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FILOSOFIA DA IMPARCIALIDADE PARTICIPATIVA – CAUSA PRIMEIRA

Foto do filósofo Nylo Deyson
Arquivo pessoal de Nylo Deyson

O filósofo e colunista Nilo Deyson Pessanha desenvolveu uma teoria que se chama Imparcialidade participativa. Um dos conceitos que essa teoria aborda é o da causa primeira. Para entender mais sobre o assunto, confira o artigo didático que o próprio criador da linha filosófica desenvolveu, a seguir.

Características não podem definir um fim por intuição, tampouco uma tendência pode se perpetuar como majoritária por ser aceita em massa.

O Filósofo Nilo Deyson criou uma forma diferente de investigação para alcançar a verdade. Na filosofia da imparcialidade participativa, a investigação deverá ser feita na causa 1° e em seu subsolo, ainda que tenha que cavar outras profundidades, assim será feito. Quando o Filósofo Nilo Deyson diz que não acredita em quase nada de tudo que existe no mundo, ele se refere ao método investigativo que ele defende e que é pouco explorado, logo não acredita na história contada a priori.

Se uma verdade oficial é oficial, sua narrativa, sua história é contemplativa para um propósito, o qual será a verdade absoluta da realidade dos fatos. No entanto, será que, quando foi criada aquela verdade, não havia outra verdade ou versão que poderia estar como verdade, mas que foi impedida por força maior de interesses? Quem oficializou a verdade absoluta também não seria o mesmo que não aceita uma oposição crítica? Ou, talvez, aceite a crítica, no entanto, sua estrutura não poderá ser mudada por se tratar de uma questão complexa.

A causa primeira das coisas deve ser investigada. Como surgiu a verdade da coisa julgada? Até onde podemos alcançar ao realizar uma sindicância, uma investigação?

O Filósofo Nilo Deyson acredita que a vida é complexa e nada é simples ou fácil de ser explicado. Exemplo: “Os textos bíblicos são todos verdadeiros e fiéis aos fatos contados?”. Se um evangélico ou cristão ler sobre Teologia reversa, sobre a caixa de pandora, sobre mitologia babilônica e outras fontes, ele vai descobrir centenas de adulterações nos textos bíblicos de fatos que nunca aconteceram. Isso não é tudo! Quando se fala de Deus, de sua existência, temos que investigar muito até descobrir a verdade. Mas o que é Deus? O que é a verdade? Como alcançar a realidade? Você vai aos documentos oficiais desde o século I, onde temos os primeiros documentos oficiais, bem como você poderá buscar documentos perdidos, sim, documentos que foram rasgados, documentos que sumiram. Como fazer isso? A causa 1° é a verdade absoluta, antes dela, a realidade esconde fatos não mostrados, aí está o ponto cego que precisa ser urgentemente encontrado por você. sim, por você.

Não obstante, uma pesquisa bem elaborada é aquela que não se precipita ao descobrir outra versão da história contada. Antes, uma pesquisa de excelência precisa ir além das evidências e das novidades, até esgotar todas as fontes oficiais, até aquelas que não conseguem trazer documentos ou conteúdos históricos, mas apenas usam teorias da conspiração à verdade contada, se apoiando em possibilidades que façam algum sentido.

Seja na pesquisa sobre a existência de Deus, seja na investigação da história da política, da ciência, das religiões, da sociedade, das doutrinas entre outros, tudo deve ser duvidado e investigado até que se encontre a verdade.

A causa 1° primeira se refere ao quê exatamente? Pesquise.

Lupa apontando para três livros
patpitchaya / Shutterstock.com

Amigo leitor do Portal EuSemFronteiras, trago, neste artigo, a filosofia da imparcialidade participativa, fundada pelo Filósofo Nilo Deyson Monteiro Pessanha. Na leitura deste artigo, você reflete sobre algumas questões essenciais para sua melhor colocação diante de problemas complexos da humanidade e sua história.

