Saúde Integral

Mal de Parkinson: Por que essa doença se desenvolve?

Imagem de um senhor de idade na frente de um prato de sopa levando uma colher para a boca com as duas mãos
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Escrito por Eu Sem Fronteiras

O Parkinson é um problema de saúde que afeta a população adulta e idosa. Por enquanto, a doença não tem uma cura definitiva, mas um tratamento multidisciplinar é um caminho para tratá-la. Ainda assim, é fundamental estudar o que pode levar ao desenvolvimento dessa condição, para se prevenir contra ela. Amplie seus conhecimentos, a seguir.

Mal de Parkinson é o nome de uma doença degenerativa que atinge 1% da população mundial acima dos 65 anos de idade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O dia 11 de abril, Dia Mundial da Doença de Parkinson, é dedicado a falar sobre o mal e foi escolhido em homenagem ao nascimento de James Parkinson, o médico inglês, já falecido, que identificou os sintomas da doença.

O Mal de Parkinson é verificado quando há perda de células nervosas por causa produção excessiva de salsolinol. Essas células se localizam em uma região específica do cérebro, responsável por estimular movimentos de ação e reação.

Sem essas células, o corpo passa a manifestar tremores e rigidez que não podem ser controlados pela pessoa que sofre com a doença. Com o avanço do Mal, o paciente pode até mesmo se movimentar sem ter qualquer controle sobre isso.

Causas do Mal de Parkinson

De acordo com a Linguagem do Corpo, teoria defendida por Cristina Cairo, bacharel em Educação Física e em Psicologia, entre outras especializações, existem causas emocionais para o Mal de Parkinson. Para ela, tudo começa na infância e na adolescência da pessoa que sofre com o Mal.

Possivelmente, elas tiveram que lidar com responsabilidades antes que estivessem preparadas para isso. Falecimento de parentes próximos, necessidade de trabalhar cedo ou de cuidar dos irmãos são questões que tornam uma criança rígida e madura, sem aproveitar a infância.

Quando chega à fase adulta, a pessoa é incapaz de se adaptar às diferentes situações, adota uma postura excessivamente controladora e exige muito de si mesma e de outras pessoas. O conjunto de experiências traumáticas e a dificuldade de superá-las são os dois fatores que causam o Mal de Parkinson, de acordo com Cristina Cairo.

Para a medicina tradicional, o Mal de Parkinson, por estar associado à produção excessiva do destrutivo salsolinol, pode ser causado por hereditariedade ou por fatores emocionais, como foi explicado por Cairo.

Uma pessoa que tem histórico de Parkinson na família pode ter mais predisposição a produzir a substância, embora esse caso seja mais raro. O pessimismo, a angústia, a ansiedade e a autocobrança são comportamentos que estimulam a liberação de salsolinol, provocando a degeneração das células do cérebro responsáveis por controlar a ação e a reação do corpo.

Sintomas do Mal de Parkinson

Mulher com mal de parkinson segurando seu braço
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Os sintomas do Mal de Parkinson são as duas formas de identificar a presença da doença no organismo: tremores e rigidez muscular, no entanto esses dois sintomas se agravam com o tempo.


Na primeira fase, a rigidez e os tremores atingem somente um dos lados do corpo. Na segunda fase, chegam aos dois lados e se manifestam também na coluna, depois a perda de equilíbrio se torna frequente e é mais difícil se locomover.

A quarta fase exige que a pessoa receba ajuda para realizar atividades simples, como se vestir e tomar banho. Por fim, o paciente não tem a capacidade de comer sozinho, podendo culminar no desenvolvimento de demência.

Tratamentos para o Mal de Parkinson

De acordo com a medicina tradicional, o tratamento para o Mal de Parkinson deve ocorrer em duas vias. Os remédios e as outras formas de terapia devem atuar juntos nesse momento, para que o paciente diminua a quantidade de salsolinol e deixe de produzi-la novamente.

