A medicina da alma é uma forma de tratar a essência do paciente e buscar em seu íntimo a resposta para dores e insatisfações. Isso acontece da mesma forma que algumas dores podem se tornar crônicas apenas causadas pelo estado de espírito da pessoa em questão. O estresse, por exemplo, pode causar rigidez nos músculos e dores constantes na coluna, nos ombros e no pescoço.
Se temos alguma insatisfação que virou doença na alma, o mesmo acontece. Se você guarda mágoas, rancores e frustrações, provavelmente isso vai ser refletido no seu corpo, mas médico nenhum, usando a medicina tradicional, pode tratar isso. Afinal, não vai encontrar a causa mesmo depois de uma longa bateria de exames gerais ou específicos. Em alguns casos, podemos até ser diagnosticados com alguma doença secundária encontrada, mas o tratamento dela não nos fará sentir nenhuma melhora.
Para evitar isso, provavelmente você já sabe o que deva fazer: levar uma vida mais calma, sem grandes preocupações e sem carregar um peso desnecessário de acontecimentos passados. O mesmo vale para o futuro, pois a ansiedade em excesso e as expectativas também só nos fazem mal. No entanto, muitas pessoas não conseguem fazer esta mudança e ter uma alma leve e livre de problemas por si só, ou, então, já chegaram em uma situação tão avançada que realmente precisam de ajuda para se livrar disso.
É aí que entra a medicina da alma, uma forma de tratamento que trata o indivíduo e não a doença. A busca pelo problema está no cerne do seu ser, e ele não será indicado através de exames clínicos, mas sim através de exercícios de autoconhecimento e da fortificação da espiritualidade.
Existem profissionais que ajudam neste tipo de busca, livros sobre o assunto e diversos artigos pela internet a dentro, mas, se me permite, indico que busque a forma de espiritualidade que mais se encaixa em seu perfil. Quando encontrar, entregue-se totalmente a ela e deixe que o cure aos poucos. Não resista, garanto que a vida fica mais fácil aos poucos. É só aceitar que precisa de mudança e entender que ela é necessária.
- Texto escrito por Roberta Lopes da Silva da Equipe Eu Sem Fronteiras.