Vejamos, por exemplo, Na África, quantos deuses existem? Reparem sua história e como os africanos enxergam os brancos. Uma complexidade extremamente riquíssima em história. Assim, da mesma sorte, os asiáticos. Quantos deuses existem na Ásia? E os Nórdicos, o que falar sobre eles? A mitologia ainda teria espaço na realidade da modernidade? A Filosofia, tida aqui no ocidente como oficial sua maneira de pensar, a partir dos principais filósofos, será que outros filósofos esquecidos ou impedidos, não teriam a verdade de algum saber? Muitos tiveram seus livros queimados, textos queimados ou que sumiram. Sem falar, por exemplo, os documentos escondidos no Vaticano que falam sobre os Papas, inclusive, sobre o apocalipse. Muitos documentos estão protegidos de serem publicados, para não destruir aquilo que, com tanto esforço e tempo, conseguiu alcançar um lugar na história da humanidade, logo esses documentos precisam ser escondidos do público.

Hoje, quem nos garante ser verdade das coisas diante do Universo da tecnologia e da informação? De tudo que existe, não acredito em quase nada, por saber que a vida é um teatro. Aos poucos, à medida que a informação e o conhecimento avança, muitas pessoas deixam de votar por estarem intolerantes aos políticos. Aos poucos, as igrejas ficam com maior rotatividade de pessoas que saem e entram, exatamente por causa do acesso ao conhecimento, logo a religião não consegue explicar tudo quanto seus “fiéis” começam a indagar ou questionar.

O fato central do abandono das coisas primeiras em seu estado de demência é a descoberta de que aquilo era uma simples teoria, uma ideologia, mas que não pode de forma alguma, a priori, garantir a verdade. Os interstícios entre uma crise existencial e outra são frequentes à medida que a jurisprudência no entender da pessoa que vê o mundo com estranhamento, que causa espécie. Essa pessoa passa a ter um repúdio aos sistemas oferecidos a ela e que um dia foram para ela uma verdade absoluta. Só podem ter certezas absolutas de certas coisas, pessoas que leram muito poucos livros na vida. Nenhuma coisa boa torna seu possuidor feliz, a menos que sua mente esteja habituada à possibilidade de perda. Muita coisa na vida poderá ser modificada, a única coisa que não será mudada, será aquilo que você não quer mexer.

O inferno é o outro? Será? Reparem na história da humanidade, impressionantes formas diferentes de falar da mesma coisa. Você explica somente aquilo que domina, mas será que isso que você domina é uma verdade absoluta? Existem estruturas falhas na história. Por exemplo: Deus é amor, mas na bíblia ele é genocida, assassino e, pior, manda matar crianças, mas Jesus fala de perdoar e amar o próximo, logo ele não pode ser a identidade de um deus pai, ou, se for, ele é um ótimo artista no teatro da vida.

Outra questão é a morte dos dinossauros, na qual a ciência avançou tanto, a arqueologia avançou tanto, que temos uma resposta plausível, mas que ainda precisa ser investigado alguns tópicos que falaremos num outro momento. Outra questão: por que cada país fala uma língua diferente? Seria a torre de Babel um fonte real de a linguagem ser como ela é hoje? Outra questão: poderia ter existido de fato o dilúvio? Não seria um texto peculiar de uma civilização específica, para ser aceita, uma vez que Noé não teria a dimensão exata de que um alagamento teria sido em todo planeta? Como um urso polar saiu da Antártida e foi parar na Arca que ficava no outro lado do continente? Como os animais da África nadaram ou chegaram à Arca? Nem fazendo um malabarismo mental, faria sentido um par de cada espécie sair de todas as partes do planeta. Primeiro, por não terem condições de chegar à Arca, segundo que se tivessem chegado, teria ali na Arca, uma carnificina de animais matando outros animais, fora o fedor insuportável e outras questões pequenas a serem pensadas, por exemplo, alimentos e domesticar os animais selvagens. Não faz sentido algum, mesmo que digam que Deus usou o poder para acalmar os animais, isso não me serve.

