Autoconhecimento

7 coisas que você precisa saber sobre a assexualidade

Bandeira assexual
Ruty Romero's Images / Canva
Escrito por Eu Sem Fronteiras

A assexualidade é um tema muito abordado nos dias atuais e possui uma série de curiosidades que muitos não sabem. Uma delas é que essa orientação sexual é mais adotada pelas mulheres. É também uma verdade que alguns assexuados se relacionam com pessoas de outras orientações sexuais. Esse assunto despertou sua curiosidade? Leia mais!

A assexualidade, embora seja uma orientação sexual bastante comum, frequentemente permanece nas sombras das discussões sobre sexualidade. A falta de informação e compreensão em torno desse tópico pode resultar em preconceito e estigmatização.
Portanto, é crucial explorar mais profundamente esse aspecto da sexualidade humana e desmistificar conceitos errôneos.

Neste artigo, destacamos 7 coisas que precisa saber sobre assexualidade.
São informações essenciais que todos devem conhecer sobre o tema para contribuir para a construção de um diálogo mais inclusivo e informado sobre essa orientação sexual.

1. Assexualidade é uma orientação sexual

Bandeiras LGBTQIA+
Juan Moyano / Canva

A definição de orientação sexual é exatamente o que desperta a atração sexual em uma pessoa. No caso dos assexuais, eles não possuem essa atração, mas mesmo assim se usa o termo assexual para ficar mais fácil de entender a natureza sexual de quem faz parte desse grupo.

2. Assexualidade não é uma doença ou transtorno

Cada caso é um caso, mas o que se observa é que normalmente quem é assexual não passou por nenhuma doença ou problema de saúde que possa ter interferido na sua atração sexual pelos outros. Ainda não existem estudos científicos que façam essa ligação, então acredita-se que a assexualidade pode ser algo natural.

3. Diversos níveis de assexualidade

Levando em conta diversas pessoas que se consideram assexuais, existem diversos níveis de assexualidade. Desde aquelas que não sentem atração sexual nenhuma por ninguém, até aqueles que até conseguem sentir essa atração, mas somente quando estão em uma conexão romântica muito profunda com alguém.

4. Elas também se relacionam com pessoas com outras orientações sexuais

Casal LGBTQIA+
Juan Moyano / Canva

Uma pessoa assexual também se relaciona com pessoas que possuam atração sexual. Nesses casos, a pessoa faz sexo com o parceiro para satisfazê-lo (mesmo ela não tendo vontade e prazer no ato) ou entra em um acordo para que o outro possa fazer sexo com outras pessoas.

5. Alguns se masturbam

Apesar de não sentirem vontade de fazer sexo com outras pessoas, alguns assexuais sentem a necessidade fisiológica de liberar os fluídos sexuais.

Por isso a masturbação pode acontecer. Mas é diferente de uma masturbação em que se fantasia com outra pessoa. É uma masturbação puramente física e sem desejo.

6. Mulheres são mais suscetíveis à assexualidade do que homens

Conforme dados do Programa de Estudos da Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, cerca de 7,7% das mulheres brasileiras e 2,5% dos homens, com idades entre 18 e 80 anos, são assexuais.
Essa diferença é explicada por dois fatores principais: primeiro, a influência cultural, já que as mulheres geralmente discutem mais abertamente sua sexualidade, enquanto os homens são socialmente incentivados a se envolver em atividades sexuais desde cedo.

Segundo, há uma base biológica, pois as mulheres passam por uma série de mudanças hormonais ao longo da vida, como gravidez, pós-parto, climatério e menopausa, enquanto os homens mantêm uma produção constante de testosterona após a puberdade. Esses fatores contribuem para a maior prevalência da assexualidade entre as mulheres.

7. Comunidade online

Mulher mexendo no computador
pixelshot / Canva

A assexualidade não é um assunto tão novo assim. Na verdade, ela está aparecendo um pouco mais por causa da internet. Com a facilidade de formar grupos de discussões online, muitas pessoas têm se juntado para compartilhar online as suas experiências. Para conhecer mais sobre o assunto, acesse.

Você também pode gostar:

À medida que nos aprofundamos no universo da assexualidade, percebemos que a diversidade da experiência humana é verdadeiramente extraordinária. Ao aprendermos mais sobre a assexualidade e reconhecermos a diversidade sexual, contribuímos para um mundo mais inclusivo e respeitoso para todos.

Tudo sobre assexualidade:

Não hesite em explorar comunidades on-line e recursos adicionais para aprofundar seu conhecimento sobre esse tópico fascinante e importante. Compartilhe este artigo nas suas redes sociais para disseminar o conhecimento.

Sobre o autor

Eu Sem Fronteiras

O Eu Sem Fronteiras conta com uma equipe de jornalistas e profissionais de comunicação empenhados em trazer sempre informações atualizadas. Aqui você não encontrará textos copiados de outros sites. Nossa proposta é a de propagar o bem sempre, respeitando os direitos alheios.

"O que a gente não quer para nós, não desejamos aos outros"

Sejam Bem-vindos!

Torne-se também um colunista. Envie um e-mail para colunistas@eusemfronteiras.com.br