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Reflexões sobre a pandemia: o que aprendemos e continuamos aprendendo?

Um grupo de pessoas cultiva e cuida de um jardim. Eles estão em um ambiente urbano e o dia está ensolarado.
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Escrito por Giselli Duarte

A pandemia de COVID-19 trouxe lições profundas e inesperadas: a fragilidade da vida, a verdadeira importância das conexões e o poder da empatia. O que realmente aprendemos sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o mundo ao nosso redor? Algumas respostas podem surpreender.

Com a marca de quase cinco anos desde o início da pandemia de COVID-19, somos convidados a refletir sobre as profundas lições que essa experiência coletiva deixou em nossas vidas. As cicatrizes continuam presentes, e as memórias dessa crise nos tocam de maneiras inesperadas. Que aprendizados permanecem conosco à medida que seguimos em frente?

A fragilidade da vida

Um dos ensinamentos mais impactantes da pandemia foi a fragilidade da vida. Nos deparamos com a vulnerabilidade de nossa saúde e a incerteza do futuro. Essa realidade nos lembrou da importância de valorizar cada momento, de expressar amor e gratidão às pessoas que nos cercam. O reconhecimento de que a vida pode mudar em um instante nos encoraja a cultivar relações significativas e a aproveitar as oportunidades de conexão.

Conexões humanas e o valor da comunidade

O isolamento social forçado fez com que muitos de nós sentíssemos a dor da solidão e da desconexão. Em resposta, aprendemos a valorizar ainda mais nossos relacionamentos. As chamadas de vídeo, as mensagens carinhosas e os pequenos gestos de afeto se tornaram essenciais. A pandemia nos ensinou que, mesmo à distância, podemos ser suporte e conforto uns para os outros, reafirmando o poder da empatia e da solidariedade.

Um homem coloca a sua mão sobre a mão de uma senhora de idade mais avançada que segura uma bengala, demonstrando apoio e empatia.
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A importância da empatia

Durante os momentos difíceis, a empatia emergiu como uma habilidade vital. Cada pessoa enfrentou a pandemia de maneira única, lidando com perdas, inseguranças e mudanças drásticas na rotina. Essa diversidade de experiências nos ensinou a ouvir e compreender os outros com mais profundidade. A prática da empatia tornou-se fundamental para navegarmos juntos pelas dificuldades, oferecendo apoio sem julgamentos e sendo uma fonte de conforto.

Cuidando da saúde mental

A pandemia trouxe à tona a importância da saúde mental de forma clara e urgente. O aumento da ansiedade, depressão e estresse foi uma realidade para muitos. O fechamento de atividades, a incerteza econômica e a preocupação com a saúde afetaram o bem-estar emocional de milhares de pessoas. Como resultado, houve uma crescente conscientização sobre a necessidade de cuidar da saúde mental, incentivando conversas sobre terapia, autocuidado e a busca por apoio.

A valorização da natureza

Os períodos de confinamento e restrições de movimentação levaram muitos a redescobrir a natureza. Em meio à agitação e ao estresse, a simplicidade de um passeio ao ar livre ou a contemplação de um pôr do sol se tornaram um bálsamo para a alma. Essa reconexão com o meio ambiente nos lembrou da importância de respeitar e preservar o nosso planeta, entendendo que a saúde da natureza está intrinsecamente ligada ao nosso bem-estar.

Um homem caminha com um cachorro em um parque. O dia está ensolarado e o parque é arborizado.
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Flexibilidade e adaptabilidade

A pandemia testou nossa capacidade de adaptação e flexibilidade. A transição abrupta para o trabalho remoto, a adoção de novas tecnologias e a mudança nas rotinas diárias exigiram que nos tornássemos mais resilientes. Aprendemos a encontrar soluções criativas para os desafios e a aceitar que a mudança é uma constante em nossas vidas, nos preparando para enfrentar futuras adversidades com coragem e resiliência.

Cuidado coletivo e responsabilidade

A crise nos lembrou da importância do cuidado coletivo. A compreensão de que nossas ações individuais afetam a comunidade se tornou fundamental. O uso de máscaras, a vacinação e as medidas de distanciamento social mostraram que, em tempos de crise, somos responsáveis uns pelos outros. Essa lição nos ensinou a agir com solidariedade, comprometendo-nos com o bem-estar coletivo e criando uma rede de apoio que fortalece a todos.

