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O tempo está passando rápido demais?

Imagem de fundo rosa e em destaque uma mulher usando uma camisa branca e segurando com as duas mãos um grande relógio, em frente ao seu rosto. A foto traz o conceito da passagem rápida do tempo.
Pixelshot / Canva
Escrito por Giselli Duarte

A vida moderna nos envolve em uma corrida constante, especialmente nas grandes cidades, intensificando a sensação de que o tempo voa. Para aliviar essa pressão, práticas como atenção plena, desconexão da tecnologia, priorização de valores e cultivo de relações profundas ajudam a viver de forma mais significativa.

Vivemos em um mundo onde a sensação de que o tempo está passando rápido demais se tornou comum.

A agitação da vida moderna, especialmente nas grandes cidades, nos envolve em uma corrida constante, onde os dias parecem se fundir em uma sequência interminável de tarefas.

Mas por que essa sensação é tão predominante? E como podemos aliviar a pressão que essa corrida contra o relógio nos impõe?

A percepção do tempo

A percepção do tempo é subjetiva e pode variar conforme as experiências e o estado emocional de cada pessoa. Quando estamos imersos em atividades prazerosas ou significativas, o tempo parece voar. Por outro lado, em situações de estresse ou monotonia, os minutos parecem se arrastar. Este fenômeno é frequentemente chamado de “dilatação temporal”.

Na vida moderna, a sobrecarga de informações e responsabilidades contribui para a sensação de que o tempo escorre pelas nossas mãos. A tecnologia, embora tenha facilitado muitas tarefas, também aumentou as expectativas sobre nossa produtividade. O “estar sempre conectado” gera uma pressão constante para responder a mensagens, e-mails e compromissos, dificultando desacelerar e apreciar o momento presente.

O efeito da cidade grande

Nas grandes cidades, a velocidade da vida é ainda mais intensa. O barulho constante, o tráfego e o ritmo frenético das interações sociais criam um ambiente onde o tempo parece escasso. As pessoas costumam se sentir pressionadas a aproveitar cada momento, levando a um ciclo de correria e ansiedade.

Imagem de várias pessoas caminhando em uma rua em uma cidade grande. A foto traz o conceito de agito, correria do dia a dia.
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Essa realidade é agravada por fatores como o custo de vida elevado e a necessidade de se destacar em um mercado de trabalho competitivo. A busca por sucesso e reconhecimento, muitas vezes medida em termos de produtividade e conquistas, contribui para a sensação de que o tempo está se esgotando.

O impacto da pressão do tempo

A pressão do tempo pode ter consequências significativas para a saúde mental e emocional. A ansiedade, o estresse e o esgotamento são apenas algumas das manifestações desse estado. Quando nos vemos constantemente pressionados a fazer mais em menos tempo, podemos perder a conexão com o que realmente importa em nossas vidas.

Além disso, essa pressão pode afetar nossos relacionamentos. As interações tornam-se apressadas e superficiais, uma vez que estamos sempre pensando na próxima tarefa a ser cumprida. A qualidade das experiências diminui, e a vida se transforma em uma lista de afazeres, em vez de uma jornada repleta de momentos significativos.

Estratégias para aliviar a pressão do tempo

Embora não possamos controlar a passagem do tempo, podemos adotar estratégias para aliviar a pressão que ele exerce sobre nós. Aqui estão algumas sugestões para lidar com a sensação de que o tempo está passando rápido demais.

Pratique a atenção plena:

A atenção plena, ou mindfulness, é uma prática que envolve estar totalmente presente no momento. Isso pode ser alcançado por meio da meditação, respiração consciente ou simplesmente prestando atenção aos detalhes ao seu redor. Ao desacelerar a mente e focar no agora, é possível apreciar mais cada experiência, tornando os momentos mais significativos.

Estabeleça prioridades:

Em vez de tentar fazer tudo de uma vez, defina prioridades claras. Pergunte-se o que realmente importa para você e concentre-se nessas atividades.

Imagem em preto e branco. Em destaque a silhueta de um homem sentado de costas, olhando para o mar. Ele está desconectado das redes sociais e da tecnologia.
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Ao simplificar sua lista de tarefas, você pode reduzir a sensação de sobrecarga e ter mais espaço para o que realmente traz alegria.

Desconecte-se regularmente:

Em um mundo hiper conectado, é preciso fazer pausas da tecnologia. Reserve momentos para se desconectar das redes sociais e do e-mail. Isso permite que você recarregue as energias e esteja mais presente nas interações pessoais.

Cultive relacionamentos significativos:

Invista tempo em relacionamentos que tragam alegria e apoio. Dedique momentos para se encontrar com amigos e familiares, criando conexões mais profundas. Essas interações podem proporcionar um sentido de pertencimento e satisfação que contrabalançam a pressa do cotidiano.

