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7 atitudes mentais que resgatam o equilíbrio interior

Escrito por Vivian Dias

Sentir-se bem, de forma plena e próspera em todas as áreas de nossas vidas é o que mais buscamos, certo? Nem sempre é possível que tenhamos todos esses aspectos alinhados, pois a vida é impermanente e muitas vezes uma área específica precisa de mais cuidados do que outra.

Por exemplo: podemos estar muito bem nos relacionamentos e enfrentar dificuldades no trabalho ou em nossas finanças. Pode ser o contrário, o trabalho está ótimo, o dinheiro flui, mas os relacionamentos estão desgastados ou escassos.

Tudo bem! Nesses momentos, o que nos faz superar fases difíceis é a nossa capacidade de nos mantermos equilibrados diante dos obstáculos.

Vamos então conhecer 7 atitudes mentais para restabelecer esse equilíbrio nato:

1 – O meu problema não tem solução, mesmo? Nesse mundo que dividimos com mais de 7 bilhões de pessoas, o nosso problema realmente não é o pior nem o mais grave ou urgente. Resolver alguma questão nos exige tranquilidade e controle emocional, depois, raciocínio. Quando estamos presentes na realidade, percebemos que o nosso ego fantasia além do saudável e aumentamos os nossos “problemas” em proporções delirantes. Além dessa percepção, estar informado sobre o que acontece ao nosso redor pode servir como uma bela sacudida para despertarmos para as pessoas que estão passando por tragédias reais e tudo o que elas queiram, talvez, seja ter a oportunidade de ter uma vida como a nossa. Conclusão: somos privilegiados!

2 – Silenciar a tagarelice mental. O equilíbrio vem do silêncio, da paz conosco. Separar um tempo na agenda para nós mesmos é fundamental, precisamos nos ouvir e nos sentir, dissipar todo o conteúdo destrutivo que nós mesmos nos incutimos. Se não formos amigáveis com a gente, não seremos com os outros, e aí nascem as cobranças… De que adianta acalentar os outros se o nosso diálogo interno for agressivo e intolerante? Quando buscamos nos compreender com paciência e amor, sem nos sentirmos a pior das criaturas, vamos permitindo que o equilíbrio se estabeleça dentro de nós. Conclusão: o equilíbrio depende de uma postura interna.

3 – Fazer o que é bom para a gente. Fazer o que nós gostamos, nos faz sentir bem, não o que os outros nos dizem que deve ser feito. Conselhos podem ser muito bons, mas quem entende da gente é a gente mesmo. Muitas vezes o que nos faz cair no estresse, é a falta de dedicação a nós, aos nossos projetos e vontades. Tudo aquilo que nos acalma e dá paz, é louvável. Seja uma atividade física, ouvir música, viajar, cantar, jogar dominó, passar mais tempo com a família, visitar um asilo, sair para dançar, fazer um curso, etc. Conclusão: qualquer coisa que nos tire da alienação de nós mesmos, é válida.

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4 – Não delegar aos outros aquilo que é a nossa responsabilidade. Não parece, mas essa atitude nos tira o equilíbrio, uma delas é quando depositamos expectativas nas coisas e/ou pessoas e transferimos a condução da nossa vida para outras mãos. Esse comportamento nos desarmoniza porque vamos nos desconhecendo, vamos deixando de perceber o que nos faz bem e o que não faz, o que nos fere e o que tem valor para nós, assim, perdemos os nossos princípios pelo caminho e nos sentimos vulneráveis. Quando estamos presentes em nós, sabemos quando somos violados e aí podemos tomar uma atitude, que não se trata aqui de uma ação agressiva, mas de saber se colocar ou se retirar quando necessário. E o melhor de tudo é que podemos ser rotulados de muitas formas, mas quando sabemos quem somos, nada poderá nos atingir na essência. Conclusão: tudo começa e termina na gente mesmo. Se me compreendo, compreendo você, com tanta compreensão, eu me sinto mais equilibrado!

