A cristaloterapia surgiu há muitos milhares de anos quando o homem começou a perceber que os cristais não eram apenas objetos retirados da natureza com uma beleza ímpar e que poderiam embelezar seus lares. Apesar de serem muito belos, eles faziam algo mais que apenas embelezar os ambientes.
Esses homens do passado perceberam que os cristais emitiam uma “energia” muito especial e que ela poderia ser utilizada para diversos fins, incluindo o de ajudar os seres humanos a se sentirem mais equilibrados.
De lá para cá, ao longo dos anos, esse contato com os cristais foi se aproximando e aos poucos as pessoas foram aprendendo como utilizar de maneira mais completa essa tal “energia” que os antigos sentiam. E assim surgiu a utilização dos cristais como ferramenta de cura, que atualmente é chamada de cristaloterapia. Algumas pessoas também a chamam de Gemoterapia, Litoterapia e Cristalterapia, todas têm a mesma premissa básica: os cristais como ferramenta de cura.
Mais o que especificamente a cristaloterapia faz? Como um cristal pode ajudar alguém a retomar o seu equilíbrio? Existe alguma explicação plausível para a atuação da cristaloterapia? A resposta é sim e é isso que vamos abordar nesse artigo.
Entenda tudo sobre cristais e pedras naturais:
Para compreender como a cristaloterapia atua, precisamos, em primeira instância, compreender como o corpo humano é formado, isto é, entender as diversas constituintes físicas e não físicas do corpo humano. A primeira delas, o corpo físico, todos já conhecem, sendo amplamente estudado pela nossa ciência atual, sendo sua anatomia e sua fisiologia muito bem conhecidas por todos os profissionais de saúde.
A segunda parte do corpo humano que se deve conhecer para entender como os cristais atuam é sua constituição energética, isto é, a parte não visível do corpo humano mais que o permeia e exerce influência muito grande sobre todos os seus aspectos. Essa parte do corpo é constituída de três grandes grupos de estruturas: campos energéticos, chakras e canais condutores de energia, mais conhecidos como meridianos e nadis.
O primeiro grupo, os campos energéticos, são invólucros energéticos que revestem todo o corpo humano e o conjunto deles é conhecido pela maioria das pessoas como aura. A aura é dividida em sete níveis energéticos, cada um com uma frequência vibratória diferente e responsável por manter alguma parte do corpo em equilíbrio. Os nomes destes campos são etérico, emocional, mental (inferior e superior), búdico, ádico e monádico. Esses nomes variam muito segundo cada tradução e cada linha de estudo, mas em essência são todos os mesmos.
Os chakras ainda têm uma grande função não física, que é a de regular diversos aspectos emocionais e mentais que permeiam toda a vida do ser humano. Um exemplo seria a atuação do chakra cardíaco, no centro do peito, que regula diversos aspectos ligados aos sentimentos e, quando nos sentimos muito angustiado, esse chakra deixa de fluir livremente e toda a região do chakra fica deficitária energeticamente, o que inclusive pode enfraquecer a região e gerar um campo mais propício a doenças.
E, por fim, no terceiro grupo, temos os canais de distribuição de energia pelo corpo que são mais conhecidos como meridianos pela medicina chinesa e nadis pelo Ayurveda. Esses canais não são exatamente a mesma coisa, apesar de alguns deles poderem coincidir, porém sua função é muito semelhante. Esses canais permeiam todos os sete níveis energéticos do corpo humano e fazem toda a sua distribuição energética.
Todas as partes citadas acima agem em uníssono e formam um “sistema energético” responsável por equilibrar todo o nosso corpo. Segundo esse ponto de vista, todos os desequilíbrios que sentimos, sejam eles físicos, emocionais ou mentais, têm origem em um desequilíbrio nesse sistema energético que, por algum motivo, deixou de funcionar de maneira equilibrada.
Esses desequilíbrios formam concentrações de energia conhecidas como miasmas que, por sua vez, geram um impedimento do fluxo energético em determinadas partes do corpo. Esse impedimento ou estagnação é a causa do desequilíbrio que sentimos no corpo. É justamente neste ponto que os cristais entram em cena e conseguem reverter esse quadro de desequilíbrio.
Os cristais são estruturas físicas que têm um padrão molecular que se distribui de forma equidistante e simétrica, e isso lhes confere a propriedade de emanar um padrão de vibração perfeito. Esse padrão perfeito de vibração é o que os antigos sentiam como uma “energia boa” e equilibradora, e a maioria de nós também consegue sentir isso dos cristais.
Gostaria de fazer algumas ressalvas finais. A primeira delas é que essa explicação é extremamente simplificada, pois existem diversos níveis e maneiras de atuação dos cristais, porém tentei deixar da maneira mais acessível que consegui.
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E a segunda delas é que gosto de deixar claro que, sempre que alguma enfermidade afetou o corpo físico, ou seja, virou alguma doença no corpo físico, a pessoa deve procurar seu médico ou profissional de saúde de confiança, pois, por mais que a cristaloterapia ajude na recuperação dessas enfermidades, sua principal atuação é no nível energético, evitando o surgimento dessa doenças e auxiliando em sua cura. O nível físico não é o campo de atuação da cristaloterapia e, sendo assim, ela não deve ser uma técnica para tratar doenças já manifestadas no físico. Nestes casos, apenas auxiliamos no processo de cura e na diminuição de eventuais efeitos colaterais de tratamentos mais severos.
Abraços e até o próximo artigo!