Linguagem do Corpo Saúde Integral

Os efeitos dos alimentos na sua vida

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Como todos sabem, são chamadas de alimentos todas as substâncias ingeridas pelos seres vivos a fim de garantir energia para a realização de nossas atividades diárias, como crescimento, movimento e reprodução.

Para as pessoas que estão em meio a uma dieta, mas não conseguem atingir o resultado desejado, é sempre bom estar atento ao seu bem-estar emocional.

Cristina Cairo afirma em seu livro que estar de bem com a vida garante a ingestão de alimentos mais leves e sem esforço.
Cristina Cairo afirma em seu livro que crianças febris são reflexos da raiva da mãe contra alguém. Além disso, é necessário observar a personalidade e o comportamento da família que rodeia a criança.

Alimentação segundo Cristina Cairo

A preocupação de muitas pessoas com a alimentação correta as fazem escravas de dietas e hábitos alimentares. Há aquelas que não se dão conta do que comem e muito menos percebem o quanto comem.

A alimentação sempre esteve associada ao aumento do peso corporal e à obesidade, por isso muitas pessoas acreditam que se diminuir a comida, acabarão emagrecendo. Realmente, o correto é comer pouco, mas o mais importante é saber que comer ou deixar de comer não significa saúde ou beleza.

Compreenda que a alimentação está diretamente ligada ao nosso estado emocional e isso explica porque muitas pessoas não alcançam bons resultados ao se submeterem a determinadas dietas ou regimes que, às vezes, não conseguem dar continuidade em razão da ansiedade que as levam a “roubar”, disfarçadamente, aquele petisco, como se esse gesto passasse despercebido pelo seu próprio corpo.

O nosso mundo externo é reflexo daquilo que pensamos e, portanto, nos identificamos com certas cores, pessoas, números e, até, com alimentos, quando estes são semelhantes à nossa energia interna. Por exemplo, se saímos de casa com uma roupa de cor verde, é porque nesse dia estaremos mais receptivos e simpáticos.

Se nos vestirmos com a cor vermelha, isso simboliza que estamos lutando por algo com garra e paixão. Então, qualquer cor que você venha a utilizar significará que o seu estado de espírito, naquele dia, se identificou com uma cor representativa.

Em se tratando de números, uma pessoa que é atraída, de alguma forma, para um determinado número, está apenas se identificando com sua simbologia.

Segundo a Numerologia, se você gosta do número 1, isso significa que você tende a ser independente, líder, possessivo, etc.

Se se identifica com o número 2, revela ser uma pessoa pacificadora, mediadora, algumas vezes insegura e vítima de mexericos.

O número 3, por exemplo, mostra que a pessoa é tímida, ou tagarela, sensível artisticamente, sonhadora, perde a concentração com facilidade e raramente conclui algo que começa a fazer.

E assim todos os números mostram um estado atual ou permanente de uma personalidade.

O mesmo ocorre com relação aos alimentos: é através dos nossos sentidos (visão, olfato, tato e paladar) que nos sentimos atraídos para ingerir determinados produtos, conforme nossa identificação emocional. Por exemplo, pessoas que têm especial prazer por temperos fortes como a pimenta, o sal, o vinagre e outros condimentos, isso indica um temperamento teimoso, orgulhoso, que dificilmente aceita os problemas calmamente. Aliás, irritam-se profundamente quando estes aparecem. Esforçam-se em mostrar tolerância, mas acabam descontrolando-se, partindo para o desabafo verbal, gerando situações de conflito. São guerreiros na vida e por isso esquecem-se de que o mundo é reflexo do nosso comportamento e isso as mantém em constante atrito com outras pessoas, acusando-as de injustas.

A atração por alimentos gordurosos revela a pessoa hipersensível, que se magoa com facilidade, sente-se desprotegida, coloca-se, constantemente, em posição de vítima, alimenta sentimentos de vingança, não sabe perdoar sinceramente e é por demais insegura para buscar seus ideais sozinha.

