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Saúde mental no trabalho: como identificar sinais de alerta e buscar ajuda

Uma mulher profissional está no ambiente de trabalho e coloca as duas mãos na testa, indicando estresse. Ao lado dela, há quatro mãos de outras pessoas entregando papéis, cadernos ou tarefas para ela.
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Escrito por Giselli Duarte

O trabalho tem se tornado cada vez mais pesado e, às vezes, os sinais de que algo não vai bem passam despercebidos. Fadiga constante, irritabilidade e dores inexplicáveis podem estar dizendo mais do que você imagina. Já parou para ouvir seu corpo? Descubra como lidar com isso. Continue lendo!

Com a nova Lei n.º 14.831/2024, que passa a valer a partir de 26 de maio de 2025, as empresas serão obrigadas a implementar medidas para promover a saúde mental dos colaboradores. Mas, enquanto isso não acontece, muitas pessoas ainda enfrentam situações de esgotamento, ansiedade e sobrecarga no ambiente de trabalho, sem saber ao certo quando ou como buscar ajuda.

Se você já passou por momentos em que o trabalho parecia sufocante, a produtividade caiu drasticamente ou os sintomas emocionais começaram a afetar sua vida pessoal, é essencial entender que esses sinais não devem ser ignorados.

Quando a rotina de trabalho se torna um problema?

O estresse no trabalho pode parecer algo comum, mas quando ele se torna constante e desgastante, pode evoluir para quadros mais graves de ansiedade, depressão e burnout. Alguns sinais de alerta incluem:

  • Fadiga constante: mesmo depois de um final de semana ou folga, você se sente exausta(o) e sem energia para recomeçar.
  • Dificuldade de concentração: tarefas que antes pareciam simples agora exigem um esforço enorme.
  • Irritabilidade e impaciência: pequenas situações no trabalho começam a te tirar do sério com frequência.
  • Dores físicas sem motivo aparente: dores de cabeça, tensão muscular e problemas gastrointestinais podem estar ligados ao estresse emocional.
  • Sensação de desesperança ou desmotivação: o trabalho perde completamente o sentido, e a vontade de desistir se torna frequente.

Se você se identificou com esses sinais, é importante não normalizar esse estado. Buscar ajuda é fundamental para evitar que o problema se agrave.

Uma psicóloga e sua paciente estão em uma sessão de terapia. Na imagem, a paciente está destacada e apresenta uma feição de esgotamento e, a profissional, está desfocada.
Polina Zimmerman / Pexels / Canva

O que fazer se você está passando por isso?

  1. Fale sobre o que está acontecendo: se sentir confortável, converse com alguém de confiança, seja um colega, gestor ou profissional da área. Muitas empresas já possuem canais de suporte e, com a nova lei, isso tende a se tornar mais acessível.
  2. Busque apoio profissional: psicólogos, terapeutas e outras práticas de cuidado podem ajudar a entender o que está acontecendo e a encontrar estratégias para lidar com isso.
  3. Estabeleça limites: muitas vezes, o esgotamento vem da dificuldade de dizer “não” ou de aceitar uma carga de trabalho insustentável.
  4. Cuide do corpo e da mente: sono de qualidade, alimentação equilibrada e pausas durante o dia podem fazer uma grande diferença.
  5. Avalie suas opções: em alguns casos, repensar sua relação com o trabalho pode ser necessário. Isso não significa que você precisa sair do emprego, mas sim buscar um equilíbrio mais saudável.

A saúde mental no trabalho precisa ser levada a sério, e a nova legislação é um passo importante nesse sentido. Mas, enquanto as mudanças não chegam, é essencial que cada um esteja atento aos sinais do corpo e da mente e busque os recursos necessários para cuidar de si.

Se você sente que está sobrecarregada(o), que tal dar o primeiro passo e buscar um apoio hoje?

Sobre o autor

Giselli Duarte

Sempre fui movida pela busca por novos aprendizados.
Minha trajetória percorreu diferentes áreas, desde a carreira corporativa até experiências pouco convencionais, como um curso de DJ. Essa diversidade ampliou minhas perspectivas e me trouxe a compreensão de que cada fase contribui para o trabalho que realizo hoje.

Com espírito empreendedor desde cedo, comecei a trabalhar aos 14 anos como jovem aprendiz e, aos 21, legalizei meu primeiro negócio. Desde então, criei e participei de projetos diversos, sempre unindo consistência e visão estratégica.

Atuei como profissional PJ em projetos para empresas de diferentes setores, incluindo engenharia, startups, agências de comunicação e administração de condomínios, conciliando o empreendedorismo com projetos fixos. Essa experiência trouxe visão prática sobre diferentes modelos de negócios e a capacidade de orientar profissionais em diversos momentos da carreira.

A experiência com o burnout transformou a forma como conduzo minha vida e minha atuação profissional. Encontrei no Yoga e na Meditação o caminho de reconexão, o que me levou à formação em Hatha Yoga e à especialização em terapias naturais.

Compartilho esse conhecimento como colunista no Portal Eu Sem Fronteiras e como instrutora de meditação nas plataformas Insight Timer e Aura Health, onde também atuo como podcaster, oferecendo práticas que ajudam a cultivar presença e equilíbrio.

Como autora, publiquei os livros No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, registrando reflexões e vivências que me conduziram a um olhar mais consciente sobre a vida.

Sou graduada em Marketing, pós-graduada no MBA em Gestão Estratégica de Negócios, com especializações em Design Gráfico e Inteligência Artificial aplicada a Growth Marketing. No momento, estou concluindo duas pós-graduações, uma em Inteligência Emocional e outra em Psicanálise.

Concluí também a Formação de Instrutores de Yoga para Crianças, Jovens e Yoga na Educação, ampliando minha visão sobre o bem-estar em todas as fases da vida.

Hoje, à frente da Terapeutas Digitais, auxilio profissionais da área terapêutica a fortalecerem suas marcas e a se posicionarem no digital de forma consciente e coerente com seus valores. Atuo como mentora de negócios, incentivando e conduzindo profissionais no caminho do empreendedorismo ao longo da minha trajetória. Atualmente, também sou mentora da RME – Rede Mulher Empreendedora, ampliando esse propósito.

Acredito que negócios alinhados com quem somos têm mais impacto e significado. É assim que escolho atuar e é esse o caminho que sigo construindo.

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Meditação para quem não sabe meditar

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