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Livre-se do orgulho e dê adeus a enxaqueca e dor de cabeça!

Mulher com as mãos na cabeça sentindo dor forte
maridav / 123RF
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Em algum momento da sua vida você já teve uma dor de cabeça para a qual tomou um analgésico, comprado na farmácia, sem prescrição médica, com base numa propaganda da TV ou na indicação do próprio farmacêutico. Esse é um comportamento corriqueiro entre a maioria das pessoas, porque todos desejam resolver rapidamente o desconforto da dor e atender aos muitos afazeres cotidianos.

Também é possível que você seja de um grupo de 10% da população mundial que tem uma dor de cabeça muito forte, para a qual o mesmo analgésico não surte o efeito desejado e ela pode estar acompanhada de náusea, tontura, fadiga ou vômito. Ela é conhecida como enxaqueca.

Tanto a dor de cabeça, também chamada de cefaleia, quanto a enxaqueca acomete homens, mulheres e crianças nas mais variadas idades. Saiba mais sobre esse assunto do ponto de vista fisiológico e emocional.

O que é a dor de cabeça?

Todo incômodo localizado na região craniana (têmporas, testa, nuca, parte superior traseira do crânio) é chamado de dor de cabeça ou cefaleia. É um sintoma a ser investigado para evitar que se repita com frequência e pode ser um sinal de alerta para um distúrbio em qualquer parte do organismo, inclusive o cérebro.

Normalmente a dor de cabeça é de intensidade leve a moderada e traz uma sensação de peso ou de pressão. Um analgésico e um período breve de repouso resolvem a questão, embora seja aconselhável consultar um médico.

Mulher sentada em um sofá com as mãos cobrindo o rosto
Ivan Aleksic / Unsplash

O que é a enxaqueca?

A enxaqueca é uma condição cerebral crônica marcada por crises de dor de cabeça pulsante, de média ou forte intensidade, podendo ser associada a náuseas, vômitos, intolerância à luz e aos ruídos. É incapacitante, afetando tanto a vida profissional como pessoal.

Ela acomete mais a população feminina e uma crise pode variar de quatro a 72 horas. Mas quando as crises têm a duração igual ou superior a 15 dias, a enxaqueca é considerada crônica.

Uma particularidade da enxaqueca é que uma crise tem início a partir de um “gatilho”, sendo os mais frequentes:

  • estresse e cansaço;
  • falta de sono ou sono insuficiente;
  • jejum prolongado;
  • variação de temperatura;
  • ambiente com ar-condicionado;
  • consumo de álcool;
  • ciclos hormonais femininos;

Para tratar da enxaqueca é fundamental procurar um médico, pois o uso de analgésico por automedicação agrava o problema e pode torná-lo diário.

Em cerca de um terço dos casos, as crises também são acompanhadas de distúrbios visuais e neurológicos, chamados de auras. Enxaquecas fortes e frequentes podem afetar o bom humor e diminuir a qualidade de vida.

Mulher sentada no chão ao lado da parede com a mão na cabeça
Carolina Heza / Unsplah

Enxaqueca por Cristina Cairo

Segundo Cristina Cairo, bacharel em Psicologia com várias especializações em Medicina Chinesa e Medicina Egípcia, parapsicóloga e autora de diversos livros sobre a linguagem do corpo, a dor de cabeça está relacionada com a autoridade a qual a pessoa é submetida ao longo de sua vida, desde a infância.

A dor de cabeça pode ser, desse ponto de vista, o reflexo de como a pessoa lida com as contrariedades em relação à autoridade exercida sobre ela, podendo se manifestar a partir de algo, alguém ou de um pensamento limitante que ela identifica no ambiente, mesmo inconscientemente.

Segundo Cristina Cairo, as pessoas que sofrem com enxaqueca têm um orgulho muito forte e se protegem para que as pessoas que elas entendem serem autoritárias não invadam as suas vidas ou controlem os seus passos. Elas resistem para preservar seu espaço vital que, outrora, talvez tenha sido invadido ou desrespeitado. Normalmente são pessoas que não relaxam aos prazeres, não conseguindo, conscientemente, aceitar o que de fato não conseguem mudar.