Não vou ficar mais citando mitos bíblicos como fogo descer do céu, sol que para e amor de Deus, pois estou em constante evolução de conhecimento e não me serve os contos romantizados do deus judaico cristão. Mesmo acreditando em Deus, não acredito na narrativa dos fatos históricos, pois tenho acesso a documentações oficiais de arqueologia e da ciência, bem como da história e da teologia reversa.

Voltando à filosofia da imparcialidade participativa, participo de tudo que existe no mundo, domino tudo que conseguir dominar, no entanto, quando encontro um coração humano, me torno um simples coração humano. A investigação da causa primeira precisa ser abaixo da própria causa primeira, isto é, deve ser nos bastidores onde não pode ser visto, sim, nas camadas profundas e que a história ocultou. No subsolo ou na profundidade possível, mesmo sem nada concreto é que o medo de perder é vencido e você não se vende aos princípios que lhe forem impostos. Ler, estudar, pesquisar em teses, artigos, livros, documentários e usando a internet para auxiliar na pesquisa, podem acelerar a escavação. Não acredito que é a melhor forma, mas até aqui, não encontrei outra possibilidade de me perder de minhas certezas.

Estamos a um passo de investigar estruturas políticas na história, religiões, ética, estética, metafísica, epistemologia e outras, que possam se explicar pela desconstrução de si próprio pela desarmonia das informações que serão encontradas na sindicância. O que a filosofia da imparcialidade participativa pode mudar na história?

Depende de cada tipo de descoberta e como isso aconteceu.

A Filosofia muda você, e você se muda ao converter seu caminho à luz do conhecimento adquirido. Minha filosofia da imparcialidade participativa faz você estar intacto em um estado de ataraxia, imperturbabilidade da alma diante de um mundo de teorias. Tudo vai passar e nada se sustenta sem se provar na provocação que toca em uma imunidade. Quem acha ter a oportunidade de ser livre, leiam sobre minha filosofia, ao acessar no Google e pesquisar sobre Filosofia da imparcialidade participativa.

Escrevi muitos artigos ali, e cada um fala um pouco de um tema específico. A utilização da filosofia da imparcialidade participativa busca uma tendência de independência total em tudo, absolutamente tudo. Pode participar de tudo sem que se apaixone por nada, pois eu, Nilo Deyson, fundador da filosofia da imparcialidade participativa, acredito que a paz na humanidade só será possível, quando os seres humanos aprenderem a viver desapegados de seus estados de demência, a saber, suas aflorações, inclinações extremas ou médias. A liberdade é pertencimento zero e, ao mesmo tempo, podendo participar de tudo. Uma pessoa deve ser militante de ideologias políticas, religiosas e outras estruturas, no entanto, essa mesma pessoa, deve ter a consciência de que ela é maior que as instituições e ideologias, pois elas existem só enquanto ela vive, logo ela deve ser livre para entrar ou sair. Participar efetivamente, produzindo soluções ou dando seu tempo para somar com projetos e outras questões, mas ela precisa ter voz ativa.

Nunca aceite uma verdade absoluta sem poder questionar. Ser imparcial não é deixar de expressar sua posição sobre a coisa julgada, mas sim, é não perder a paz por causa de adereços do teatro da vida. Tudo é parte de uma peça teatral, tudo é interpretação e somos atores na existência, tudo debaixo do sol tudo é vaidade.

Enfim, para finalizar, a filosofia da imparcialidade participativa produz uma inquietação, uma bagunça na sua vida, de sorte que o certo pode ser visto como errado e vice-versa, uma vez que sua complexidade é mais profunda do que a que tento explicar.