Todo alimento justifica uma personalidade ou um estado emocional.
Os alimentos possuem personalidade, assim como duas pessoas se atraem ou se repelem pela identificação ou oposição.

Ocorre exatamente o mesmo nos reinos animal, vegetal e mineral.


Portanto, para se juntar a fome com a vontade de comer, procure identificar, através do que você come, o tipo de sofrimento de sua alma e tente corrigir esse desequilíbrio.

Quando retornamos à nossa paz interna e transformamos, positivamente, nossos pensamentos, palavras e ações, instantaneamente paramos de nos sentir atraídos por alimentos ou bebidas de sabor forte ou picante e passamos a ver o alimento de forma amistosa e desapegada.

Quanto mais suaves e brandos forem os nossos pensamentos e  comportamento, mais leves serão nossos desejos para com determinados tipos de alimentos ou bebidas.

É um erro iniciar um regime, ou dieta, sem antes conhecer a simbologia dos alimentos, porque muitas vezes a pessoa, por ignorar ou desprezar esse detalhe, acaba cometendo uma violência contra si mesma ao obrigar-se a comer o que não gosta, ou frustrando-se por não poder comer o que gosta, porque precisa emagrecer, diminuir o colesterol ou engordar.

Familiarizando-se com esse conhecimento, você perceberá que ao buscar o equilíbrio emocional e racional através de terapias, meditação, relaxamento, autoconhecimento e outros tratamentos alternativos de reequilíbrio energético do corpo e do psíquico, naturalmente a apetência se transformará e não existirá o sofrimento de ter de deixar de comer o que gosta.

Sou vegetariana desde minha adolescência, isso porque nunca consegui considerar o animal como alimento para o homem. Sempre tive muito amor e um carinho especial para com esses seres e, ao saber que eles são abatidos para alimentar os seres humanos, penso no quanto as pessoas precisam meditar e sentir o que estão fazendo com a natureza.

Sabemos perfeitamente que a própria natureza cuida do equilíbrio ecológico, o que desmente o homem que interfere no meio ambiente e procura justificar-se afirmando que “é necessária a matança porque é assim que funciona”. Durante muito tempo fui submetida a violenta pressão vinda de médicos, familiares e amigos sugerindo que eu deveria comer carne “porque o organismo necessita de proteína”, mas minha determinação em nunca mais voltar a comer carne era tão sincera que não conseguia me imaginar praticando esse ato novamente. Recentemente, fiz todos os exames de sangue solicitados pelos médicos e os resultados os surpreenderam: meu controle proteico é equilibrado e minha saúde, perfeita.

O que estou pretendendo dizer com essas revelações pessoais é que o nosso organismo já fabrica, naturalmente, todas as substâncias necessárias para uma vida saudável, a partir de uma conveniente combinação alimentar com frutas, legumes, cereais, verduras, raízes, líquidos, grãos, soja, ervas, ovos não-galados e outros condimentos e quanto mais trabalharmos nosso interior, menos precisaremos até mesmo desses alimentos.

De qualquer forma, a terra é fértil em complementos para suprir as necessidades do nosso organismo, sem que seja necessário o sacrifício de animais “para nos alimentar”.

Há pouco li na revista Superinteressante (dezembro de 2000) uma reportagem assinada por George Guimarães sobre um nutricionista vegetariano comprovando que é desnecessário o consumo de carne para adquirir proteínas. Portanto, transcrevo um pequeno trecho dessa matéria:

“Como nutricionista, e apoiado por vasta literatura científica, posso dizer que o único produto animal essencial à nutrição é o leite – que deve ser o da própria espécie e ingerido apenas durante o período de amamentação. Depois dessa fase, os alimentos de origem vegetal são capazes de suprir todas as necessidades nutricionais de qualquer pessoa. E com vantagens, por se tratar de uma dieta isenta de colesterol e rica em fibras, vitaminas e minerais. Para aqueles que acreditam que os alimentos de origem animal são necessários para suprir as necessidades de proteína, ferro e cálcio, recomendo um estudo mais aprofundado. É muito fácil desenhar uma dieta vegan com 200% das recomendações de ferro, 150% de proteína e 100% de cálcio. É preciso que o debate seja informado pela literatura científica e não por campanhas publicitárias pagas pela indústria da carne e do leite”.

