Saúde Integral

Afirmação para a cura do Câncer por Louise L. Hay

Mulher segurando uma folha com desenho de um seio
Klaus Nielsen de pexels / Canva
Escrito por Eu Sem Fronteiras

A campanha de conscientização a respeito do câncer de mama e do colo do útero, conhecida como Outubro Rosa (assim como a chamada Novembro Azul, sobre o câncer de próstata), tem alertado a população sobre a importância da prevenção, bem como da detecção e do tratamento precoces dessas doenças, para potencializar a cura e reduzir as taxas de mortalidade que elas causam.

Apesar disso, deverão ocorrer 704 mil novos casos no país a cada ano do triênio 2023-2025, sendo as regiões Sul e Sudeste responsáveis por 70% deles, segundo a “Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil”, do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Aqui no Brasil, o tumor maligno de mama feminina representa 10,5% de incidência do total de casos, exigindo tratamento específico, que pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O objetivo é curar o câncer e promover qualidade de vida à paciente.

Apesar dos avanços científicos e tecnológicos, é de conhecimento geral que, tanto para a mulher acometida pela doença quanto para seus familiares e amigos, enfrentar essa enfermidade é um processo árduo, que requer força interior, resiliência e fé. Ela afeta a autoestima e a vida (laboral e social), limitando projetos e sonhos durante um período. Por isso, a prevenção é fundamental e infinitamente menos penosa. Saiba mais a seguir!

Sintomas e diagnósticos

Os sintomas de câncer de mama mais comuns estão relacionados à irritação na pele e no mamilo, vermelhidão e aparência irregular ou enrugada da mama; liberação de secreção aquosa ou ensanguentada pelo mamilo, podendo sujar o sutiã; nódulos palpáveis nas axilas ou no pescoço; e, ainda, inchaço da mama, dor local e inversão do mamilo.

A percepção dos sinais é fundamental e se relaciona com o autoexame, estratégia para detecção inicial da doença. Então, qualquer que seja o sintoma, é necessário buscar a avaliação médica e a realização de exames específicos e precisos, como ultrassonografia de mamas, mamografia e mamotomia ou biópsia, de modo a obter um diagnóstico assertivo.

Confirmado o diagnóstico, a mulher deverá iniciar o tratamento específico para ela, conforme o estágio da doença. Nessa etapa, ela deverá receber cuidados interdisciplinares, que envolvem o oncologista, outros médicos, psicólogo, assistente social, grupos de apoio etc. Isso tudo é importante porque, dependendo da intervenção terapêutica, os efeitos colaterais e adversos são comuns, bem como as consequências físicas e emocionais, que geralmente afetam a imagem corporal, a autoestima e a identidade feminina.

A mulher em tratamento de câncer de mama também precisará do apoio familiar para se fortalecer emocionalmente e para enfrentar um processo estressante, que pode demorar alguns meses. Além disso, após o tratamento, ainda haverá o acompanhamento médico e talvez a adoção de outras terapias, especialmente quando há temeridade ou possibilidade de recidiva ou de metástase.

Câncer de mama e o emocional

Mulher segurando um laço rosa enquanto segura um dos seios.
ipopba de Pop Nukoonrat’s Images / Canva

O abalo emocional que uma mulher sofre, desde a percepção de um ou mais sintomas de câncer de mama até o fim do tratamento, revela que essa doença pode ser devastadora. Também reforça que a prevenção é necessária e deve ser constantemente incentivada.

Além disso, o papel das emoções no surgimento de enfermidades como o câncer vem sendo estudado por cientistas ao redor do mundo. A psiconeuroimunologia (ciência que estuda as relações entre as emoções, o sistema nervoso e as funções orgânicas) tem demonstrado que as pessoas têm pensamentos e emoções que influenciam na química, nos hormônios e no funcionamento do sistema imunológico.

Embora os fatores de risco para o surgimento do câncer de mama — como a genética, os aspectos ambientais, a alimentação, o tabagismo e o consumo regular de bebidas alcoólicas — estejam bem embasados pela medicina, as emoções podem contribuir para o desenvolvimento da doença.

O estresse é também um fator que viabiliza tanto o surgimento quanto o agravamento do câncer, pois provoca a liberação de cortisol, hormônio que, em excesso, enfraquece o sistema imunológico, provoca alterações na composição química do organismo e, consequentemente, desorganiza as células, facilitando o desenvolvimento do processo cancerígeno.

Segundo Cristina Cairo, palestrante e escritora, o corpo está associado à família e aos parentes. Todos os tumores físicos que nele se formam são materializações de tumores mentais originados por conflitos com esses entes.