5 – Fazer boas e edificantes leituras, uma forma de ocupar-se de você. Sair do senso comum é um ato de coragem. Ler bons livros, artigos e revistas que nos fazem pensar, nos leva a outro patamar de conhecimento, principalmente quando nos leva ao autoconhecimento. Na medida em que buscamos nos enriquecer com conteúdos construtivos, vamos também descobrindo capacidades desconhecidas e até novas habilidades. Investir em conhecimento é um valor desconhecido por muitos. Observar em que estamos depositando a nossa atenção diariamente, nos mostra parte do nosso futuro. As coisas não caem do céu, elas precisam ser imaginadas e, posteriormente, realizadas com trabalho e esforço. Não há outro caminho. Conclusão: equilíbrio começa no autoconhecimento.

6 – Fazer o que estiver ao nosso alcance com o que temos agora (eliminar comparações). Martirizar-se pelo que não se pode ter no momento é tolice das grandes. Sempre há meios de se chegar ao lugar que queremos. Ainda que um alvo pareça muito distante, não perder de vista os nossos objetivos nos mantém equilibrados. A paciência abre as portas para o equilíbrio interno. É necessário que voltemos a atenção para a nossa história, para o que estamos criando para nós. Uma outra atitude que nos causa desequilíbrio é quando queremos impor as nossas vontades, não respeitando o espaço do outro. Ainda que a nossa intenção seja das melhores, vamos entender de uma vez por todas: só é boa na nossa concepção, na concepção dos outros é só uma opinião. Vamos esquecer as comparações e a nossa mania de querer civilizar o outro. Só temos respostas para os nossos questionamentos, não para os dos outros. Conclusão: quando nos comparamos, estamos desperdiçando a oportunidade de sermos o que somos: únicos!

7 – Prece. Não interessa se tem religião ou se é ateu. A prece tem uma força desconhecida ainda para os homens. Quando estamos em prece, nos renovamos e conquistamos forças para os enfrentamentos que se apresentam. Espiritualidade nada tem a ver com certo ou errado, somos livres para fazermos as preces do jeito que nos faça sentir com mais paz e equilíbrio. Podemos criar os nossos próprios mantras e orações. Contemplar a natureza, os animais, o sol, todos esses movimentos são estados de prece. Tudo que nos torna mais leve, é uma prece. Pedir orientação ao que acreditamos estar acima de nós, em outras dimensões é uma forma de restaurar o nosso equilíbrio. Jamais estaremos a sós. Conclusão: apreciar as várias formas de beleza que nos envolve, nos ajuda a perceber que existimos e fazemos parte disso tudo. Se uma semente tem a força para germinar de uma brecha no meio do asfalto, o que seria impossível para nós?

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**Essas atitudes não necessariamente precisam seguir esta ordem.

Sobre o autor

Vivian Dias

Bem, tenho 30 anos, sou Pedagoga, estudante de PNL e futura Coach.

Há alguns anos, venho trabalhando em meu autoconhecimento e me permito servir às pessoas através de estudos e do meu dom da escrita! Entendo que autoconhecimento envolve também espiritualidade e harmoniza todos os tipos de relacionamentos, nossos dons e propósitos de vida. Essas são minhas áreas de interesse e atuação.

Através do Coaching, PNL, Psicologia Comportamental, Psicanálise e Neurociência, temos bases muito sólidas para entendermos nossos sentimentos e comportamentos e, assim, descobrirmos maneiras seguras e eficazes de modificarmos estruturas comportamentais prejudiciais, que não geram resultados satisfatórios, em mudanças significativas em nossas vidas que afetam não só a nós mesmos como aos que estão ao nosso redor podendo, inclusive, gerar impactos sociais em grande escala a médio e longo prazo.

Sob meu ponto de vista, uma vez que nos descobrimos despertando para eventos de toda ordem que circundam a existência humana e que nos elevam e curam em todos os âmbitos que compreende o ser humano (físico, mental, espiritual, emocional e energético), torna-se essencial compartilhar esses conhecimentos e colher os frutos de se viver a essência de cada ser humano que é de amor, cooperação e paz.

É por esses e tantos outros motivos que me identifiquei com o Eu Sem Fronteiras, pelo compromisso assumido em agregar valor, difundindo o que há de melhor em todos nós através do conhecimento seja ele científico ou empírico e não simplesmente por achismo ou fanatismo.

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