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Cristais para meditação

Escrito por Eduardo Mello

Nos dias atuais, nós estamos vivendo um momento muito especial de nossos caminhos enquanto humanidade. Chegamos em um ponto onde o excesso de materialismo e do capitalismo desenfreado fez, e faz, com que as pessoas começassem a se questionar se apenas isso as satisfaria, afinal, se com todo esse excesso de coisas matérias, carros, roupas, viagens, apartamentos e joias, não chegamos em um ponto de plenitude e satisfação interna, talvez o caminho precisasse ser ajustado para chegarmos em um ponto com mais significado e sensação de preenchimento.

Com todas essas mudanças acontecendo dentro e fora dos seres humanos, houve uma busca por saídas e respostas até então negligenciadas pela cultura ocidental, respostas estas que sempre existiram na cultura oriental, mas que não foram ouvidas com seriedade pelas mentes ocidentais dominantes dos séculos passados.

Estas respostas são os grandes ensinamentos espirituais do oriente, que desde os tempos imemoriais trazem as respostas para a maior ânsia do ser humano, que é descobrir quem ele realmente é e o porquê está aqui.

O ponto principal de praticamente todas as doutrinas, religiões e filosofias orientais é de que para nos autorrealizarmos, ou seja, para encontrarmos as respostas para as perguntas acima e encontrar um ponto de plenitude, devemos aprender a olhar para dentro de nós mesmos e reconhecer que a divindade que todas as religiões veneram está manifestada dentro de cada ser humano e basta acessarmos essa fonte divina dentro de nós para encontrarmos todas as respostas que precisamos e seguir em um vida com propósito e harmonia.

Esse “olhar para dentro” proposto por todas essas linhas espiritualistas se dá principalmente pelas técnicas de meditação, técnicas estas que visam treinar o estudante a olhar para dentro de si, deixando a mente mais focada e tranquila para receber os impulsos de seu verdadeiro Eu, sua Alma, Centelha Divina, Eu Superior ou qualquer outro nome que queiramos dar.

(Sei que esses nomes citados acima não são exatamente a mesma coisa, mas todos exprimem um significado de uma fonte mais elevada que podemos nos conectar em direção às respostas de nosso espírito).

Como não poderia deixar de ser, os cristais também podem ser grandes auxiliares no processo de meditação, rumo ao encontro com o nosso verdadeiro Eu interno. Gostaria de apresentar três cristais para vocês, que julgo serem de grande valia nesse processo. Cada um deles possui um nível diferente de atuação e cada um deles fará uma parte nesse processo de reencontro com o “Deus” que habita dentro de nós.

São eles: Ametista, Heliordoro e Danburita. Abordaremos um por um, explicando um pouco de suas peculiaridades que poderão nos ajudar em nossas meditações

Ametista

Este cristal é o primeiro que devemos escolher quando estamos começando a aprender a meditar e começando a entrar nesse mundo de autoconhecimento. A Ametista é um quartzo de cor violeta e possui em sua essência a possibilidade de nos ajudar a elevar nossa consciência, passo a passo, para irmos melhorando nossa capacidade de acalmar a mente e iniciar a percepção dos impulsos mais sutis vindo de nosso interior.

Nos ajuda também a nos abrir para novas ideias e possibilidades, afinal, quando nos conectamos com o nosso propósito interno, muitas vezes, seremos impulsionados para fazer alguns ajustes em nossas vidas, e se mantivermos uma postura muito rígida e “dentro da caixa” não conseguiremos nos alinhar com aquilo que está em ressonância com o nosso propósito de vida. (Para iniciantes, o ideal é meditar alguns meses com a ametista antes de mudar para o próximo cristal, porém a sua intuição que dirá o tempo certo).

Heliodoro

Este cristal é a variedade dourada do Berilo, que possui em sua família outros cristais famosos, como Esmeralda, Água-Marinha e Morganita. O Heliodoro é o cristal que será usado depois de meditarmos por algum tempo com a Ametista. Ele foi escolhido para vir depois da Ametista, pois nos ajuda a trazer para a nossa mente e o nosso corpo a Sabedoria que o nosso Espírito possui, adquirida ao longo de todas as suas existências.

Este cristal possui a frequência dourada da Sabedoria e seu uso nos impulsionará a confiarmos mais em nossa “voz interior”, sabendo que muito já sabemos dentro de nós e que devemos aprender a confiar nessa voz interna para escolhermos os rumos de nossas vidas de maneira mais sábia e alinhada com a nossa verdade interna. (Aqui também cabe a sugestão de meditar alguns meses com este cristal antes de passar ao próximo).

Danburita

A Danburita é um cristal muito especial e um pouco mais difícil de se encontrar, porém em lojas especializadas é possível encontrá-la. Este cristal de cor branca representa um nível espiritual um pouco mais maduro, onde a pessoa consegue realmente reconhecer que a verdadeira essência divina habita dentro de seu ser e que os maiores esforços devem ser em direção a se conectar e se familiarizar com a verdadeira fonte do conhecimento que é sua natureza divina.