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Há uma relação com a sexualidade, principalmente feminina. Desconsiderando a enxaqueca como argumento para não ter relações sexuais com o parceiro e ao mesmo tempo compreendendo que ele é muito significativo, ela é o reflexo de que a pessoa não está disposta a se despersonalizar e não deseja ter a sua privacidade invadida.

A autora aponta que a fuga que a pessoa obtém quando está com enxaqueca a leva a perder oportunidades. Portanto, se o orgulho estivesse equilibrado, ela poderia ter outra qualidade de vida.

Como se livrar do orgulho e parar de sentir enxaqueca?

Segundo Cristina Cairo, para se livrar do orgulho muito forte e parar de sentir enxaqueca é necessário ressignificar os conceitos e aceitar com gentileza o que não se pode mudar, como uma lição de vida. Saber dizer “não” é tão importante quanto dizer “sim”, pois ambos significam ter domínio sobre a própria vida, representando renúncia e aceitação.

E alerta que é fundamental o autoconhecimento, de forma que cada um identifique como é a sua relação com a autoridade, entre outros aspectos.

Ela aponta a importância de trabalhar a autoestima e buscar ajuda, seja na meditação, de um psicólogo, de um padre, de um guru…, para trazer à consciência os indicadores psicossomáticos que geram a enxaqueca, assim como para se aprender a lidar com as contrariedades.

Sintomas de enxaqueca

Mulher com as duas mãos na cabeça e expressão de dor
AaronAmat / Getty Images Pro / Canva

Para ser diagnosticada com enxaqueca, a pessoa não precisa apresentar todos os sintomas, sendo considerados no mínimo dois entre estes:

  • dor que acomete um dos lados da cabeça (testa e têmporas), podendo migrar para o outro lado ou ser bilateral;
  • maior sensibilidade à luz, aos sons e aos odores (cheiro de alimentos, fumaça, cigarro, perfumes e outros);
  • perda de apetite, enjoo ou vômito, dificuldade de digestão;
  • vertigem, tontura ou sensação de desequilíbrio;
  • irritação, sonolência, cansaço, semelhantes ao estado pré-gripe;
  • compulsão por doces;
  • queda no rendimento laboral e de concentração;
  • bocejos constantes;
  • visão ofuscada;
  • formigamentos;
  • memória fraca.

Como identificar uma crise de enxaqueca?

Muitas pessoas confundem os sintomas de uma dor de cabeça com uma crise de enxaqueca. Sem um estudo aprofundado sobre cada condição, pode ser um pouco difícil de entendê-las, bem como de identificar uma crise de enxaqueca. Então está na hora de se informar!

Em primeiro lugar, com uma dor de cabeça comum, um indivíduo sente dor nos dois lados da cabeça, de intensidade fraca ou moderada. Por outro lado, durante uma crise de enxaqueca, a dor é latejante e intensa, e apenas em um dos lados da cabeça.

Em segundo lugar, a crise de enxaqueca não está necessariamente atrelada à dor de cabeça. Ou seja, é possível passar por esse problema sem sentir dor nesse local, mas apresentando outros sintomas, como dificuldade para enxergar, vômitos, formigamento nas extremidades do corpo e sensibilidade à luz e ao som.

Por fim, uma crise de enxaqueca pode ser resumida como um mal-estar intenso e que geralmente demonstra sintomas por todo o organismo humano. Logo, se a sua dor de cabeça não é só uma dor mediana na cabeça, provavelmente você está passando por uma crise.

Tratamento para enxaqueca

O tratamento medicamentoso da enxaqueca deve ser prescrito por um médico, ou especificamente por um neurologista e ocorre nos eventos de crise, quando são administradas drogas conhecidas por triptanos, de baixa incidência de efeitos colaterais.

Médico e paciente sentados e observando tomografia
Freedomz / Canva

Com o objetivo de antever as crises, entretanto, é possível fazer uma avaliação de quais são os gatilhos desencadeadores da enxaqueca, por meio da observação atenta do paciente. Manter um diário para as crises é uma ferramenta para essa finalidade.