Logo, o câncer é causado por razões profundas no inconsciente. As mágoas que uma pessoa mantém por um longo tempo são capazes de provocar distúrbios celulares. Assim, essa doença seria uma forma de a pessoa punir quem a feriu, mesmo que envolva sua própria vida, ou, ainda, poderia ser uma autopunição por ela não ter agido assertivamente diante de situações adversas.

Afirmação de Louise L. Hay para a cura do câncer

Durante o tratamento do câncer de mama, há temeridades, ansiedades e angústias. São muitas emoções, também relacionadas a dogmas e estigmas que cercam a doença. A intervenção psicológica se faz essencial para modificar o sistema de crenças que impedem a paciente de mobilizar recursos internos e externos para enfrentar todo o processo de recuperação, os retrocessos, insucessos e as situações que podem, inclusive, causar desânimo e depressão.

No entanto, quem recebe acompanhamento psicológico durante o tratamento do câncer de mama obtém melhora geral da saúde e da qualidade de vida, maior tolerância aos efeitos adversos da terapêutica oncológica e estabelece uma comunicação positiva com a família e a equipe multidisciplinar, conforme demonstrou o estudo “Facilitating emotional coping during treatment”, conduzido pelo Dr. David Spiegel e publicado no “American Cancer Society Journals”, em setembro de 1990.

É essencial que a mulher com câncer de mama desenvolva atitudes e pensamentos otimistas, desejo de viver e esperança. Ela precisa enxergar seu futuro para se fortalecer, superar momentos de crise e se recuperar.

Louise L. Hay, autora do livro “Você pode curar sua vida”, de 1984, apontou que uma mágoa profunda, ódios, ressentimentos persistentes ou um segredo que corrói o íntimo podem ser causas do câncer. Também destacou que uma afirmação de cura pode ajudar na restauração da saúde, notadamente se houver consciência sobre o poder que cada um tem sobre o próprio corpo, agindo ativamente para a manutenção de seu bem-estar.

A afirmação para a cura do câncer que ela propôs é: “Com todo amor eu perdoo e liberto de mim todo o passado. Escolho encher minha vida de alegria. Eu me amo e aprovo meu jeito de ser”.

Contudo, o tratamento médico e conduzido por especialistas não deve ser ignorado ou descartado. Ele tem base científica consolidada. Além disso, com a intervenção de outros profissionais que atuam no processo terapêutico, a cura tende a ser completa e envolve os aspectos físico, emocional, psicológico e espiritual.

Quem é Louise L. Hay?

Louise Lynn Hay nasceu em Los Angeles, nos Estados Unidos, no dia 8 de outubro de 1926. Fundou a Casa Hay, uma editora com mais de 130 autores, incluindo Deepak Chopra. Escreveu diversos livros de autoajuda, sendo considerada uma das fundadoras desse gênero literário.

Algumas obras dessa psicóloga e autora incluem: “Ame-se e cure sua vida – exercícios de autoajuda para sua mudança interior” (1990); “O poder dentro de você – como despertar a percepção e a sabedoria interior para uma vida plena e feliz” (1991); “O poder das afirmações positivas” (2005); “Mulheres poderosas” (2012); “Pensamentos do Coração” (2015).

Em 1980, ela teve um câncer e percebeu que ele estava relacionado aos seus ressentimentos. Experimentou um tratamento não convencional, inclusive para comprovar suas ideias sobre as causas da doença e o poder da afirmação para a cura.

Você também pode gostar:

Tanto na infância quanto na juventude, Louise experimentou várias dificuldades e baixa autoestima. Tem uma história de propósito, perseverança, transformação e desejo de evoluir.

Ela faleceu aos 90 anos de idade, em San Diego, nos Estados Unidos, no dia 30 de agosto de 2017, sendo uma referência para mulheres e homens em todo o mundo.

Então, inspire-se a cuidar do seu corpo, da sua mente e de você como alguém que pode mudar o roteiro da sua vida sempre que necessário. Busque se autoconhecer, se cercar de afetividade e praticar afirmações positivas. Aprenda a lidar com suas emoções e adote todos os meios para manter a sua saúde em dia. Ame-se!

Sobre o autor

Eu Sem Fronteiras

O Eu Sem Fronteiras conta com uma equipe de jornalistas e profissionais de comunicação empenhados em trazer sempre informações atualizadas. Aqui você não encontrará textos copiados de outros sites. Nossa proposta é a de propagar o bem sempre, respeitando os direitos alheios.

"O que a gente não quer para nós, não desejamos aos outros"

Sejam Bem-vindos!

Torne-se também um colunista. Envie um e-mail para colunistas@eusemfronteiras.com.br