Comportamento Psicologia

Você sofre de ansiedade? Então esse artigo é pra você!

Mulher segurando copo e olhando para frente
Engin Akyurt / Pexels
Escrito por Giselli Duarte

Trabalhando em escritórios a gente passa a ter mais intimidade com o dia a dia das pessoas, não importa o setor de atuação. As atividades, os departamentos e as hierarquias dos colaboradores mudam, mas as reclamações ouvidas pelos corredores são as mesmas.

Nas faculdades e colégios existem pressões em cima dos alunos para que os mesmos sejam os melhores, concluam seus afazeres com excelência e mandem bem em todas as disciplinas. Afinal, o futuro profissional os esperam.

A engrenagem não para.

Obviamente, além do trabalho e estudos, há uma vida pessoal acompanhada das mais infinitas possibilidades de obrigações e deveres, a qual cada um precisa fazer. Depois de muito corre-corre, quando a pessoa cai em si, já está com os nervos à flor da pele.

Hoje em dia as principais adversidades as quais uma grande parcela de pessoas ao redor do mundo vem se preocupando, são justamente com os grandes males do século, chamados: ansiedade, depressão, estresse e síndrome de burnout.

Mulher sentada em um gramado
Jure Širić / Pexels

As pessoas estão começando a se preocupar e com razão. Mas ainda sim, por mais importante que seja, muitas empresas, escolas e faculdades ainda precisam adotar esse debate internamente para conscientizar a todos os envolvidos. Esse é o mundo ideal. Mas enquanto ainda não acontece, o importante é começar a fazer a lição de casa: se cuidar!

Estudar, trabalhar e ser melhor a cada dia são fatores importantíssimos. O que as pessoas acabaram se esquecendo, foi a importância de TAMBÉM cuidar da sua saúde mental e emocional.

O que é ansiedade?

De acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, a ansiedade tem origem na “preocupação intensa, excessiva, persistente e medo de situações cotidianas. Podem ocorrer frequência cardíaca elevada, respiração rápida, sudorese e sensação de cansaço.”

“A ansiedade pode ser normal e é um indicador de doença subjacente somente quando os sentimentos se tornam excessivos, obsessivos e interferirem na vida cotidiana.”

Além de a ansiedade desencadear devido às influências do dia a dia, trabalho e estudos, também pode surgir através do estresse pós-traumático, doenças física e genética. Existem diversos sintomas, tanto mentais quanto físicos, além de diversos tipos de distúrbios de ansiedade.

Quais são os passos para gerar essa mudança?

A principal tomada de decisão é o reconhecimento. Quem quer ter distúrbios de ansiedade ou estresse crônico? Com certeza ninguém quer! Todavia, muitas pessoas sem querer, negam que precisam de ajuda e mais ainda que tenha alguma coisa acontecendo com ela. E essa atitude não irá ajudar ninguém. Reconhecer que sim, há uma questão muito séria a ser trabalhada é um passo fundamental. Caso contrário, não importa quantos amigos, familiares e colegas de trabalho se disponibilizarão para ajudar se a pessoa não quer.

A busca número UM de uma pessoa que sofre de ansiedade é procurar um médico. Faça os acompanhamentos regularmente, atualize os exames e jamais interrompa o tratamento sem prévio aviso ao médico.

Especialistas que podem diagnosticar a ansiedade são:

  • Clínico geral
  • Psiquiatra
  • Psicólogo

Complementando o tratamento com os especialistas acima, existem tratamentos naturais para fazer em conjunto:

  • Investir em momentos de lazer.
  • Praticar atividades físicas.
  • Fazer uma dieta mais natural e deixar os enlatados de lado.
  • Controlar a jornada de trabalho.
  • Fazer o que você mais ama.
  • Estar com pessoas agradáveis.
  • Rir sempre será o melhor remédio.
  • Meditar.
  • Respirar lenta e profundamente várias vezes ao dia.
  • Focar sua atenção no que você estiver fazendo no momento presente.
  • Cortar os pensamentos negativos, com pensamentos bons.
  • Fortalecer o autoconhecimento.
  • Dedicar tempo para se cuidar de forma integral.
  • Tomar chás relaxantes (camomila, erva-doce, capim-cidreira).
  • Confiar mais em si mesmo.
  • Se perdoar mais.
  • Fazer Shiatsuterapia.
  • Praticar o amor-próprio.
  • Cuidar daqueles momentos antes de dormir.
  • Iniciar um novo hobbie para extravasar (pintar, cantar, dançar).
  • Fazer aulas de yoga.
  • Praticar corrida de rua ou andar de bicicleta.
  • Fazer aromaterapia.
  • Viajar para um lugar tranquilo, quando possível.
  • Escrever.
  • Ouvir músicas relaxantes.
  • Aplicativos para gerenciar a sua ansiedade.

