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O mimetismo nas redes sociais: cuidado com a influência excessiva

Imagem de uma mulher olhando o celular e as suas redes sociais. Ela está rodeada de mãos fazendo o sinal de jóia, ou seja, está sendo aprovada por suas postagens nas redes sociais.
Nicoletaionescu / Getty Images / Canva
Escrito por Giselli Duarte

O mimetismo digital ocorre quando as pessoas imitam padrões de comportamento e aparência das redes sociais. Isso pode levar à perda de autenticidade, afetando a autoestima e saúde mental. O pensamento crítico é essencial para evitar a influência excessiva e preservar a identidade pessoal.

As redes sociais se tornaram uma parte essencial da vida moderna, moldando comportamentos, opiniões e até mesmo como as pessoas enxergam a si mesmas. No entanto, há um fenômeno cada vez mais evidente: o mimetismo digital.

Muitas pessoas, sem perceber, passam a copiar padrões de linguagem, aparência e comportamento que veem online. Mas será que essa imitação é inofensiva? Ou estamos nos tornando reféns da influência digital?

Quando a influência se torna excesso

Inspirar-se em outras pessoas é natural. A troca de ideias e referências sempre existiu. No entanto, a linha entre inspiração e perda de identidade pode ser tênue. Com o consumo massivo de conteúdo nas redes sociais, muitas pessoas passam a replicar estilos de vida, opiniões e hábitos sem questionar se aquilo realmente faz sentido para elas.

O problema começa quando essa influência se torna excessiva e inconsciente. Quando alguém deixa de questionar suas próprias vontades e passa a agir conforme tendências ou padrões impostos pelo digital, há um risco real de perda de autenticidade. O desejo de aceitação e pertencimento pode levar a comportamentos superficiais e até prejudiciais.

O impacto na autoestima e na saúde mental

O mimetismo digital também está diretamente ligado à comparação constante. As redes sociais mostram versões editadas e filtradas da realidade, criando padrões irreais de beleza, sucesso e felicidade. Quando uma pessoa tenta se encaixar nesses padrões sem avaliar se fazem sentido para sua vida, a frustração e a insegurança aparecem.

Além disso, a necessidade de validação por meio de curtidas e comentários reforça essa busca por aceitação externa. A longo prazo, isso pode gerar ansiedade, baixa autoestima e até um sentimento de inadequação constante.

Pensamento crítico: o melhor antídoto

Tomar consciência desse fenômeno é o primeiro passo para evitar cair na armadilha do mimetismo digital. Antes de adotar uma nova tendência, um novo hábito ou até mesmo uma nova opinião, vale a pena se perguntar:

Imagem de uma mulher sentada em uma cadeira, simbolizando o pensamento crítico.
SergeyNivens / Getty Images / Canva

Isso realmente faz sentido para mim?

Estou adotando esse comportamento porque gosto ou porque vejo muitas pessoas fazendo o mesmo?

Essa escolha reflete meus valores e minha identidade?

Desenvolver o pensamento crítico é essencial para não se tornar uma marionete do conteúdo que consome. Nem tudo que é popular nas redes sociais é saudável ou benéfico para a sua vida.

Seja referência, não cópia

Em um mundo onde a maioria segue tendências sem questionar, ser autêntico é um diferencial. Encontrar sua própria voz, expressar suas opiniões com consciência e viver de acordo com seus valores são formas de se destacar de maneira genuína.

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As redes sociais são ferramentas interessantes, mas devem ser usadas com equilíbrio. Consumir conteúdo de forma consciente e filtrar o que realmente agrega à sua vida pode evitar a perda de identidade e a frustração de tentar se encaixar em padrões artificiais. Afinal, a melhor versão de você não é aquela que imita os outros, mas sim aquela que reflete quem você realmente é.

Sobre o autor

Giselli Duarte

Sempre fui movida pela busca por novos aprendizados.
Minha trajetória percorreu diferentes áreas, desde a carreira corporativa até experiências pouco convencionais, como um curso de DJ. Essa diversidade ampliou minhas perspectivas e me trouxe a compreensão de que cada fase contribui para o trabalho que realizo hoje.

Com espírito empreendedor desde cedo, comecei a trabalhar aos 14 anos como jovem aprendiz e, aos 21, legalizei meu primeiro negócio. Desde então, criei e participei de projetos diversos, sempre unindo consistência e visão estratégica.

Atuei como profissional PJ em projetos para empresas de diferentes setores, incluindo engenharia, startups, agências de comunicação e administração de condomínios, conciliando o empreendedorismo com projetos fixos. Essa experiência trouxe visão prática sobre diferentes modelos de negócios e a capacidade de orientar profissionais em diversos momentos da carreira.

A experiência com o burnout transformou a forma como conduzo minha vida e minha atuação profissional. Encontrei no Yoga e na Meditação o caminho de reconexão, o que me levou à formação em Hatha Yoga e à especialização em terapias naturais.

Compartilho esse conhecimento como colunista no Portal Eu Sem Fronteiras e como instrutora de meditação nas plataformas Insight Timer e Aura Health, onde também atuo como podcaster, oferecendo práticas que ajudam a cultivar presença e equilíbrio.

Como autora, publiquei os livros No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, registrando reflexões e vivências que me conduziram a um olhar mais consciente sobre a vida.

Sou graduada em Marketing, pós-graduada no MBA em Gestão Estratégica de Negócios, com especializações em Design Gráfico e Inteligência Artificial aplicada a Growth Marketing. No momento, estou concluindo duas pós-graduações, uma em Inteligência Emocional e outra em Psicanálise.

Concluí também a Formação de Instrutores de Yoga para Crianças, Jovens e Yoga na Educação, ampliando minha visão sobre o bem-estar em todas as fases da vida.

Hoje, à frente da Terapeutas Digitais, auxilio profissionais da área terapêutica a fortalecerem suas marcas e a se posicionarem no digital de forma consciente e coerente com seus valores. Atuo como mentora de negócios, incentivando e conduzindo profissionais no caminho do empreendedorismo ao longo da minha trajetória. Atualmente, também sou mentora da RME – Rede Mulher Empreendedora, ampliando esse propósito.

Acredito que negócios alinhados com quem somos têm mais impacto e significado. É assim que escolho atuar e é esse o caminho que sigo construindo.

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Meditação para quem não sabe meditar

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