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O sempre, o nem sempre e o nunca

Mulher sorrindo confiante com as mãos na cintura em fundo amarelo
Marisa9 / Getty Images Signature / Canva
Escrito por Lúcia Almeida

Você é uma pessoa que desiste fácil das coisas? Ou você é aquela pessoa que não desiste nunca? Ou, ainda, você é aquele tipo que se anima fácil com as coisas, mas no meio do caminho vai perdendo o foco e desiste?

Bem, quem desiste com facilidade geralmente não quer se comprometer. Na verdade, não quer nem começar nada. Tem tendência a procrastinar, “empurrar com a barriga” até onde der. Só toma uma atitude quando não tem mais jeito, quando tudo está “à beira do abismo”. É o famoso “tá ruim, mas tá bom”. Reclama, se faz de vítima das circunstâncias, dramatiza tudo e quer que os outros façam por ela aquilo que é de sua responsabilidade.

Já as pessoas que se empolgam com tudo, vivem mudando de trabalho, curso, namorado, amigos… Vivem a vida na velocidade da luz, sem muito comprometimento. Esse é o famoso “sem tempo, irmão”. Tudo é pra ontem, mas o ontem já passou, então… As coisas perdem a graça com um estalar de dedos. Tudo é muito empolgante no início, faz mil planos, mas quando encontra um obstáculo já começa a perder o foco. Então ela embarca em uma nova viagem, munida de um bote salva-vidas e colete, porque vai que ela precise “pular fora”, né?

Tem também o tipo de pessoa que não desiste nunca. O “não” está lá à sua frente, em letras garrafais, piscando, mas ela ignora. Para ela não existe o não. Se existisse ainda a profissão de “vendedor de enciclopédia de porta em porta”, essa pessoa seria a ideal para esse tipo de trabalho. É o famoso chato. O ego é inflado e inflamado, e para ele, desistir não é uma opção. Passam a eternidade focados em um problema que se arrasta pelo além.

Balão azul cheio escrito "ego" representando o "ego inflado" sobre fundo amarelo
Suat Eracar / Getty Images / Canva

Então quer dizer que devemos desistir facilmente ou devemos insistir ad aeternum?

Bem, acredito que a constância é muito bem-vinda. O foco também, assim como a paciência. Saber esperar chega a ser um dom. Assim como saber a hora de deixar ir também. Penso que ser insistente é bem melhor do que ficar pulando de galho em galho. O que não dá pra se fazer é ficar insistindo em algo que não tem retorno.

Desistir de algo antes mesmo de esperar florescer é imaturidade. Continuar apostando todas as fichas em uma causa/trabalho/namoro/amizade que não sai da estaca zero é insegurança e apego. Como dizia minha avó, o meio-termo é a melhor saída.

Respire fundo e comece a deixar seu feeling entrar em ação. Pense se a sua atitude está te trazendo algum tipo de benefício. Você se sente bem? Então continue, caso contrário, faça uma retirada estratégica.

Hoje eu li uma frase de Aldo Novak, que é a seguinte:

“Nem sempre funciona, mas se você não tentar, “nem sempre” vira “nunca”.

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Portanto, tente. Tente mesmo, de todas as formas que forem possíveis para você, de um modo sadio. Se você tentou e esgotou suas possibilidades, desista. O importante é tentar, e se não der certo tem sempre um novo tentar, outra possibilidade, um novo projeto bem ali na frente.

Sobre o autor

Lúcia Almeida

Sou formada em Administração de Empresas, duas pós-graduações na área administrativa, revisora de textos, reikiana, e atualmente faço um curso de Psicanálise Integrativa. Sou colunista do site "O Segredo" e tenho duas páginas no Facebook e uma no Instagram com textos e poemas.

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