Existem inúmeros aplicativos que ajudam a controlar a ansiedade. Confira alguns abaixo, mas lembre-se que eles não substituem o acompanhamento psiquiátrico e a psicoterapia:

Querida ansiedade: Criado pela psicóloga Camila Wolf (CRP 09/6719), ele se propõe a ensinar o usuário a observar como sua ansiedade se manifesta, o afeta e assim reduzi-la.
Ansiedade: Controle de Humor e Chat: Uma série de notícias sobre a ansiedade, um diário de registro de humor e a interação com outros usuários com o objetivo de se ajudarem.
Worry Watch – Anxiety Journal: Como se fosse um termômetro, ele faz o acompanhamento das irritações diárias para análise dos padrões de ansiedade.
Self-Help for Anxiety Management: registro do que te deixa ansioso, como sua ansiedade está naquele momento, entre outras ferramentas.

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Não se cobre tanto. Cuida primeiro de você para que depois você cuide dos outros. Lembre-se sempre daquele aviso que a comissária de bordo dá antes do avião decolar: “em caso de despressurização, máscaras de oxigênio cairão automaticamente. Puxe uma delas, coloque-a sobre o nariz e a boca ajustando o elástico em volta da cabeça e DEPOIS auxilie os outros, caso necessário.” Ou seja, cuide de você primeiro!

Promete? <3

Sobre o autor

Giselli Duarte

Nunca fui alguém que se contenta em observar a vida passar. A inquietação sempre pulsou em mim, guiando-me a atravessar caminhos diversos, por vezes improváveis, mas sempre significativos. Não se tratava de buscar respostas rápidas, mas de me deixar ser moldada pelas perguntas.

Meu primeiro contato com o trabalho foi aos 14 anos. Não era apenas sobre ganhar meu próprio dinheiro, mas sobre entender como o mundo se movia, como as relações de troca iam além de cifras. Com o tempo, percebi que meu lugar não seria apenas cumprir horários, mas criar algo próprio. Assim, aos 21, nasceu meu primeiro negócio, registrado formalmente. Desde então, empreender tornou-se tanto profissão quanto paixão.

Mas, por trás dessa trajetória profissional, sempre existiu uma busca interior que muitas vezes precisei calar para priorizar o mundo exterior. Foi somente quando o cansaço me alcançou na forma de burnout que entendi que não podia mais ignorar a necessidade de olhar para dentro. Yoga e meditação não foram apenas escapes, mas verdadeiras reconexões com uma parte de mim que havia sido negligenciada.

Foi nesse espaço de silêncio que descobri o quanto a curiosidade que sempre me guiou podia ser dirigida também para dentro. Formei-me em Hatha Yoga, dentre outras terapias integrativas, e comecei a dividir o que aprendi com outras pessoas, conduzindo práticas e compartilhando reflexões em plataformas como Insight Timer e Aura Health. Ensinar, percebi, é uma das formas mais puras de aprender.

A escrita foi um desdobramento natural desse processo. Sempre acreditei que as palavras possuem a capacidade de transformar não só quem as lê, mas também quem as escreve. Meus livros, No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, são registros de uma caminhada que não se encerra, mas que encontra sentido na partilha. Participar de antologias poéticas também me mostrou a força do coletivo, de somar vozes em algo maior.

Cada curso que fiz, cada desafio que enfrentei, trouxe peças para um mosaico em constante formação. Marketing, design, gestão estratégica – cada aprendizado me preparou para algo que, na época, eu ainda não conseguia nomear. Hoje, entendo que tudo se conecta.

Minha missão não é ensinar verdades absolutas, mas oferecer ferramentas para que cada pessoa possa encontrar suas próprias respostas. Seja através da meditação, da escrita ou de uma simples conversa, acredito que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem fim, mas cheio de significado.

E você, o que tem feito para ouvir as perguntas que habitam em você? Talvez nelas esteja o próximo passo para um novo horizonte.

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Meditação para quem não sabe meditar

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