Já considerando que um dos fatores desencadeadores de crises de enxaqueca é o estresse, o tratamento que pode preveni-las inclui meditação, exercícios físicos, atividades de lazer, entre outras.

Uma alimentação adequada, que evite o consumo de alimentos que podem gerar as crises, também é uma forma de tratamento preventivo.

Hidrate-se e faça refeições leves. A água e outros líquidos, como chás e sucos, são benéficos, principalmente se a crise desencadeou eventos de vômito. O jejum pode ser um gatilho para a enxaqueca, portanto deve ser evitado. As refeições leves devem ser as preferidas.

Opções mais naturais e caseiras também ajudam a aliviar os sintomas. Entre elas estão as compressas com gelo, a massagem com óleos essenciais (erva-cidreira, hortelã) nas têmporas, na testa e no pescoço e o consumo de chás.

Considerando, segundo Cristina Cairo, que a enxaqueca está relacionada ao orgulho e à forma de lidar com as contrariedades, um tratamento que pode ser bastante benéfico é buscar apoio em terapias de autoconhecimento, notadamente a psicanálise.

O que é bom para curar enxaqueca?

A enxaqueca em si pode ser controlada em relação à menor ocorrência de crises. Quando estas acontecem, algumas providências podem ser tomadas:

Tome o medicamento prescrito pelo médico assim que os primeiros sintomas surgirem. Quanto mais tempo se demorar para tratar a crise de enxaqueca, mais a dor fica resistente à medicação.

Evite o uso de analgésicos comuns, que além de não serem efetivos, ainda podem tornar a enxaqueca crônica.

Esteja alerta para os sinais de formigamento, irritabilidade, sonolência, dormência, pontos brilhantes ou manchas escuras na visão, pois já indicam uma crise de enxaqueca a caminho. O tratamento pode ser iniciado.

Identifique os “gatilhos” que desencadeiam a sua enxaqueca e tente evitá-los. Caso seja o estresse, opte por uma terapia alternativa e complementar de acupuntura, meditação, homeopatia, etc.

Trate dos sintomas isoladamente, principalmente quando houver sintomas como vômito e náusea. Muitas vezes as pessoas que estão em meio a uma crise e apresentam esse tipo de sintomas acabam recebendo medicação intravenosa no pronto-socorro.

O que comer para aliviar a enxaqueca?

Alimentos que contêm selênio, encontrado nas castanhas, podem ajudar a diminuir o estresse. O triptofano (presente na banana) libera a serotonina e traz a sensação de bem-estar. Os anti-histamínicos, presentes na canela e no gengibre, inibem a produção de prostaglandina, responsável pela sensação de dor.

Canela em casca.
Daria Shevtsova / Pexels

Na fase pré-menstrual, quando, em função dos hormônios, pode incidir uma crise de enxaqueca, consumir alimentos ricos em magnésio (castanha-do-pará) e ômega 3 (salmão) pode auxiliar a controlar as crises.

Evitar alimentos gordurosos, cafeinados e bebidas alcoólicas é um comportamento que colabora para evitar e aliviar a enxaqueca.

Alguns alimentos auxiliam no controle das crises de enxaqueca, como atum, sardinha, amêndoas, amendoim, banana, erva-cidreira, maracujá, arroz, feijão, orégano, cravo, alcachofra e grão-de-bico.

Em contrapartida, alguns alimentos são os desencadeadores das crises de enxaqueca como: adoçantes artificiais, carnes curadas, defumados, embutidos, refrigerantes, café, chá-mate, vinho tinto, destilados em geral, chocolates, queijos duros, frutas cítricas e aditivos alimentares como temperos industrializados.

Truques para aliviar a enxaqueca

Durante uma crise de enxaqueca, pode ser difícil pensar no que fazer para se sentir melhor. Por isso amplie seu repertório com truques para aliviá-la antes que seja necessário:

1) Compressas frias

Aplicar uma compressa fria no local da cabeça que está doendo é uma maneira de aliviar a enxaqueca. É recomendado que você mantenha a compressa por cerca de 20 minutos, para contrair os vasos sanguíneos da região e diminuir o fluxo de sangue na cabeça, reduzindo a dor.