Em relação aos remédios, cabe apenas ao profissional de saúde indicá-los. Em geral são antidepressivos, mas é preciso avaliar as condições de saúde de cada paciente e como os remédios afetarão o sistema nervoso do indivíduo.

Entre as formas de terapia que podem auxiliar no tratamento do Mal de Parkinson estão a convivência com pessoas queridas, a prática de artesanato e a socialização. É importante que o paciente esteja cercado de pessoas confiáveis, que podem ajudá-lo caso precise. O artesanato e a socialização podem ajudar na produção de hormônios de bem-estar, reduzindo a liberação de salsolinol.

Cromoterapia e Mal de Parkinson

Imagem de uma sala de Cromoterapia
robyvannucci de Getty Images Signature/ Canva

A cromoterapia também é outra forma de tratamento para o Mal de Parkinson. De acordo com essa teoria, as cores são capazes de estimular determinadas energias dentro do corpo. Assim, para recuperar o sistema nervoso e estimular o sistema imunológico, a cor violeta é a mais indicada.

Uma pessoa que sofre de Mal de Parkinson pode ter uma garrafa de água com vidro violeta, uma lâmpada dessa cor ou uma roupa de cama que seja arroxeada. Alimentos violetas também serão úteis nesse processo. É uma boa opção se alimentar com repolho roxo, batata-doce, alcachofra, berinjela e uva.

Aromaterapia e Mal de Parkinson

A aromaterapia, que prega o uso de aromas para estimular determinadas reações do corpo, é outra alternativa para tratar o Mal de Parkinson. Nesse sentido, os aromas são agentes importantes no alívio dos sintomas da doença.

Para reduzir a dor, aliviar o estresse, melhorar a circulação sanguínea e auxiliar a noite de sono, são indicados os perfumes de manjerona, lavanda, petitgrain, camomila-romana, sálvia, capim-limão, sempre-viva, hortelã-pimenta, gengibre, pimenta-preta, olíbano, sálvia, laranja, bergamota, toranja, sândalo, neroli, tangerina, gerânio e jasmim.

Os óleos essenciais com os referidos aromas podem ser utilizados no ambiente ou na pele. Caso queira, borrife a fragrância pelo cômodo no qual a pessoa que sofre de Parkinson está. Também pode ser aplicada na roupa de cama, se preferir. Na pele, basta espalhar algumas gotas do produto nas mãos e nos braços.

Reiki e Mal de Parkinson

A prática de reiki é mais uma forma de tratar o Mal de Parkinson. Esse tipo de terapia tem como foco a restauração do equilíbrio energético do corpo. Por meio de movimentos com as mãos, principalmente, uma pessoa que pratica reiki é capaz de promover o alívio dos sintomas de alguém que sofre de Parkinson.

O equilíbrio energético provocado pelo reiki é capaz de regular os níveis de dopamina do corpo, promovendo uma sensação de bem-estar instantânea. Além disso, é possível melhorar a circulação de sangue, ampliando a ação dos medicamentos, e estimular a recuperação dos movimentos do corpo.

Como vimos, o tratamento do Parkinson envolve uma abordagem multidisciplinar, combinando o uso de medicamentos prescritos e terapias complementares. Além dos medicamentos, a convivência com pessoas queridas, a prática de atividades como artesanato e a socialização são recomendadas para ajudar no bem-estar do paciente.

A cromoterapia, a aromaterapia e o Reiki também têm sido explorados como possíveis formas de aliviar os sintomas da doença e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

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Embora ainda não exista uma cura definitiva para a doença de Parkinson, os avanços na pesquisa e no tratamento continuam a oferecer esperança aos pacientes. É fundamental buscar apoio médico especializado e adotar abordagens terapêuticas adequadas para gerenciar os sintomas e promover o bem-estar físico e emocional das pessoas que vivem com o problema.

Além disso, é importante conscientizar a sociedade sobre o Parkinson e apoiar iniciativas que visam a pesquisa, a prevenção e o cuidado desses indivíduos, em busca de uma melhor qualidade de vida para todos.



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