Aprendendo a viver sozinho e a estabelecer limites

Com o isolamento, muitas pessoas que viviam sozinhas aprenderam a conviver consigo mesmas de uma maneira profunda e significativa. Esse período de introspecção permitiu que elas se conhecessem melhor, explorassem seus interesses e desenvolvessem um senso de autonomia que talvez não tivessem cultivado anteriormente. Por outro lado, aqueles que viviam com outras pessoas tiveram a oportunidade de aprender a estabelecer limites saudáveis. Para alguns, isso significou descobrir que suas dinâmicas de convivência não eram ideais e que precisavam reavaliar seus relacionamentos. Infelizmente, essa experiência também levou alguns a perceber que não estavam em um ambiente que os apoiava, o que exigiu coragem para buscar mudanças.

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Conclusão: o caminho à frente

À medida que seguimos em frente, é crucial carregar essas lições conosco. O que vivemos nos moldou e nos transformou, e a capacidade de refletir sobre essas experiências nos oferece a oportunidade de criar um futuro mais consciente e compassivo. Que possamos valorizar as relações, cuidar da saúde mental, agir com empatia e continuar a proteger nosso planeta e uns aos outros.

A pandemia nos ensinou que, apesar das dificuldades, é nas conexões humanas, no cuidado mútuo e na busca por compreensão que encontramos esperança e força. Que essas reflexões nos inspirem a construir um mundo mais acolhedor, solidário e respeitoso, onde possamos apoiar uns aos outros e celebrar a vida em todas as suas nuances.

Sobre o autor

Giselli Duarte

Sempre fui movida pela busca por novos aprendizados.
Minha trajetória percorreu diferentes áreas, desde a carreira corporativa até experiências pouco convencionais, como um curso de DJ. Essa diversidade ampliou minhas perspectivas e me trouxe a compreensão de que cada fase contribui para o trabalho que realizo hoje.

Com espírito empreendedor desde cedo, comecei a trabalhar aos 14 anos como jovem aprendiz e, aos 21, legalizei meu primeiro negócio. Desde então, criei e participei de projetos diversos, sempre unindo consistência e visão estratégica.

Atuei como profissional PJ em projetos para empresas de diferentes setores, incluindo engenharia, startups, agências de comunicação e administração de condomínios, conciliando o empreendedorismo com projetos fixos. Essa experiência trouxe visão prática sobre diferentes modelos de negócios e a capacidade de orientar profissionais em diversos momentos da carreira.

A experiência com o burnout transformou a forma como conduzo minha vida e minha atuação profissional. Encontrei no Yoga e na Meditação o caminho de reconexão, o que me levou à formação em Hatha Yoga e à especialização em terapias naturais.

Compartilho esse conhecimento como colunista no Portal Eu Sem Fronteiras e como instrutora de meditação nas plataformas Insight Timer e Aura Health, onde também atuo como podcaster, oferecendo práticas que ajudam a cultivar presença e equilíbrio.

Como autora, publiquei os livros No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, registrando reflexões e vivências que me conduziram a um olhar mais consciente sobre a vida.

Sou graduada em Marketing, pós-graduada no MBA em Gestão Estratégica de Negócios, com especializações em Design Gráfico e Inteligência Artificial aplicada a Growth Marketing. No momento, estou concluindo duas pós-graduações, uma em Inteligência Emocional e outra em Psicanálise.

Concluí também a Formação de Instrutores de Yoga para Crianças, Jovens e Yoga na Educação, ampliando minha visão sobre o bem-estar em todas as fases da vida.

Hoje, à frente da Terapeutas Digitais, auxilio profissionais da área terapêutica a fortalecerem suas marcas e a se posicionarem no digital de forma consciente e coerente com seus valores. Atuo como mentora de negócios, incentivando e conduzindo profissionais no caminho do empreendedorismo ao longo da minha trajetória. Atualmente, também sou mentora da RME – Rede Mulher Empreendedora, ampliando esse propósito.

Acredito que negócios alinhados com quem somos têm mais impacto e significado. É assim que escolho atuar e é esse o caminho que sigo construindo.

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Meditação para quem não sabe meditar

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