2) Chá de gengibre

O chá de gengibre é útil para combater a dor de cabeça e as náuseas decorrentes da enxaqueca. Para prepará-lo, ferva uma colher de gengibre em pó em 250ml de água filtrada. Dessa maneira, você terá um alívio dos sintomas mais incapacitantes e incômodos desse problema.

3) Um local reservado

Como a sensibilidade à luz e ao som é muito intensificada com a enxaqueca, o ideal é que você vá para um local reservado, escuro e sem barulho. Permaneça lá o tempo que for necessário e com o corpo deitado, se possível. Talvez você não consiga dormir, mas só de estar nesse ambiente já vai se sentir melhor.

4) Massagem na cabeça

Uma massagem na cabeça, feita com a ponta dos dedos em movimentos circulares, pode aliviar a enxaqueca. É importante que você faça isso de forma cuidadosa e tranquila, apenas para estimular a circulação sanguínea nessa região do seu corpo. Além disso, a massagem pode te ajudar a relaxar neste momento difícil.

5) Medicamento adequado

Quanto mais tempo você demorar para tomar o remédio correto para enxaqueca, mais a crise vai durar. E o remédio correto não é um analgésico, mas uma medicação específica, recomendada por um profissional da saúde para esse problema. Portanto, se você já sabe qual remédio deve tomar, tome assim que a enxaqueca começar.

É normal ter enxaqueca todos os dias?

Na maior parte das vezes, a dor de cabeça diária é resultado de uma enxaqueca ou de uma dor de cabeça que se agravou e evoluiu gradativamente de ocasional. Ela é o resultado de uma piora no desequilíbrio neuroquímico, gerador de uma enxaqueca ou de uma cefaleia. A relação é que quanto maior o desequilíbrio, mais frequente a dor se torna.

A qualidade de vida fica comprometida com uma dor de cabeça diária, portanto não sendo normal. É fundamental consultar um médico.

Homem sentado em sofá pressiona as têmporas enquanto segura óculos em uma das mãos. Seu semblante representa o sentimento de dor.
Andrea Piacquadio / Pexels

Há doenças sérias como trombose de seios venosos, tumor cerebral e outras que se manifestam com surgimento de dor de cabeça diária, por isso a automedicação, ainda que se tenha um alívio momentâneo, deve ser evitada. O mais prudente é buscar a opinião de um especialista que poderá solicitar exames para dirimir dúvidas e elaborar um diagnóstico.

Para concluir, eventualmente sentir uma dor de cabeça, após um momento de tensão, uma noite maldormida, uma condição ambiental adversa ou algo semelhante pode ser normal. Entretanto, quando ela se manifesta de forma intensa, muito forte e numa crise, ela deve ser muito investigada e bem tratada, com acompanhamento médico.

Buscar alternativas para ter melhor qualidade de vida e não se deixar levar pelas propagandas de medicamentos podem ser fatores decisivos para preservar a saúde. Lembre-se de que se cuida melhor quem tem a prudência de buscar ajuda médica, sem procrastinação.

Chá para enxaqueca

Um chá por si só pode não resolver a enxaqueca, mas é uma excelente forma natural de complementar o tratamento médico, ajudando a aliviar a dor e trazendo conforto.

O gengibre é uma raiz fácil de ser encontrada e de ser preparada num chá para aliviar a dor provocada pela enxaqueca, também auxiliando no controle das náuseas, outro sintoma que pode surgir durante uma crise.

Gengibre.
Joris Neyt / Canva

Se for gengibre em pó, ele pode diminuir a intensidade da dor em até duas horas, com efeito similar ao sumatriptano, medicamento indicado para o tratamento.

Para fazer o chá de gengibre: coloque para ferver numa panela uma colher (chá) de gengibre em pó e 250 ml de água filtrada. Espere amornar, mexa bem a mistura e beba. Consuma até três vezes ao dia.

