnecessária, pois a pessoa provavelmente não pediu sua opinião.

A importância da escuta e do silêncio

“A palavra é de prata, o silêncio é de ouro”. Você, certamente, já deve ter ouvido esse provérbio por aí. Isso se já não pronunciou, ressaltando o poder das palavras – tanto para o bem como para o mal – e, mais ainda, a importância do silêncio em determinadas situações, quando ele se torna até capaz de falar mais que muitas palavras.

Pegando carona no último tópico, uma dica vital: se você não tem nada a acrescentar, fique calado. Se sua opinião não foi pedida, é desnecessário abrir a boca, ainda mais se for para criticar ou julgar. Como dizem as pessoas sábias: a melhor opinião é aquela que nos pedem.

O silêncio é um dom que poucas pessoas sabem usar. Ainda mais nos dias atuais, em que todo mundo tem a necessidade desesperada de dizer alguma coisa. Vale para opiniões, declarações desnecessárias e qualquer outra palavra que não agregue em nada.

Ouça mais, fale menos

Ainda na pegada dos ditados populares, não foi à toa que nascemos com dois ouvidos e apenas uma boca. Essa metáfora é um alerta mais que necessário, para que aprendamos a ouvir mais e falar menos.

Por incrível que pareça, ouvir mais nos ajuda a falar melhor. Primeiro, porque aprendemos a medir nossa fala. Depois – e principalmente – porque passamos a saber mais do outro, percebemos melhor o que se passa com essa pessoa. Assim, saímos do ingrato exercício de “esperar a nossa vez de falar” – disfarçada de ouvir – e partimos para a escuta ativa, para o entendimento do outro e a consideração sobre o que ele pensa e sente.

E, conhecendo melhor essa pessoa, somos capazes de desconstruir qualquer rótulo que tenhamos criado com a famosa primeira impressão, tendo uma capacidade maior de desenvolver empatia por ela.

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Com isso, passamos a escolher criteriosamente as nossas palavras, sob a preocupação de sermos mais justos e menos julgadores. Optamos por não magoar os sentimentos dessa pessoa e tiramos de dento de nós o melhor que podemos oferecer a ela.

Se você ainda se atropela no que vai dizer ao outro, faça um exercício simples: coloque-se no lugar dele. Mas não por achar que você se magoaria, pois não podemos medir a dor do outro só pelo fato de que também pode doer na gente (empatia é muito além disso). Ponha-se no lugar dele, apenas para sair da sua bolha, para ver que as pessoas merecem respeito, quer possamos sentir as dores delas, quer não possamos. E a melhor forma de fazer isso é oferecendo nossas palavras mais inspiradoras e edificantes.

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