Este cristal ajuda pessoas a projetarem menos suas expectativas em pessoas, mestres e gurus, pois ajuda a reconhecer que o nível espiritual que eles atingiram, só o fizeram porque aprenderam a reconhecer e se entregar às suas divindades internas, sendo assim, todos que o fizerem chegarão no mesmo nível.

Todos os VERDADEIROS grandes mestres e gurus podem e DEVEM ser ouvidos e seus ensinamentos são de inestimável valor, porém existem alguns que se dizem mestres e gurus que não incentivam seus discípulos a buscarem por si seus verdadeiros dons espirituais e a seguirem com as suas próprias pernas, pois interessa mais ter discípulos cegos que não evoluem e são manipulados como marionetes.

Lembremos que o verdadeiro Guru e Mestre incentiva o discípulo a ser como eles, afinal, um dia eles foram como nós. Caso isso não aconteça com o seu Guru/Mestre, CORRA! (Mais uma vez, é apenas uma sugestão).

Enfim, a Danburita é de inestimável valor para o momento que vivemos, pois estamos descobrindo, através dos ensinamentos das grandes filosofias orientais, que podemos buscar uma vida muito mais plena e que o nosso verdadeiro mestre habita dentro de nós, é o nosso verdadeiro guru, e que devemos aumentar os nossos esforços para aprender a reconhecer essa verdade e poder alinhar nossas vidas com o nosso propósito de vida, pois só assim seremos plenamente realizados.

Agora que vimos esses três cristais, gostaria de fazer algumas considerações finais para ajudar no processo de “COMO MEDITAR COM OS CRISTAIS”:

– Procure um lugar calmo e tranquilo, onde não será perturbado;

– Se for de seu agrado, coloque uma música de sons da natureza, a que melhor lhe servir;

– Sente-se, de preferência no chão em cima de uma almofada ou em uma cadeira se o chão for incômodo demais;

– Se optar por sentar no chão, cruze as pernas como “pernas de índio” ou posturas mais avançadas como a postura de Lótus ou Semi-Lótus;

– Pegue o cristal escolhido e segure-o, de preferência em sua mão esquerda. Sem regras, ok? Isso é apenas uma sugestão;

– Feche seus olhos e faça algumas respirações profundas, inspirando pelo nariz e soltando pela boca;

– Após as respirações, comece a imaginar que o cristal que está em suas mãos vai aumentando de tamanho vagarosamente até ficar de um tamanho maior que o seu corpo. Você ficará “dentro” do cristal;

– Mantenha essa visualização por algum tempo, 2 a 3 minutos, está ótimo;

– Depois de fazer essa visualização, você poderá desfazer essa imagem mental;

– Agora, sem imaginar mais nada, apenas relaxe a mente e vá “carinhosamente” deixando todos os pensamentos irem embora e vá percebendo as sensações do corpo, insights e intuições. Não é necessário sentir nada, aliás, o ideal é termos o mínimo de “informações” possíveis, porém esse processo de ir se percebendo faz parte da meditação;

– Se mantenha com a mente “quieta” ou “quase quieta”, pois é muito difícil aquietá-la no começo, pelo tempo que desejar;

– Sugiro apenas 5 minutos por dia no começo da prática, depois vá aumentando 5 minutos a cada nova semana. Acredito que 1 hora por dia é a meta ideal. (Com ou sem cristais);

– Quanto à periodicidade semanal, acredito que três vezes por semana é o mínimo, sendo a meta meditarmos todos os dias.

Mais uma vez gostaria de deixar claro que os cristais selecionados são apenas sugestões e que existem MUITOS outros que podem ser usados para esse fim. Selecionei os que achei mais plausíveis para o fim que temos neste artigo.

E como última mensagem, gostaria de frisar um ponto importante, assim como os Mestres e Gurus verdadeiros nos impulsionam a não depender deles e encontrar dentro de nós mesmos as nossas verdadeiras essências e respostas, após algum tempo meditando com os cristais acontecerá o mesmo processo, você não precisará mais deles.

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Eles são apenas “meios” para facilitar o processo, são grandes mestres do reino mineral que auxiliam a cada buscador sincero a encontrar o que sempre existiu dentro de cada um de nós, mas que por algum motivo esquecemos e acabamos nos perdendo de nós mesmos!

Grande abraço!

Sobre o autor

Eduardo Mello

Naturólogo - formado pela Universidade Anhembi Morumbi (2010);
Pós-graduado em Acupuntura pelo CETN – Centro de Estudos de Terapia Naturais (2013);
Formação em Cristaloterapia com Antônio Duncan (2005);
Formação em Terapia Floral Sistema Bach, Califórnia, Austrália e Filhas de Gaia;
Atuação clínica com a Cristaloterapia, mais de 10 anos de experiência;
Ministra Cursos e Workshops sobre Cristaloterapia em diversas cidades do Brasil

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