Energia em Equilíbrio

As 4 leis da espiritualidade ensinadas na Índia

Mulher sentada de costas com Taj Mahal ao fundo
123RF | Marina Pissarova
Escrito por Eu Sem Fronteiras

A religião Hindu tem base nos Vedas, livro com os preceitos que regem a religiosidade na Índia. A religião é politeísta, ou seja, tem vários deuses, e influenciou diversas outras ao redor do mundo.

Outra característica do hinduísmo é a presença de figuras mitológicas com diversos significados, além disso, sábias teorias relacionadas ao corpo humano, como a teoria dos Chakras (pontos de energia espalhados pelo corpo com funções específicas) e os princípios da medicina ayurvedica, que inclui terapias como acupuntura, yoga e meditação.

Na Índia, a figura de Brahmam representa a formação do universo, inteligência suprema; Vishnu é o deus que mantém a energia em movimento e consequentemente a vida e Shiva é o deus do “encerramento”, que prepara a vida para recomeços e novos ciclos.

Garota indiana vista de perto
Foto de Robin Noguier no Unsplash

Desta maneira, a religião hinduísta compõe sua filosofia de funcionamento e dentro dela inclui diversos princípios a serem difundidos, a fim de empregar espiritualidade e validade de crença a tais figuras e ciclos.

Desde o nascimento de crianças no território da Índia, são transmitidas quatro leis principais de espiritualidade para que se possa compreender melhor os acontecimentos da vida e se possa viver plenamente. São elas:

“A pessoa que vem é a pessoa certa”

Esta citação procura indicar que nada acontece por acaso em nossas vidas. Tudo aquilo que aparece por nossas vidas, principalmente a presença de certas pessoas, acontece de maneira intencionada. Ou seja, acredita-se que o surgimento de certas figuras são acontecimentos intencionais em prol de certo aprendizado e ensinamento.

“Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido”

Os hindus acreditam muito naquilo que chamamos de “destino”. Ou seja, para eles, tudo aquilo que ocorre não poderia ter sido de outra forma. Qualquer acontecimento tem seu formato e momento corretos para que se possa viver a experiência mais rica e cabível ao período que se passa. Sendo assim, todas as situações são perfeitas como experiência e fonte de aprendizado para que uma futura etapa se concretize.

“Toda vez que você iniciar é o momento certo

Na mesma linha de pensamento, transmite-se a ideia de que o início de novas atividades, os ponta pés iniciais, são certeiros independentemente de quando aconteçam. Acredita-se que se as circunstâncias e energias permitissem que algo novo se iniciasse a partir de motivação pessoal, não há melhor momento que este para recomeçar.

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“Quando algo termina, termina”

Assim como considera o início como acontecimento no momento certo, o fim é visto da mesma maneira. De não tão fácil aplicação, esta lei pressupõe que o fim de ciclos também são necessários e vem quando tem que vir. Neste quadro incluem-se mortes, perdas e fracassos, por isso é a lei mais difícil de ser considerada. Entretanto, se mostra como uma visão de força e maneira corajosa de encarar tanto perdas quanto ganhos como necessários, aceitando sua presença.

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