Convivendo Nutrição

O consumo consciente do bem e a nutrição da paz

consumo consciente
Escrito por Val Amores

Todos nós queremos ter uma vida saudável e equilibrada. Todos nós buscamos das mais variadas formas, uma maneira de alcançar a tão sonhada qualidade de vida. Felicidade é premissa básica: Queremos a felicidade e criamos um movimento para atingir a realização dos sonhos.

Cada pensamento que gera uma ideia, um passo, promove uma rede de relacionamentos. Surge então, uma conquista que nos motiva a continuar um hábito interessante que é o de consumo. Aqui, destaco um consumo diferente do tangível, diferente daquele que realizamos através das prateleiras de supermercados, na aquisição de alimentos e voltado à nutrição do corpo. Falo do consumo consciente do bem…

Interessante, é que mesmo sendo um consumo de itens com energias diferentes, ainda se trata de um consumo bem parecido: Imaginem que o mundo é uma extensa rede de prateleiras com temas variados, assuntos diferentes. Itens de qualidade e itens não tão saudáveis. Todos os dias, nós ficamos diante do conteúdo do mundo e pensamos: “Esse sim, esse não, esse preciso compartilhar, nesse preciso opinar, aquele me desagrada, mas, mesmo assim vou expor minha crítica…”.

Consumimos e ao mesmo tempo viramos os mercadores de notícias e criadores de um tipo de atmosfera sobre o mundo. O mundo atual nos incentiva ao hábito de que é preciso estar “antenado” a tudo que acontece. Por dentro, envolvido! Que é preciso argumentar, criticar, expor uma opinião, repassar, compartilhar. Eis uma cadeia de consumo que por meio do exercício da empatia, não é muito sustentável, não é mesmo?

Menina com dedo para cima olhando para lâmpada acesa voando

Por exemplo: Se pensarmos que uma tragédia, por si só, já possui um impacto de tristeza grandioso, por qual razão, nós, seres de luz (porque realmente somos esses seres) vamos ampliar o impacto?

Cooperar com algo é também minimizar o medo, a ansiedade, a expectativa. Quando consumimos itens que sabemos ser nocivos à saúde mental, física e espiritual, estamos no modo consumo inconsciente e bem distantes do cuidado com nossa ecologia interior. Nosso estado interno determina a qualidade do que está além de nós. Eis a importância da pausa sobre o que nos é oferecido diariamente.

Revendo o hábito 

Manter pensamentos elevados diante da extensão de cenas do mundo não é sinal de apatia ou de ignorância, mas de concentração. Deixamos de ser pontos de tensão, para sermos pontos de atenção. Com atenção, podemos ajudar, podemos propor soluções e tornar o mundo um lugar com uma comunicação mais eficaz, mais doce e menos violenta.

Bons temas, bons pensamentos, geram bons sentimentos e ações mais amorosas.

Mãos unidas segurando muda d eplanta vista de cima

Não consumir tudo que o mundo nos oferece, ter o discernimento sobre o poder que existe em nossas escolhas, certamente garante a tão sonhada felicidade. A felicidade que vem desse exercício de se manter positivo e dentro da energia de consumo consciente, voltado mais ao conhecimento e propagação daquilo que é bom, é uma felicidade genuína e duradoura que não depende de conquistas! É como se nós tivéssemos de fato, chegado a um sonhado paraíso, aqui, ainda neste ciclo, neste momento. É como se a felicidade fosse realmente um direito (porque é!). E não algo a ser comprado via prateleiras do mundo.

O alimento da mente e a saúde da alma 

A alma brilha ou se oculta por meio do “alimento” que oferecemos à mente. A qualidade do “alimento” que se oferece à mente, determina a saúde de um dia inteiro e mesmo de uma vida inteira. Estamos no momento certo, na hora certa para uma transformação grandiosa e precisamos com uma boa dose de urgência, consumir menos do nocivo e concentrar nossa energia no que traz mais paz.

Sempre podemos escolher como nos sentir, sempre! E sempre podemos escolher que atmosfera criar no mundo!

consumo consciente

Um exercício 

Encerro esse primeiro bate papo com vocês sugerindo uma meditação, para que diante dessa prateleira grandiosa de temas do mundo, possamos sempre estar conectados a nossa identidade mais original e orgânica, que é a paz:

Eu, agora me desprendo dos ruídos do mundo, pouco a pouco silêncio meu espaço interno e me sinto presente e entregue a uma energia leve e confortável. Estou concentrado em minhas qualidades, que são muitas! Percebo meu valor e importância para a transformação do mundo. Sou um ser de paz, sou uma alma leve, radiante e luminosa. Minha mente está tranquila e meus pensamentos se acalmam, se tornam elevados e positivos. Penso paz, sou paz, comunico paz, ajo por meio da paz. Eu, uma alma saudável em todos os aspectos, alimento a vida com bondade e amor, alimento a vida com a energia da vitalidade e da cooperação.”

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Dica: sente-se tranquilamente pela manhã e ao final da tarde, se conecte com seu lado mais bonito e mais orgânico, pense positivo e medite.

Sobre o autor

Val Amores

Pedagoga, conteudista da área educacional, culinarista vegana e condutora do projeto Veganices da Val - Grupo no Facebook no qual receitas diárias são postadas, bem como reflexões sobre comportamento alimentar alinhado a uma vida mais orgânica, sustentabilidade e ecologia interna. Voluntaria na Organização Brahma Kumaris, mãe, filha. Uma alma apaixonada por nascer e por do sol, beija flores, autoconhecimento e ideias de transformação positiva do mundo!

Estou agora atuando no projeto OrganicaMente Criativa que atua com conceito de ecologia interior para o resgate do ser criativo e orgânico das pessoas para que ações sejam de fato, sustentáveis - O projeto propõe autoconhecimento, dinâmicas, vivências e expressão com arte sustentável.

E-mail: valeriaamores@yahoo.com.br
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