A reflexão hoje começa pelo que temos aplicado mais em nossas vidas: o amar ou o adoecer? Ainda que pareça estranho fazer essa pergunta, a resposta pode surpreender.
Normalmente, dizemos que nos amamos e que queremos o melhor para nós mesmos. Porém, se isso é verdade, por quê nos maltratamos de formas tão variadas? Por exemplo na forma como nos alimentamos, nas horas de sono, no tempo dedicado à internet, nos exercícios físicos. E a cara feia? Tem feito parte do nosso dia a dia?
Dependendo das respostas dadas a essas simples perguntas começaremos a ver como estamos nos tratando e porque temos adoecido física e psiquicamente.
Quando dedicamos tempo demais às coisas tecnológicas, acabamos mandando um número exagerado de informações para a mente, tornando-a hiperpensante e agitada. Isso pode nos deixar em um alto nível de ansiedade, desorganizando mente e corpo.
Tenho ouvido cada vez mais médicos relatando os motivos que levam os pacientes a procurá-los. O que mais chama a atenção é que os exames não detectam nada físico, mas a grande maioria tem dores emocionais. São pessoas que se sentem magoadas, cheias de ressentimentos e desânimo entre outras coisas. Esses sentimentos não elaborados e guardados no inconsciente, desestabilizam.
É exatamente isso que nos faz compreender melhor o que Jung chama de “Sombra”: aquilo que não enxergamos e que nos assombra.
A que conclusão podemos chegar com essas descobertas? Que nossos maiores inimigos habitam o nosso interior e para combatê-los precisamos do autoconhecimento.
Mas, como?
- Analisando os nossos pensamentos e as nossas atitudes.
- Descobrindo quais são nossas imperfeições e aceitando cada uma delas.
Essas são algumas dicas para exercitar o autoconhecimento e, a partir daí, iniciar o processo de transformação. Lembrando que esse é um processo lento, gradual, constante e exige de nós muita perseverança para não desistirmos nos primeiros obstáculos.
Portanto, boa sorte e bom trabalho a todos que se esforçam em ser a cada dia um pouquinho melhor!