Energia em Equilíbrio Meditação

Estágios da meditação: um convite para aprimorar a prática

Mulher negra fazendo meditação à beira da praia
javiindy / DepositPhotos
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Conhecida mundialmente pela versatilidade e pelas inúmeras formas de praticar, a meditação é um verdadeiro momento para relaxar. Até atingir esse ponto, são necessários 3 estágios, cada um com peculiaridades e com momentos diferentes. Descubra aqui quais são!

Conhecida mundialmente pela versatilidade e pelas inúmeras formas de ser praticada, a meditação é um verdadeiro momento para escapar um pouco da realidade e acalmar a mente. Para isso, você terá que se concentrar, colocar uma música relaxante ou até mesmo ir a um lugar calmo, como um parque, para se conectar com a mente.

Assim, seu corpo todo, aos poucos, começará a relaxar, buscando um estado de tranquilidade mental e física.

O que você encontrará nesse artigo:

Ficou curioso? Continue acompanhando para aprender mais sobre esse fenômeno místico incrível!

Os três estágios da meditação

Mulher meditando em cima de uma pedra no meio da natureza. Ao lado dela, há uma mini-cachoeira
Geribody / DepositPhotos

Originalmente dividido em oito partes, o processo até atingir o “teto” da Yoga é bem complexo. Contudo, para uma compreensão mais simples, é resumida em três, sendo cada um focado em um aspecto mental ou corporal diferente. Para se inteirar melhor, dê uma olhadinha em quais são os aspectos de cada um que os fazem tão autênticos.

Dharana: estágio de foco

Oriunda das bases etimológicas sânscritas, o significado da palavra “dharana” está atrelado a duas palavras: “flor” e “consciência”. Em razão disso, é reconhecido pelo nível em que o praticante atinge um estado elevado de foco, por meio dos fluxos de energia e da concentração. Pode ser atingido com o acompanhamento de músicas, de meditações guiadas ou pelo silêncio.

É importante que a pessoa esteja em um lugar relaxante e, de certa forma, silencioso, para que não atrapalhe essa conexão entre o mundo material e o espiritual.

Também, começamos a nos unir em um complexo “corpo-mente-alma”, nos tornando um só, facilitando o processo.

Dhyana: estágio de concentração

Aprofundando-se e relaxando cada vez mais, é a hora de flutuar um pouco mais.

Originário, também, do sânscrito, agora, a denominação está para o lado do “conhecimento”, colocando a mente como o protagonista dessa fase.

É aqui que se finalizam o trânsito e o complexo citado anteriormente, dando vez à contemplação do que está acontecendo internamente. É nesse momento que o indivíduo percebe que está meditando, o sono começa a ficar cada vez mais pesado e o processo começa a fazer efeito, relaxando os músculos e a cabeça e buscando o verdadeiro balanço entre esses dois setores importantíssimos para a evolução.

Samadhi; estágio de transcendência

Finalmente, chegamos ao estado final. É, geralmente, aqui que já estamos tão introspectivos, que nada pode nos abalar. Estamos em consonância com os nossos pensamentos e com o motor corporal, que o tempo simplesmente passa.

É importante lembrar que, como último, é bem difícil se abalar por interferências do lado de fora, findando, exatamente, quando nossos pensamentos decidirem que é a hora.

E quem diz isso é a própria raiz da palavra, que se desmembra em duas palavras: “ver” e “transcender”.

Curioso, não? É incrível como podemos transcender em questão de minutos, confiando no físico e no mental para traçar essa linha e deixando eles mesmos decidirem quando irão terminar. É um verdadeiro teste de confiança!

Benefícios da meditação

Achou que iríamos embora sem antes contar por que você deve fazer isso? Poderíamos escrever muitos, mas selecionamos alguns benefícios para você se apaixonar por esse momento de silêncio interno:

– Controle, por mais parcial que seja, da ansiedade;

– Melhora da saúde;

– Redução dos sintomas depressivos;

– Aumento da produtividade nos estudos e no trabalho;

– Auxílio em relação aos vícios;

Dicas para meditar melhor

Mulher meditando em cima da cama
choreograph / DepositPhotos

Apesar de ser um momento reservado ao pessoal e de cada um ter um jeito mais fácil e mais prático para meditar, há regras universais, recomendadas por especialistas na área, que podem ajudar a fazer essa prática de forma mais relaxante e não tão robótica assim.

Role para baixo e saia informado com esse conteúdo que preparamos especialmente para você, leitor!

– Enfeite o local: sim, parece um pouco estranho. Contudo, se você perfumar o ambiente com óleos essenciais, com incensos e com velas — tanto aromáticas quanto normais —, esse processo será mais gratificante, visto que terá exatamente o que você escolheu.

– Preste atenção na sua respiração: indicada por médicos e por psicólogos, a respiração correta é fundamental para diminuir a frequência cardíaca e relaxar os músculos. Por isso, faça várias séries de respiração, começando com 3 e elevando, até que seja natural.

– Tenha foco: essa etapa é muito variada, porque muitas pessoas se concentram com barulhos de natureza, com música clássica ou com o silêncio. Veja qual é a sua preferência e vá fundo.

– Use roupas confortáveis: por questão de espaço e de conforto, use, se quiser, um pijama ou trajes que permitam posições, movimentações bruscas e ventilação. Seu bem-estar agradece.

Ufa!

Falamos sobre muita coisa aqui, não é?

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Bom, se você gostou, compartilhe com aquele seu amigo entusiasta ou salve para que você mesmo possa começar, por mais que seja aos poucos, a praticar e a encaixar a meditação na rotina. Além disso, clique nesse vídeo e aprenda mais sobre esse processo de meditar!

É isso, até a próxima!

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