Atenção: mulheres grávidas, pessoas com diabetes, hipertensão ou que fazem uso de anticoagulantes devem ter a supervisão médica para consumir gengibre ou qualquer preparação onde ele seja um ingrediente.

Enxaqueca e o ciclo menstrual

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, 30 milhões de pessoas sofrem de enxaqueca no Brasil. Entre elas, 75% são mulheres. Um dos fatores que explica esse fenômeno é a relação da enxaqueca com o ciclo menstrual.

A menstruação é um processo biológico natural que acontece para as pessoas que têm útero. Em uma das fases do ciclo menstrual, na Tensão Pré-Menstrual (TPM), os níveis de estrogênio (um hormônio) no corpo diminuem.

Essa diminuição provoca a dilatação dos vasos sanguíneos, aumentando o fluxo de sangue em todo o corpo, sobretudo na cabeça. Como consequência desse processo, a enxaqueca pode se tornar mais intensa e mais frequente em um período específico do mês.

Como os homens não passam pelo ciclo menstrual e não sofrem com essa variação dos níveis hormonais, eles são menos afetados pela enxaqueca. Afinal, uma mulher que sofre dessa doença pode manifestar uma crise mensalmente, no mínimo.

Terapias alternativas para a enxaqueca

Terapeuta aplicando agulhas de acupuntura nas costas de uma paciente
Darunechka / Getty Images / Canva

O tratamento com remédios não é o preferido de muitas pessoas que sofrem de enxaqueca. Por iss, essas pessoas podem buscar terapias alternativas para essa condição, que trazem resultados satisfatórios na maioria dos casos.

Para Marcio Nattan, neurologista do Hospital das Clínicas da USP, porém, não há comprovação científica de que tais terapias funcionam. Ainda assim, muitos pacientes relatam um alívio dos sintomas, o que pode ser explicado pelo efeito placebo:

“O efeito placebo acontece em diversas formas de tratamento. Só de acreditar, a pessoa pode melhorar. Mas sem um tratamento de alta eficácia, esse efeito não costuma se sustentar, por isso o tratamento farmacológico faz a diferença”.

Por outro lado, para Célia Roesler, vice-coordenadora do Departamento Científico de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia, os tratamentos alternativos também devem ser uma opção:

“Alguns pacientes são refratários aos tratamentos habituais que citamos acima. Quando isso ocorre, revemos todo histórico do paciente, hábitos de vida, indicamos terapia cognitiva comportamental (TCC), técnicas de relaxamento e acupuntura, que tem se mostrado um tratamento alternativo muito eficiente”.

Dessa maneira, concluímos que as terapias alternativas para a enxaqueca podem ser benéficas em muitos casos, sobretudo quando há acompanhamento médico. A acupuntura, por exemplo, controla a dor sem trazer efeitos colaterais para o organismo.

Além disso, a fisioterapeuta e pesquisadora Debora Bevilaqua Grossi recomenda fisioterapia para o tratamento da enxaqueca:

“A fisioterapia pode ajudar no manejo da dor, seja mapeando os mecanismos que deflagram e/ou aumentam a dor ou ensinando ao paciente algumas estratégias para lidar com a dor. Muitas vezes, as crises são acompanhadas de aumento da tensão muscular no pescoço e na face, então a fisioterapia também pode colaborar nesses casos”.

Outra terapia alternativa que auxilia na redução das dores da enxaqueca é a aromaterapia. Sâmia Maluf, especialista nessa técnica, explica que a ação dos óleos essenciais no organismo pode, inclusive, amenizar a sensibilidade à luz, típica dessa condição. No entanto apenas um(a) profissional pode indicar os óleos corretos para cada caso.

A partir das informações apresentadas, observamos que as dores de cabeça e enxaquecas precisam de atenção. Entre as inúmeras formas de tratá-las, você deve, antes de tudo, procurar a opinião confiável de um profissional da saúde. Então, ao menor incômodo, não hesite em procurar ajuda médica. Feito isso, você já pode explorar outros tratamentos para o problema. Cuide-se!

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