Crie rotinas de desaceleração:

Incorpore momentos de desaceleração em sua rotina diária. Isso pode incluir um passeio ao ar livre, a leitura de um livro ou a prática de hobbies que você ama. Ao reservar tempo para atividades relaxantes, você pode contrabalançar a correria do dia a dia.

Reflita sobre seus valores:

Reserve um tempo para refletir sobre o que é verdadeiramente importante em sua vida. O que você valoriza? Quais são suas paixões? Essa reflexão pode ajudar a alinhar suas atividades diárias com seus objetivos e desejos mais profundos, criando um sentido de propósito que faz o tempo parecer mais significativo.

A importância do descanso

Em meio à corrida contra o relógio, não podemos esquecer da importância do descanso. O descanso adequado não apenas melhora a produtividade, mas também renova a mente e o corpo.

Imagem de uma mulher deitada sobre a sua cama. Ela está dormindo. A foto traz o conceito de darmos a importância para o descanso.
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Dormir bem, fazer pausas durante o trabalho e permitir-se momentos de lazer são fundamentais para manter um equilíbrio saudável em meio à agitação.

Reavaliando nossas expectativas

Finalmente, é essencial reavaliar nossas expectativas sobre o que significa estar “ocupado”. A cultura contemporânea valoriza frequentemente a produtividade acima de tudo, levando muitos a acreditar que quanto mais ocupados estamos, mais bem-sucedidos somos. No entanto, essa mentalidade pode ser prejudicial e levar ao esgotamento.

Reconhecer que a qualidade de nossas experiências é mais importante do que a quantidade de tarefas cumpridas pode mudar nossa perspectiva sobre o tempo. Aceitar que não precisamos estar sempre ocupados para sermos valiosos pode ser um passo libertador.

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A sensação de que o tempo está passando rápido demais é uma realidade da vida moderna, especialmente nas grandes cidades. Ao adotarmos práticas que promovam a atenção plena, o autocuidado e a conexão significativa, podemos aliviar a pressão da corrida contra o relógio.

Viver com mais consciência e presença nos permite redescobrir a beleza dos momentos simples e valorizar o que realmente importa. Em um mundo acelerado, encontrar maneiras de desacelerar pode ser o segredo para uma vida mais plena e significativa. O tempo pode continuar passando, mas nossa capacidade de apreciá-lo depende da maneira como escolhemos vivê-lo.

Sobre o autor

Giselli Duarte

Sempre fui movida pela busca por novos aprendizados.
Minha trajetória percorreu diferentes áreas, desde a carreira corporativa até experiências pouco convencionais, como um curso de DJ. Essa diversidade ampliou minhas perspectivas e me trouxe a compreensão de que cada fase contribui para o trabalho que realizo hoje.

Com espírito empreendedor desde cedo, comecei a trabalhar aos 14 anos como jovem aprendiz e, aos 21, legalizei meu primeiro negócio. Desde então, criei e participei de projetos diversos, sempre unindo consistência e visão estratégica.

Atuei como profissional PJ em projetos para empresas de diferentes setores, incluindo engenharia, startups, agências de comunicação e administração de condomínios, conciliando o empreendedorismo com projetos fixos. Essa experiência trouxe visão prática sobre diferentes modelos de negócios e a capacidade de orientar profissionais em diversos momentos da carreira.

A experiência com o burnout transformou a forma como conduzo minha vida e minha atuação profissional. Encontrei no Yoga e na Meditação o caminho de reconexão, o que me levou à formação em Hatha Yoga e à especialização em terapias naturais.

Compartilho esse conhecimento como colunista no Portal Eu Sem Fronteiras e como instrutora de meditação nas plataformas Insight Timer e Aura Health, onde também atuo como podcaster, oferecendo práticas que ajudam a cultivar presença e equilíbrio.

Como autora, publiquei os livros No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, registrando reflexões e vivências que me conduziram a um olhar mais consciente sobre a vida.

Sou graduada em Marketing, pós-graduada no MBA em Gestão Estratégica de Negócios, com especializações em Design Gráfico e Inteligência Artificial aplicada a Growth Marketing. No momento, estou concluindo duas pós-graduações, uma em Inteligência Emocional e outra em Psicanálise.

Concluí também a Formação de Instrutores de Yoga para Crianças, Jovens e Yoga na Educação, ampliando minha visão sobre o bem-estar em todas as fases da vida.

Hoje, à frente da Terapeutas Digitais, auxilio profissionais da área terapêutica a fortalecerem suas marcas e a se posicionarem no digital de forma consciente e coerente com seus valores. Atuo como mentora de negócios, incentivando e conduzindo profissionais no caminho do empreendedorismo ao longo da minha trajetória. Atualmente, também sou mentora da RME – Rede Mulher Empreendedora, ampliando esse propósito.

Acredito que negócios alinhados com quem somos têm mais impacto e significado. É assim que escolho atuar e é esse o caminho que sigo construindo.

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