Acho que a paz está na aceitação da vida como ela é, mas também na ação independente para seu desenvolvimento intelectual e espiritual. O amor fati, ou, amor ao destino, não ao destino que muitos pensam, mas ao momento, isso te dá uma paz interior e um equilíbrio mental. Acho que a verdade sua, pode ser sua, ainda que o outro te julgue por você estar agindo errado, a sua verdade precisa ser respeitada e ouvida, para ser aprovada ou reprovada dependendo de como você consegue explicar, provar sua verdade. Isso se dá ao campo espiritual, pois penso que se você falou a verdade para Deus, ou, ao Espírito Santo, se falou a verdade no sentido daquilo que você sente como seu sentimento e emoção, isso que você diz ser a verdade de seu sentimento, também pode ser aceita por Deus por você estar sendo “sincero”.

Mulher com o rosto sendo coberto por uma placa com um ponto de interrogação
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Por exemplo: você se apaixona por uma mulher, mas você é casado, no entanto, decide ser justo com sua esposa e conta tudo a ela. Ela, ao tomar ciência da sua novidade, sente um baque e fica perplexa no primeiro momento, entretanto, levando em conta sua fidelidade em relação à verdade do que você sente e não querer esconder ou trair novamente, caso tenha ocorrido, você se livra da culpa ao pedir o rompimento do casamento em virtude da verdade daquilo que você sente e que falou a Deus. Neste sentido, você, ao olhar da minha filosofia da imparcialidade participativa, estará livre do Convencional ou das tradições, logo poderá se casar ou viver com a pessoa que ama de verdade.

Repare que a filosofia da imparcialidade participativa, ensino a falar a verdade em todos os aspectos da vida. Seja real, justo, como nesse caso do rompimento com o casamento, pois ali houve um sentimento de justiça, de ser justo para com Deus e com os homens ao falar a verdade e não de ficar vivendo de aparências, escondido em uma máscara para agradar alguma coisa ou pessoa. A vida é curta e só se justifica se for repleta de heroísmos. Uma excelente oportunidade para você sair da condição de escravo para senhor, seria a ação na direção da liberdade, pois nunca é alto demais o preço a pagar pelo privilégio de pertencer a si mesmo. Leiam livros de SatSang e de psicologia para alinhar algumas coisas que você lê sobre minha filosofia que não tem nada de outros filósofos. Sou único no mundo, fundador oficial no planeta, criador da filosofia da imparcialidade participativa. Não terminei tudo, existe um oceano de outras questões a serem exploradas da minha filosofia, no entanto, posso afirmar que hoje não vejo nada melhor do que eu respeitar o outro que não sou eu e que pensa diferente de mim. Não vejo nada melhor do que poder ouvir o outro e contribuir com meu ponto de vista, deixando o alerta de que todos precisam de equilíbrio e noção de que devem sair de um discurso, maiores do que quando chegaram.

A ideia é fazer você crescer no conhecimento e a tolerância, o respeito pela diversidade e o respeito recíproco devem estar alinhados com a ética e a moral. Não me refiro aos condicionamentos religiosos ou convencionais, mas ao despertar da consciência, isto é, da real natureza que vem a ser a causa primeira das coisas.

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Ou seja, o observador da consciência que habita em você antes do teu nome e que não é sua identidade, mas é sua real natureza, o observador consciência em silêncio, pois fora da linguagem tudo é silêncio, o resto são cores, ruídos e fenômenos externos necessários, mas que não precisam tirar sua paz.

Sobre o autor

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Sou filósofo, escritor, poeta, colunista e palestrante.
Meus trabalhos culturais estão publicados em diversas plataformas. Tenho obras e livros publicados.

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Sou uma incógnita que deve ser lida com atenção e talvez somente outras gerações decifrem meu espírito artístico. Sou muitos em mim e todos se assentam à mesa comigo. Posso não ser uma janela aberta para o mundo, mas certamente sou um pequeno telescópio sobre o oceano do social.

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