Não é minha intenção fazer a apologia do vegetarianismo, mesmo porque somos atraídos pelo alimento que combina com nosso interior ou com nossa personalidade.

Entretanto, muitos tentam adotar o vegetarianismo até por motivos espirituais, estéticos ou de saúde, mas com frequência não resistem ao cheirinho da carne bem temperada, não é verdade?

De repente, lá está o “vegetariano” dando uma lambiscada num pedacinho de linguiça, ou numa picanha, para matar a vontade, mas logo retorna ao seu pseudo- vegetarianismo, como se esse ato passageiro não fosse afetar seu objetivo principal.

A saúde do corpo não está relacionada ao controle sobre a ingestão dos alimentos, nem na sua quantidade ou qualidade.

Ela está ligada, primeiramente, ao emocional. De nada adianta alimentar-se bem se seu cérebro estiver se consumindo com preocupações, o que poderá acarretar-lhe sérios distúrbios estomacais e em outras partes de seu organismo.

Nós necessitamos também do oxigênio, do alimento e da água, mas esses elementos só serão absorvidos corretamente pelo organismo através do equilíbrio psíquico, responsável pelo processamento de tudo que entra ou sai de nosso corpo.

Enquanto resistirmos à prática do autoconhecimento, jamais entenderemos por que certos alimentos fazem bem à saúde de uns e mal para a saúde de outros, ou por que a mesma dieta seguida por um grupo de pessoas apresenta resultados positivos apenas para alguns e não para outros.

Mais adiante você terá noção de alguns alimentos e seus respectivos significados psicológicos em relação ao homem e, assim, aprender a se conhecer melhor. É a oportunidade que você terá para fazer mudanças comportamentais, melhorando sua qualidade de vida. Afinal, seu ambiente, seus alimentos, suas roupas, seus móveis, seu carro e tudo o mais que o rodeia, não passam de projeções de sua própria conduta.

Não importa o nível social do indivíduo para se alimentar, porque pela lei de causa e efeito, atraímos para nós o que causamos, de alguma forma, com o nosso modo de viver e pensar. Tanto a falta quanto a abundância de alimentos ocorre pelas mesmas vibrações de quem a atrai, pois o que é semelhante no Universo tende a se aproximar pela identificação.

O que estou querendo dizer com isso é que muitos atribuem a falta de alimentos saudáveis em suas casas à sua situação financeira precária, sem se darem conta de que o alimento que lhes chega às mãos ocorre na razão direta daquilo que sua personalidade precisa.

Não se deve julgar apenas o alimento como responsável pelas doenças ou pela saúde de alguém, pois nosso emocional seleciona, constantemente, através da vibração inconsciente dos semelhantes, o alimento adequado, identificado com o corpo emocional e não com o que o corpo físico necessita.

A preocupação exagerada com o que comer desequilibra o instinto natural de atração dos alimentos e nos leva a cometer erros na nutrição. Se quisermos mudar isso, precisamos, antes, modificar nosso modo de pensar.

Quando estamos de bem com a vida comemos pouco e, naturalmente, alimentos mais leves, como reflexo desse equilíbrio.

Na realidade em nossa mesa só estão os alimentos que combinam conosco e não exatamente os que achamos serem os corretos para a saúde. Nós somos o nosso próprio alimento, pois quanto mais nossos pensamentos, palavras e comportamento se mostrarem alegres e positivos, mais os alimentos nos surpreenderão e aquele “desejo louco” de comer doces ou temperos picantes desaparecerá como resultado de um estado emocional manso, satisfeito com a vida e feliz pelo simples fato de existir.

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